Login do usuário

Aramis
Conteúdo sindicalizado RSS Tribuna do Paraná

Tribuna do Paraná

Lerner faz a promessa oficial: Fundo de Cinema funciona em 90

A promessa é oficial, sacramentada em resposta oficial ao requerimento do vereador Mário Celso, formulado em 3 de agosto: a partir de janeiro de 1990, o prefeito Jaime Lerner promete que vai cumprir a Lei nº 6.692/85, que instituiu o Fundo Municipal de Cinema.

Lembranças do sambista

Terça-feira, 2 de maio, Ataulfo Alves (de Souza) completaria 80 anos. Morreu há 20 - exatamente no dia 20 de abril de 1969. Como a produtora Aretuza Garibaldi, da Sigla/Som Livre, conseguiu aprontar a tempo o álbum "Leve meu sonho...", no qual diferentes intérpretes gravaram as músicas mais conhecidas do compositor mineiro (de Miraí, na zona da Mata), a efeméride está sendo devidamente registrada. Na semana passada, por motivo dos 20 anos de sua morte, já escrevemos a respeito - e hoje completamos a homenagem.

Nativismo nas araucárias, tchê!

Mesmo antes de ser lançado - o que só acontecerá no próximo dia 12, "Passe a Cuia, Tchê!" do promotor e estudioso de folclores Arthur Tramujas Neto (volume 2 da série "Leite Quente", Secretaria Municipal da Cultura, 32 páginas, em fase de revisão) está sendo solicitado por interessados em conhecer a visão que o autor dá sobre o gauchismo no Paraná.

A cantora e o poeta. Orfandade!

Na quarta-feira, 7, chuvosa, fria e cinzenta, com a diferença de poucas horas, morreram mais dois amigos: no Rio de Janeiro, Nara Leão. Em Curitiba, Paulo Leminski. A cantora e o poeta, unidos, ironicamente, na mesma data terminal. A tristeza e a dor que chegou a muitos que os conheceram e souberam amá-los e admirá-los vem com o gosto de revolta: por que, jovens ainda - ela com seus 47 anos, completados no dia 19 de janeiro, ele com seus 44 anos, deixam este nosso mundo que fica mais triste sem eles?

Uma história a espera de um cronista: nossa noite

A simpática idéia do poeta e publicitário Paulo Leminski em entrevista para o "Almanaque" dominical, do qual agora é colaborador regular, dois proprietários de bares - o "Camarim" e o "Moby Dick", faz com que se volte a um projeto que há muito exige pesquisas de maior profundidade: um levantamento da história da boemia curitibana. Afinal, pouco a pouco estão desaparecendo os boêmios da Curitiba dos anos 30 a 50 e com eles se perdem histórias, dados e todos um folclore riquíssimo, sobre uma época em que a cidade era mais feliz.

Lembranças de Flávio Rangel

Lembranças de Flávio Rangel, mais um talento, amigo, pessoa admirável que desembarca deste nosso amalucado mundo. xxx São Paulo, setembro de 1967. Encontro Flávio na hora de embarcar, no aeroporto de Congonhas. Simpático, entusiasmado como sempre, Flávio interrompe a leitura do "Time" para falar de um novo projeto teatral. Justifica sua vinda, particularmente, a Curitiba: - "Quero expor ao Paulo (Pimentel) este projeto e pedir ajuda do Guaíra para montá-lo. Poderia tentar aqui mesmo, em São Paulo ou Rio de Janeiro, mas acho que em Curitiba há um ar mais democrático".

Ecos do debate

Uma das perguntas que mais fazem ao deputado Maurício Fruet não tem nada a ver com sua campanha à prefeitura ou ação na constituinte. Muitos querem saber, por seu intermédio - e considerando sua amizade com Ulysses Guimarães - qual foi o milagre que possibilitou ao tríplice presidente (PMDB, Câmara Federal e Constituinte) ter se restabelecido de forma positiva da crise que, há pouco mais de dois anos, o havia levado a arteriosclerose. Fruet resume numa palavra a receita - Carboliteum. Acrescenta: - Trata-se de um medicamento que renova os neurônios e produz resultados estupendos.

Viaro, um elevador de competência no Guaíra

Se o advogado Constantino Viaro sofresse do mal da vaidade - tão comum para alguns donos do poder nesta mui leal N.S. da Luz dos Pinhais - por certo que teria convocado um fotógrafo para estar em seu gabinete no entardecer de sexta-feira, 22. É que naquele momento, com a presença apenas do diretor administrativo Joel de Oliveira, a Fundação Teatro Guaíra sacramentou a instalação de um elevador para o auditório Bento Munhoz da Rocha Neto. Um cheque no valor de Cz$ 10 milhões foi entregue ao Sr.

Uma segunda morte dos garibaldinos (pobre Giuseppi!)

Após 30 (trinta) dias da publicação de nossa informação sobre a decisão da diretoria da Sociedade Garibaldi em recusar a proposta feita pelo Consulado Geral da Itália para ocupar uma parte de sua sede em troca do financiamento para a restauração do prédio - que há anos precisa de completa reforma orçada em muitos milhões de cruzados - o presidente Alfredo Sant'Anna Ribeiro enviou longa carta a "O Estado do Paraná".

Uma sociedade esvaziada (e que não quer ajuda)

Há muitos anos que a Sociedade Garibaldi sofre um processo de esvaziamento em seu corpo associativo - o que se reflete na arrecadação e, em conseqüência, déficit financeiro - o que impossibilita a manutenção da sede e execução de obras de restauração. Após a morte de Orlando Ceccom, os presidentes que o sucederam tentaram, inutilmente, soluções emergenciais que, na verdade, trouxeram mais problemas do que resultados.
© 1996-2016. tabloide digital - 35 anos de jornalismo sob a ótica de Aramis Millarch - Todos os direitos reservados.
Desenvolvido por Altermedia.com.br