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A grande noite da Curitiba dos anos 60

No patamar da escadaria que conduzia à Marrocos, no primeiro andar do sobrado na Rua Marechal Deodoro, n.º 5, esquina com a Praça Zacarias, o então jovem jornalista Enock de Lima Pereira cumprimenta afetivamente o velho porteiro e diz: - "Cachimbo", amigo! Gostaria um dia, de ter a verve de Rubem Braga para lhe dedicar a crônica que você merece.

No cimento da memória, a lembrança dos stars que passaram por Curitiba

Nas últimas três sessões do Cine Vitória, às 14, 17 e 20h30, em 28 de janeiro de 1987, as bilheteiras Reny Terezinha e Leonilda de Jesus venderam pouco mais de 100 ingressos para os espectadores que foram assistir à reprise de "Gandhi" (Gandhi, 1982, de Richard Attenborough), com tickets recolhidos na entrada pelos porteiros Manoel Pereira Santos e Silvio Cordeiro. Wilson Antônio, então o gerente da casa (hoje está no Cine Bristol), ouvia de Zito Alves histórias da inauguração do prédio, há 28 anos passados.

Marrocos, Moulin Rouge, Cadiz, Manhattan, os doces endereços!

A edição de "A Grande Noite"- futuro lançamento da coleção "Leite quente" - poderia incluir um nostálgico mapa da memória boêmia da Curitiba dos anos 50 e 60.

A lírica enxuta de Luci e o schoolar Hélio Puglielli

Um curriculum invejável. Aos 27 anos, a curitibana Luci Collin já fez tudo que era possível a uma jovem intelectualmente ansiosa - e dentro dos padrões de bom comportamento - realizar. Formada em música pela EMBAP (1985), Português-Inglês pela UFPR (1989), um curso de percussão completado no ano passado, faz atualmente pós-graduação em Língua Inglesa, já morou nos Estados Unidos, freqüentando cursos no Wright State University, em Ohio, há quatro anos e seu inglês é tão bom que lhe valeu o certificado da Universidade de Cambridge.

Nativismo, hoje um mercado em expansão

Há menos de uma década - quando aqui, pioneiramente, publicamos uma série de reportagens sobre o boom nativista gaúcho, no Paraná praticamente inexistiam festivais e eventos artísticos regulares. Embora já houvesse mais de 50 dos duzentos e poucos CTGs, que hoje se espalham por todo o Estado, suas promoções se restringiam a âmbitos locais - inclusive sem repercussão maior.

A noite em que João Gilberto cantou em Curitiba

Foi num domingo. E lá se vão 28 anos, mas parece que foi ontem. A Bossa Nova ainda era vista com restrições. Mesmo pessoas que gostavam da música brasileira como João Féder, então secretário de redação da vibrante "Tribuna do Paraná", ex-discotecário da Rádio Guairacá e hoje conselheiro do Tribunal de Contas, não entendia bem o canto aparentemente desafinado do nome maior da Bossa Nova - o baiano João Gilberto. Nara Leão, então, nem pensar.

Afinal, a biografia autorizada de Greta

Se o saudoso Ernani Gomes Corrêa (Curitiba, 19/4/1913 - 15/2/1981) estivesse vivo e escrevendo a sua "Roda Gigante" na TRIBUNA DO PARANÁ, que ele manteve desde o número um até três dias antes de sua morte, por certo que dedicaria no mínimo duas colunas a um livro que acaba de chegar as livrarias: "A Divina Garbo", de Frederic Sands e Sven Broman (Editora Nórdica, 200 páginas, 890,00).

Fundo de cinema, a lei que o município está sabotando

Há exatamente cinco anos - 13 de agosto de 1985 - o então presidente da Câmara de Curitiba, Horácio Rodrigues, assinava o documento pela qual era aprovada a lei nº 6.692/85, instituindo o Fundo Municipal de Cinema e dava outras providências.

Os separatistas do Iguaçu e o país com que sonha Tramujas

Ao contrário de Ildo Marx, outro gaúcho separatista, Sérgio Alves de Oliveira, defendia há três anos a criação de uma República Sulina - "Independência do Sul" (Martins Livreiro Editor, 80 páginas, 1988) na qual incluía também o Paraná. Marx preferiu ficar apenas com parte de Santa Catarina e Rio Grande do Sul, ignorando totalmente o Paraná - apesar da forte presença migratória gaúcha nas regiões Oeste e Sudoeste.

David Carneiro, o que construiu o Cine Ópera

Nos necrológicos que a morte do professor David Carneiro, 86 anos - que havia completado a 29 de março, mereceu nas edições dominicais da imprensa, um aspecto foi esquecido: o seu lado de empresário cinematográfico e também cinéfilo, paixão que o fez sempre ser um dos mais regulares espectadores - e que só interrompeu devido a idade e às sucessivas enfermidades que sofreu.
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