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O Exorcista

Comédias e reprises em época de férias

Julho começa com a reprise do clássico da nostalgia - Casablanca, de Michael Curtiz, produção de 1942, e que há quase 50 anos resiste ao tempo como exemplo melhor do cinema romântico. Seu relançamento, em cópia nova, no cine Itália, faz parte do esforço de João Aracheski, executivo da Fama Filmes, em transformar aquela sala numa espécie de "Paissandu Nostalgia" local, a exemplo do que ocorre no Rio de Janeiro. Depois de Casablanca, serão reprisados Roma, 1972, de Fellini - um dos menos conhecidos filmes do mestre italiano - e Quanto mais Quente melhor, 1959, de Billy Wilder.

Duas obras-primas em cartaz

A Rosa Púrpura do Cairo no Ritz e Paris, Texas no Groff. Imperdível para quem ainda não viu e um presente para os que já conhecem. Algo raro de acontecer: uma semana sem nenhuma estréia. Falta de filmes inéditos? Crise de público?

Os dark da madrugada nas sessões do diabo

A juventude dark/punk curitibana assumiu a demonologia e ofereceu um espetáculo, no mínimo, folclórico, na madrugada de sábado - entrando pelo início de domingo: desde as 23 horas, filas enormes se formaram defronte o Cine Groff, para assistir "O Exorcista" de William Friedkim.

Filmes das alemãs sobre as mulheres

Mais uma vez, o "culto" público de Curitiba deu um recibo de que realmente não sabe prestigiar os grandes filmes - e que só vai mesmo ao cinema quando há atrações (sic) que ultrapassam a área artística e ficam no modismo. Assim, "Cotton Club", de Francis Ford Coppola, esplêndida superprodução sobre a época do jazz, sofisticado, com uma trilha sonora excelente, ótimo elenco, saiu de cartaz - com renda tão pequena que João Aracheski nem pensa em reprogramá-lo em outra sala.

O som de Oldfield para o belo filme

Mike Oldfield, compositor inglês, 32 anos, se tornou conhecido quando William Friedkin utilizou alguns temas de seu "Tubular Bells" na trilha sonora de "O Exorcista" (The Exorcist, 1973). Coincidentemente, agora, 12 anos depois, é pela trilha sonora de outro filme - "Os Gritos do Silêncio" (The Killin Fields, 84, de Roland Jaffe) que Oldfield atinge um público ainda maior.

Gibi Espacial

Durante quase 30 anos, "E o Vento Levou" (Gone With The Wind, 1939) foi o filme de maior bilheteria da história do cinema. Depois o musical "A Noviça Rebelde" (The Sound of Music, 1965), ultrapassou a superprodução de David O. Selznick. Nos últimos 10 anos, os recordes anteriores passaram a ser quebrados com maior regularidade: "Love Story", "O Exorcista" e, principalmente "Tubarão". Hoje, novas regras de marketing dominam a produção cinematográfica americana e a cada ano um novo recordista de rendas aparece.

Cultura brasileira (I)

Os exibidores Isidoro Lassalvia e Mário Leopoldo dos Santos, que já dominam 70% do mercado de Santa Catarina e Rio Grande do Sul, com um patrimônio que o classifica entre os maiores contribuintes do imposto de renda, terão este ano que pagar ainda mais imposto sobre os seus lucros.

Cinema

John Frankenheimer, 50 anos, é um cineasta que acompanhamos desde sua estréia, há 24 anos passados, com "No Labirinto do Vício"(The Young Stranger), 1956, que, como era moda na época, tratava da chamada "delinquência juvenil" - que dois anos antes havia motivado o clássico "Juventude Transviada" (Rebel Without a Cause, 54), de Nicholas Ray e que consagrou James Dean.
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