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A tradução em questão

Questiona-se muito o trabalho do tradutor no Brasil. Citando-se a expressão italiana - tradutore traditori - que acusa aos profissionais que possibilitam milhões de leitores que não tem acesso às edições originais conhecer desde os clássicos até os mais supérfluos best-sellers. Culpados ou inocentes, os tradutores também amargam muitas queixas: um trabalho raramente valorizado, mau gosto enquanto o edito (e o autor) lucram com a s reedições, eles ficam apenas com o fixo pré-estabelecido. Obviamente, hoje as coisas mudaram e os tradutores já participam também dos resultados das reedições.

A retrospectiva Ackeren

Com "Ivan, O Terrível - segunda parte", que Serguei M. Eisenstein (1898-1948) levou três anos para concluir (1945/48) e que sofreu a censura de Stalin, no período em que o diretor de "o Encouraçado Potenkim" já enfrentava problemas com a ditadura comunista, encerra-se a retrospectiva Eisenstein. Na cinemateca do Museu Guido Viaro, em duas sessões - 15 e 20h30min - oportunidade de se conhecer este momento clássico do cinema mundial, segunda parte de uma triologia que o autor não pôde concluir.

Em "Retratos da Vida" o virtuosismo de Lelouch

A reprise mais aguardada dos últimos tempos: "Retratos da Vida", desde quinta-feira, em 3 sessões no Cinema I (14, 17h15min 20h30min). Exibido apenas uma semana no Cine Itália, em princípios do ano passado. "Les Uns Et Les Autres" reunia condições de permanecer semanas em cartaz, mas, inesperadamente, a cópia foi devolvida ao Rio. Só agora, a Columbia Pictures o relança, espera-se para uma programação mais extensa. xxx

O amor & a vida na ótica de Truffaut

Alguns críticos costumam dizer que os grandes cineastas - como Fellini, Resnais ou Bergman - muitas vezes parecem estar sempre (re)fazendo o mesmo filme. A esta relação pode-se acrescentar François Truffaut, hoje aos 48 anos e, sem margem maior de discussão, talvez o mais regular e sólido de toda a chamada geração "nouvelle vague". Embora ao longo de sua filmografia de longas-metragens, a partir de 1959, tenha freqüentado diferentes gêneros, o que mais tem caracterizado sua obra é o otimismo, a contemplação dos sentimentos humanos, os encontros e desencontros.

Cinema

Mais uma semana em que o cinema cede espaço para o teatro. Ou seja a programação oferecida é tão desinteressante que crescem as chances do público prestigiar espetáculos como o vigoroso "Patética", peça que teve uma longa via-crucis para ser liberada pela Censura - em cartaz desde ontem no pequeno auditório do Guaíra, ou, para quem gosta de poesia, aplaudir Ione Prado, Alberto Centurião e Tarcísio José em "Poemas da Meia Noite", no Teatro de Bolso, na Praça Rui Barbosa. Ou, a partir de hoje, no Paiol ver o som mineiro de "^o Borges, já com dois elepes editados pela Odeon.

Das reedições a música das novelas a música das imagens tem seu público

Um sólido pacote de trilhas sonoras de filmes, telenovelas e até teatro e "shows", está sendo colocado nas lojas, provando que apesar de afirmações de alguns executivos fonográficos, de que este gênero - válido, antes de tudo como documentação e que tem colecionadores fiéis, pode ser rentável. Há alguns anos, ainda quando na direção de projetos especiais da Polygram, Maurício Quadrio além de ter provado as possibilidades da área clássica e jazzística, editou também a coleção de 10 álbuns duplos intitulada "Hollywood Story", com as sound-tracks dos melhores musicais da MGM.

César, o prêmio aos melhores da França

a festa do Oscars é a mais noticiada em todo o mundo. Afinal, a promoção cinqüentenária da academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood já tem hoje um << merchandising >> que a faz significar muito em termos de bilheteria para os filmes indicados. Mas existem outras premiações importantes - tanto ou mais do que a estatueta dourada que em cada abril é entregue na festa que se realiza no Pavilhão Dorothy Chandler, em Los Angeles. Uma delas é o << Cesar >> , criado em 1975 na França par premiar os melhores atores e técnicos do cinema.

Sinfonia dos bóias-frias em imagens inesquecíveis

Muitas vezes um filme impressiona visualmente, pela fotografia perfeita, cenofrafia cuidada, excelente guarda-roupa, mas não resiste uma análise mais profunda. Pecado de que é acusado - ou era, até há pouco - o francês Claude Lelouch, 43 anos, que pelo perfeccionismo da fotografia ganhou os mais importantes prêmios com << Um Homem, Uma Mulher >> (66) - em Cannes e o Oscar, mas que não resistiu a uma análise mais profunda. Outros exemplos poderiam ser lembrados, mas não é o que importa.

Psicose III e O Homem da Capa Preta, nas estréias da semana

Há dois anos, quando veio ao Brasil para promover a estréia de "Psicose II", o ator Anthony Perkins assim respondia a nossa última pergunta, durante uma entrevista especial para O Estado do Paraná, no Rio Palace: - E agora, Mr. Perkins, quais os planos futuros? Pensa em voltar, mais tarde, a um "Psicose III"! - Meu plano imediato é descansar numa praia com minha esposa e filhos. Não sei qual será o próximo filme. Mas uma coisa eu lhe garanto: não haverá, pelo menos comigo, "Psicose III".
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