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Praça Rui Barbosa

De como desperdiçar milhões e um teatro

O impossível (parece) acontece. Numa tarde, nesta semana, um cidadão, humilde aproximou-se da edificação recoberta de [acrílico], na Praça Rui Barbosa - hoje o amplo, iluminado e "renovado" terminal de transportes urbanos e, respeitosamente, solicitou à funcionária da Fundação Cultural de Curitiba se poderia "utilizar" a unidade. A moça, surpreendida, julgou que o cidadão pretendia conhecer o Teatro de Bolso, reinaugurado há 10 dias, e abriu as portas. O cidadão entrou e voltou alguns minutos depois, agradecendo: - Muito obrigado! O sanitário é bastante limpo, embora um pouco pequeno.

Filmes & cinemas

José Augusto Iwersen, 34 anos, desde 1962 ligado a atividades cinematográficas, retornou terça-feira, de Penedo, Alagoas, com mais três prêmios: melhor diretor na mostra de documentários do VI Festival do Cinema Brasileiro, melhor filme ("Daniele, Carnaval e Cinzas) e mais importante obra didática ("Doce Humanidade"). Aqui fica o registro. Amanhã falaremos com mais detalhes nesta nova confirmação nacional do talento de Iwersen, hoje o mais importante cineasta da nova geração de paranaenses.

... e os cinemas continuam tendo suas últimas sessões

Comprovando o que informamos na semana passada em relação à escalada de fechamento de cinemas no Paraná e Santa Catarina, em face da baixa [freqüência] de público, falta de estímulos oficiais e alto custo operacional, eis alguns números incontestáveis: a partir de 1º de janeiro último, cerraram suas portas os cines Ópera, de Mamboré, Ópera 2, de Pérola; Partenon, de Nova Santa Rosa e Espanhol em Novo Sarandi, além do histórico cinema da cidade da Lapa, ex-Glória e que com o nome de Éden II, foi reaberto há alguns meses pelo sr.

Teatro para o povo?

A campanha "Teatro para o povo" teve início ontem, e ingresso para qualquer teatro de Curitiba pode ser adquirido, a preço popular, nas Kombis que estão situadas em locais centrais. A Praça Generoso Marques, Torre de Informação da Rua das Flores e Biblioteca Pública, em frente às lojas Americanas, foram os locais escolhidos pela Fundação Cultural para que as vendas sejam efetivadas.

E a tribo, fica só no boldo, salve, salve!

Na quarta-feira, 30, a última encenação de << Ó Curitiba. Nossa Tribo, Salve Salve >> , com texto de Paulo Vítola, música de Marinho Galera, teve , ao contrário de muitas outras noites, um bom público . Apesar de inexistir uma única placa que indique que a construção de estranhas formas, na Praça Rui Barbosa, seja um teatro - e o único cartaz indicativo do espetáculo tenha sido feita por um garoto, filho de Maurício Távora - Jane Martins, nos últimos dias o público do espetáculo foi aumentando. Os cartazes da peça, que deveria estar em pontos estratégicos, ninguém viu.

Quando Sartre quase veio visitar Curitiba

Há 20 anos, quando esteve no Brasil, ciceroneado por Jorge Amado, o filósofo e escritor existencialista Jean-Paul Sartre, que morreu terça-feira, 15, em Paris, aos 74 anos, iria estender sua visita a Curitiba.

Mariano & Arquimedes

Naruabi Cycanzzuck, nome que aparece no mínimo duas vezes por semana na seção de "Cartas" de O ESTADO, preocupado com problemas ecológicos e que não restringe sua atividade epistolar em termos locais, escrevendo regularmente para vários veículos de circulação nacional, será um dos focalizados na reportagem sobre consciência ecológica que a revista Veja publicará num de seus próximos números. Ontem, o jornalista Hélio Teixeira, da sucursal da Abril no Paraná, foi entrevistar Mariano, 42 anos, sargento-mecânico na unidade do Exército na Praça Rui Barbosa.

De Greta Garbo aos fantoches

Com apresentações amanhã e domingo, no grande auditório do Teatro Guaíra (Guairão), "Greta Garbo, quem diria acabou no Irajá" é a peça - embora com montagem antiga - que entra em cartaz na cidade. Há três anos encenada no Rio e São Paulo, a peça escrita por Fernando Melo traz Nestor de Montemar de volta aos palcos. Ingressos a 150, 120 e 100 cruzados. xxx

Maurício, as verdades de um homem de teatro

Maurício Távora, 49 anos, catarinense de Florianópolis, curitibano por adoção há quase 30 anos, é um homem de teatro. Já foi repórter policial nos bons tempos da sucursal da "Última Hora", revelou-se um dos mais criativos publicitários dos anos 60, ao lado da esposa, a atriz Jane Martins, participou, historicamente dos primeiros programas da televisão paranaense. Foi também superintendente da Fundação Teatro Guaíra durante o governo Jaime Canet Júnior e, dentro de sua independência e coragem, não aceitou injusta crítica do governador, dando a resposta devida.

Mária & Sandro, os profissionais

Se Maria Della Costa, por sua própria condição de uma das cinco grandes damas do teatro brasileiro (as outras são Tônia Carreiro, Nathalia Thimberg, Fernanda Montenegro e Henriette Morineu) merece, evidentemente, todas as atenções, nesta temporada curitibana ( "A Mala", no Guairinha, até o dia 29 de maio, sessões às 21 horas), não pode ser esquecido o trabalho de seu marido e empresário Sandro Polônio.
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