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Peter Bogdanovich

Cinema

Numa conversa informal e sincera João Aracheski, 34 anos há 12 executivo na Fama Filmes - onde começou humildemente e chegou a posição de prestígio, verdadeiro braço-direito do "godfather" Arnaldo Zonari, confirmou a intenção da empresa em destinar o cine Scala a uma programação exclusiva de filmes de arte.

MÚSICA

A onda de nostalgia que está levando uma platéia a dar a volta por cima da vanguarda dos anos 60, procurando no som dos 70 um momento de reflexão, reergue no alto dos letreiros nomes marcantes de um repertório e de uma época imediatamente anteriores. Nos Estados Unidos, dois filmes em especial, provocaram este ressurgimento: "Houve uma vez um verão" (Summer of 42, de Robert Mulligan) e "A Última Sessão de Cinema" (The Last Picture Show, de Peter Bogdanovich), ambas produções de 1971.

CINEMA

Essa Pequena é Uma Parada" (cine Rivoli) é a comprovação absoluta de uma tese que defendemos há muitos anos: o verdadeiro cineasta pode (re) CRIAR uma nova obra a partir de sua experiência de consumidor fanático do cinema. Critico, ensaísta, e principalmente, cinemaníaco, Peter Bogdanovich - a maior revelação do cinema americano neste início de década - procura fazer, antes de tudo, o cinema pelo cinema: em seu primeiro filme, "Projeteis da Morte" (Targets, 1969), a ação toda se passa num drive-in, numa relação da ação-cinematografica-ação-filme (estrelado por Boris Karloff).

CINEMA

A aceitação popular de "Essa Pequena é Uma Parada" (cine Rivoli, 3a semana) é uma sintomática prova de que o grande público sabe também reconhecer as comédias inteligentes, não limitando sua preferência a bobagens como "Quando as mulheres usavam rabo" ou "Trinity ainda é meu nome". Pois "What's up doc?

CINEMA

Mais de 50% da ação de "Essa Pequena é uma Parada"(cine Rivoli, 3a semana) transcorre dentro de um hotel. E hotel tem sido o local geográfico predileto para o gênero Vaudeville - das peças de Georges Feydeau (1862-1931), as mais recentes adaptações para o cinema, com "Hotel Paradiso" (1966), de Peter Glenoville, de "L'Hotel de Libre Échange", que Feydeau escreveu em 1.900.

MÚSICA

Ontem dedicamos nossa coluna a referencia proposital que Peter Bogdanovich faz em "Essa Pequena é uma Parada" (cine Rivoli, 2a semana) a uma das seqüências de "Casablanca" - produzido há 31 anos - em que Humphrey Bogart pede ao pianista Dooley Wilson que executiva o piano a belíssima musica de Elliot Carpentler, "As Time Goes By".

TEATRO

O lançamento de "A Última Sessão de Cinema" (cine Scala, a partir de amanhã) se constitui no fato mais importante nesta temporada. Filme revelação de Peter Bogdanovich jovem cineasta norte-americano de quem os curitibanos viram há pouco seu terceiro longa-metragem ("Essa Pequena é uma Parada"): "The Last Picture Show" abiscoitou vários Oscars no ano passado e provocou, em 1971, a Nostalgia - uma curtição das novas gerações aos anos 40 e 50.

PALCO SOM IMAGEM

SUA voz, normalmente rouca, estava ainda mais pesada ao final do espetáculo. A emoção era grande e só pode dizer: "Estou feliz por ter podido realizar um velho sonho". Alto, elegante, jovial apesar de seus sessenta e poucos anos, Ismael Silva encerrava a estréia nacional de "Se Você Jurar" (quinta e sextas-feiras, no Teatro do Paiol) debaixo dos aplausos de mais de 200 pessoas que lotavam a nossa casa de espetáculos, enquanto Carmen Costa - também emocionada, vestida de Baiana (em homenagem à outra Carmen - a Miranda) distribuía rosas aos presentes.

CINEMA

Com "Essa Pequena é Uma Parada" (Cine Rivoli), o público curitibano fica conhecendo um novo cineasta, Peter Bogdanovich, considerado a grande revelação desta década. Com "A Última Sessão do Cinema" (Cine Scala, a partir do dia 15 de março), Bogdanovich foi saudado como um novo Welles, merecendo vários Oscars em 71. A nostálgica história de uma pequena cidade do Texas, na década de 50, com seus personagens humanos - uma fita rodada em preto-e-branco, quando a cor toma conta inclusive da televisão, fez com que critica e público saudassem, com entusiasmo, a sensibilidade de Bogdanovich.
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