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Emoções nos cantos e sons de Airto e Flora

A própria Flora não conteve a emoção. No sábado, 9, na metade do show no Teatro Guaíra, quando ia cantar "Good Morning Heartache" (Ervin Drake/Irene Higginbotham - Dan Fisher), clássico que Billie Holiday (1915-1959) imortalizou, sua filha, Diana, 16 anos, pela primeira vez, subiu num palco e ao seu lado, cantou a segunda parte. Uma voz segura, maravilhosamente afinada, trazendo uma emoção profunda não só na platéia mas entre os próprios músicos que a acompanhavam.

No campo de batalha

No domingo, 10, o sr. Lotario Burguell, pretendia registrar em sua Panasonic VHS, moderníssima, o início do concerto da Sinfônica do Paraná. Afinal, a peça a ser executada - "Uma Sombra Passou por Aqui", de Hilton Barcelos, tem arranjo de seu filho, Roberto, 27 anos, que estuda em Freyburgo, RFA. O sr. Burguell pretendia enviar o vídeo e a rodagem seria silenciosa, sem iluminação - nada, enfim, que pudesse atrapalhar a orquestra. Entretanto, a Osinpa impediu a gravação, sendo que, aos berros, alguns de seus músicos - além de integrantes do coral -, reafirmavam que "nada seria gravado".

No campo de batalha

Graças a generosidade da República Federal da Alemanha inúmeros jornalistas brasileiros - e muitos do Paraná - tem visitado aquela país nos últimos anos. Poucos, entretanto, tem escrito suas impressões a respeito do país. Eddy Antônio Franciosi, profissional da velha guarda, editor da revista "Indústria" - a ótima publicação da Federação das Indústrias do Estado do Paraná - esteve na Alemanha em outubro e como resultado preparou três grandes reportagens, dando sua visão profunda e inteligente daquele país. A primeira saiu na edição de dezembro da "Indústria". xxx

No campo de batalha

Uma das maiores especialistas em imigração eslava no Brasil, autora de uma tese sobre os ucranianos no Paraná (até hoje inédita em livro) que lhe valeu a nota máxima, há 13 anos, na Universidade Maximiliam em Munique, há muito que Oksana Boruszenko já se acostumou a receber convites para dar cursos no Exterior. De Winnipeg, no Canadá a Munique, o curriculum da estimada "Oki" está repleto de viagens a muitas cidades onde leva o seu conhecimento de história, matéria que ensina há 25 anos na Universidade Federal do Paraná. xxx

Os premiados com o Oscar rendem os dourados frutos

Na temporada pós-Oscar, os exibidores lambem os filhotes que deram cria aos bonecos dourados. Já na quarta-feira, vistosos anúncios dos filmes em cartaz destacavam as premiações, para que os filmes em cartaz atraiam milhares de espectadores - pois mesmo sabendo-se que os mesmos estarão logo disponíveis em vídeo, quem ama o cinema não troca o prazer da tela grande pela mediocridade na redução para o vídeo, com todo o conforto que o mesmo ofereça.

No campo de batalha

Jorge Souza, um dos "irmãos coragem" que há 40 anos segura a peteca no Cine Morgenau, como faz tradicionalmente, interrompe na Semana Santa a programação pornográfica e volta as suas origens de ex-coroinha da Igreja do Seminário: exibe uma antiquíssima versão de "Paixão de Cristo". Só que, como há alguns meses o bom Jorge andou lendo livros de Charles Darwin, decidiu, neste ano, ser ecumênico na programação: "Paixão de Cristo" será dividida a partir do dia 16 com a reprise de "Tarzan, O Homem Macaco". xxx

As observações de Sade a velha e bela Europa

Se não tivesse feito carreira como artista plástico e marchand-de-tablaux, Jorge Carlos Sade poderia ter se realizado como cronista. Espírito observador, atento e sobretudo crítico, Sade escreve de forma saborosa, espontânea e independente. Já foi colaborador de "O Estado do Paraná" com uma coluna que editada no suplemento "Fim-de-Semana" atingiu altos ibopes de leitura. Bissextamente colabora com algumas publicações e suas cartas, mesmo quando pessoais, são repletas de observações das mais interessantes.

ECM, mais belo som depois do silêncio

Manfred Eicher é um produtor muito especial. Busca sempre músicos criadores com uma obra extremamente renovadora, que não se limitam a rótulos e esquemas, assim é que apenas dois brasileiros - Egberto Gismonti e o percussionista Nana Vasconcelos, estão entre seus editados.

Em "Lola", uma visão crítica da Alemanha

"Não sei narrar história alguma de modo não político, por mais engraçada que seja. Por princípio, eu recusaria isso para mim e meus filmes. Especialmente também para a época em que transcorre este filme. Foi uma época tremendamente política a era de Adenauer". (Werner Fassbinder, a propósito de "Lola".) xxx

Máfia com humor, comédias, SF e documentários da RDA

Uma semana de boas perspectivas. Afora uma mostra de filmes da República Democrática da Alemanha - quebrando assim um pouco a presença quase que exclusiva dos cineastas da RFA - temos uma das mais aguardadas estréias do ano: "A Honra do Poderoso Prizzi", de John Huston, que teve oito indicações ao Oscar mas que, afinal, na noite de 24 de março último, ficou apenas com o troféu de melhor atriz coadjuvante - para Angélica Huston, filha do diretor John e atual amante de Jack Nicholson - astro deste filme (e que também concorreu ao Oscar).
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