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Robert Altman

Apenas uma estréia numa semana de muitos filmes

Apenas uma estréia nesta semana, mas nem por isto a programação deixa de estar atraente. Além dos muitos bons filmes em cartaz há também reprises indispensáveis, especialmente "Era Uma Vez na América", de Sérgio Leone (Cine Luz, 14 e 20 horas) - integrada à trilogia "Era Uma Vez a Aventura", desta vez um grande painel americano. A propósito, o jornalista Roberto Salomão, chefe-de-reportagem de O Estado, faz uma apreciação a respeito nesta mesma página.

As ternas imagens da ingênua Maria

Ao contrário de Andrei Tarkovsky, o premiado diretor de "O Sacrifício" (Palma de Ouro, Cannes-86; breve lançamento em Curitiba e já à disposição em vídeo), Andrei Konchalovsky não chega a ser um cineasta russo dissidente. Tarkovsky, diretor de filmes tão notáveis como herméticos ("Solaris", "Andre Ralov") morreu praticamente no exílio, em Paris, a 29 de dezembro último. Konchalovsky vive nos Estados Unidos, tendo encontrado nos mais ativos produtores desta década - Menahem Golan e Yoram Globus - condições de realizar filmes de grandes orçamentos.

No campo de batalha

O fazendeiro Wilson Baggio, presidente do Sindicato Rural de Cornélio Procópio, pelo visto é um homem com muito tempo livre. Só isto para justificar sua preocupação em telegrafar ao ministro da Justiça, Fernando Lyra e ao presidente da CNBB, d.

A opinião dos especialistas

ARAMIS MILLARCH, 42 anos, jornalista: crítico de música e cinema de OESTADO DO PARANÁ e revista QUEM. 1. CABRA MARCADO PAR MORRER, Brasil, 1984, de Eduardo Coutinho. 2. DE VENEZA COM AMOR (Dimenticare Venezia), Italia, 1983, de Franco Brusattí. 3. A ROSA PÚRPURA DO CAIRO (The Purple Rose Of Cairo), EUA, 1985, de Woody Allen. 4. UM HOMEM, UMA MULHER, UMA NOITE (Clair de Femme), França, 1979, de Costa Gravas. 5. O BAILE ( Le Bal) França/Argélia, 1984, de Etorre Scola. 6. UM CASO MUITO SÉRIO (No Small Affair), EUA, 1984, de Jerry Schatzberg.

O dia em que Richa proibiu James de entrar no Palácio

"James Dean foi para o cinema o que J.D. Salinger foi para a literatura, Jules Feifler para o cartum e Jim Morrison para o rock. Hesitante, falando para dentro e engolindo pelo menos duas consoantes por palavra, ele deu a voz a toda uma geração que, mesmo que tivesse o que dizer, não saberia como. Só sabia que o mundo pertencia aos adultos e que isso não era legal". (Ruy Castro, "Folha de S. Paulo ", 27/01/1984). xxx Curitiba, 12 de julho de 1957:

"Cabra" como opção do sexo explícito

Após um verão de vacas magérrimas, em termos de opções culturais, a programação começa a melhorar. No Teatro Guaíra, na próxima semana, a estréia daquela que é, em nossa opinião, a melhor montagem feita no Brasil nos últimos anos: "Feliz Ano Velho", do livro-depoimento de Marcelo Paiva (já em 44ª edição pela Brasiliense).

Os bons filmes que nunca serão vistos

O lançamento comercial de "O Rei da Vela" (Cine Groff, 15, 18 e 21 horas, a partir de hoje) não deixa, sem dúvida, de ser um importante evento para o cinema brasileiro independente. Afinal, o filme, que será visto em sessões normais, levou nada menos que 13 anos para ser concluído e, embora finalizado desde 1982, tendo sido inclusive, premiado no festival de Gramado, no ano passado, permanece inédito para o público.

Admirável mundo de Garp

<< O Mundo Segundo Garp >> tem uma grande estória. E tem também a grandeza de uma estória muito bem contada. Assim como, há 12 anos, havia feito com o romance de Kurt Vonnegut Jr., << Matadouro 5 >> (Slaughterhouse 5) George Roy Hill redimensionou os personagens e a linguagem de << The Wolrd According Garp >> , best-seller de John Irving, um dos mais bem sucedidos escritores americanos da nova geração (seu novo livro, << Hotel New-Hampshire >> , também acaba de ser filmado), com resultado explêndido.

O quinteto da morte no gelado mundo do amanhã

Para se entender (e valorizar) devidamente "Quinteto" (Cine Lido, hoje último dia em exibição) convém fazer um retrospecto na carreira de seu diretor - Robert Altman, para sentir quão competente é este arguto cineasta americano, sempre rejuvenescendo a cada novo filme - com uma extraordinária vitalidade - o que o faz ser um dos mais marcantes realizadores da chamada geração surgida nos anos 60.

Um ator de muito luxo.

"Gigolô Americano", em exibição no Cine Astor, desde quinta-feira, não é só um filme audacioso em sua temática - a exploração do homossexualismo masculino, nos círculos luxuosos de Los Angeles - como vem consagrar um novo ator - Richard Gere, 30 anos, 13 de carreira e tido como 0 "sex symbol " masculino desta década. Após uma pequena ponta em "À Procura de Mr. Goodbar" (Looking For Mr. Goodbar, 77, de Richard Brooks) Gere era alçado ao principal papel em "Cinzas no Paraíso" (Days of Heaven, 78, de Terence Malick) Já exibido duas vezes, este ano, em Curitiba.
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