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Uma Mulher

No sonho de fazer cinema a melhor estréia

Uma programação tranqüila, com apenas uma estréia importante - SONHO SEM FIM, o belo filme de Lauro Escorel, amanhã nos cines Lido I e Ritz. No mais, são as continuações e reprises, embora, substituições de última hora continuem a acontecer. Por exemplo, no Groff estava previsto o retorno de "O Encouraçado Potenkim", clássico de Sergei Eiseintein, mas, na última hora, o que voltou foi o emocionante e belo "A Mulher Ao Lado", de François Truffaut, com Fanny Ardat - que, nestas alturas já deve estar no Hotel Nacional, participando, mais uma vez do III FestRio.

Apenas uma estréia numa semana de muitos filmes

Apenas uma estréia nesta semana, mas nem por isto a programação deixa de estar atraente. Além dos muitos bons filmes em cartaz há também reprises indispensáveis, especialmente "Era Uma Vez na América", de Sérgio Leone (Cine Luz, 14 e 20 horas) - integrada à trilogia "Era Uma Vez a Aventura", desta vez um grande painel americano. A propósito, o jornalista Roberto Salomão, chefe-de-reportagem de O Estado, faz uma apreciação a respeito nesta mesma página.

Uma fascinante mulher no filme despercebido

"Uma Mulher no Espelho" é daqueles filmes-surpresa, que são lançados em Curitiba inesperadamente, sem qualquer referência maior e que se constituem em revelações fascinantes a quem busca um cinema de valores. Assim como "Quarteto Basileus" e "Encontro de Amor em Veneza", também modestas (e desconhecidas) producões italianas entraram nas relações dos melhores lançamentos de 1984 e 1985, respectivamente, para nós este "Una Donna Allo Specchio" tem condições para figurar entre os destaques do ano.

Violência, gay & Mônica, as estréias desta semana

Apenas 4 estréias - e uma delas em horários especiais, destinada a permanecer 90 dias em cartaz: "Mônica e a Sereia do Rio" (Cine Plaza, sábados e domingos, 10,11,12 e 13 horas). Há um filme de Ozualdo Candeias, um dos mais criativos cineastas brasileiros - e que se encontra em Curitiba, a convite da Cinemateca, dando um curso prático de produção cinematográfica (paralelo à retrospectiva de sua obra): "A Opção" (Cine Groff, desde ontem).

Lelouch, a ternura que faz o cinema reencontrar as imagens

Claude Lelouch sempre teve os olhos colocados no futuro. Em um de seus mais autobiográficos filmes "Toda uma Vida" (Toute une vie, 1972), uma história que se alongava por várias gerações - como, 10 anos depois, repetiria em "Retratos da Vida" (um dos filmes de maior bilheteria no Brasil nos últimos 5 anos), a história começava no início do século e propunha, ao final, uma continuação até o ano 2.000. Portanto, da útlima coisa que Lelouch iria falar seria sobre a morte do cinema.

"Toda Uma Vida", o melhor programa

A reprise de um filme de 1974, já visto em diferentes ocasiões em várias salas, se constitui na mais interessante programação desta semana sem estréias importantes. "Toda Uma Vida", que Claude Lelouch realizou há 12 anos passados foi, de certa forma, o ponto de partida para uma nova fase em sua carreira: um cinema panorâmico, com ações múltiplas desenvolvidas ao longo de várias décadas. Uma fórmula que Lelouch desenvolveria ainda mais em "Retratos da Vida" (Les Uns et Les Autres), de 1980 - seu maior êxito de bilheteria - e que só em Curitiba ficou seis meses em cartaz no Cinema I.

A opinião dos especialistas

ARAMIS MILLARCH, 42 anos, jornalista: crítico de música e cinema de OESTADO DO PARANÁ e revista QUEM. 1. CABRA MARCADO PAR MORRER, Brasil, 1984, de Eduardo Coutinho. 2. DE VENEZA COM AMOR (Dimenticare Venezia), Italia, 1983, de Franco Brusattí. 3. A ROSA PÚRPURA DO CAIRO (The Purple Rose Of Cairo), EUA, 1985, de Woody Allen. 4. UM HOMEM, UMA MULHER, UMA NOITE (Clair de Femme), França, 1979, de Costa Gravas. 5. O BAILE ( Le Bal) França/Argélia, 1984, de Etorre Scola. 6. UM CASO MUITO SÉRIO (No Small Affair), EUA, 1984, de Jerry Schatzberg.

A noite dos desesperados

Ao redor da vida do homem há certas caixas de vidro dentro das quais, como em jaula se ouve palpitar um bicho (João Cabral de Melo Neto)

OS CAMPEÕES DA CRÍTICA

1. A ROSA PÚPURA DO CAIRO, EUA, 1985, de Woody Allen (92pontos) 2.PARIS- TEXAS, EUA, 1984, Win Wenders(69 pontos) 3. DE VENEZA COM AMOR,Ttália,1983, de FRANCO BRUSSAATI (65 pontos) 4.O BAILE,Itália, 1983, de Ettore Scola (62 pontos) 5. ASAS DE LIBERDADE, EUA, 1985, de Alan Parker(46 pontos) 6. CABRA MARCADO PARA MORRER,Brassil, 1984, de Eduardo Coutinho (43 pontos) 7. AMADEUS, EUA, de Milos Forman (39 pontos Carmen, Espanha, 1983, de Carlos Saura (39 pontos) 8. ERENDINA, França- Colômbia, 1983, de Rui Guerra (38 pontos)

Uma festa atrapalhada na guerra de estrelas

A atriz curitibana, Malu Maeder esperava, por certo, que ao ser escolhida, para dividir com o ator Denis Carvalho as funções de mestre de cerimônias do encerramento do FestRio, teria chances de ganhar maior promoção a sua carreira. O tiro saiu pela culatra a pobre starlet acabou vivendo momentos de aflição, numa festa que parecia ter direção de Renato Aragão, tanto foram as trapalhadas da noite.
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