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Paulo Moura

O canto das novas, belas e entusiásticas mulheres

O canto continua sendo das mulheres. No Brasil e no Exterior, pacotes de lançamentos destacam cantoras que vão desde o retorno de uma veteraníssima como Eydie Gorme (quem não lembra dos tempos em que dividia sucessos com o Trio Los Panchos!) até estreantes como Paula Abdul e Stevie Nicks, sem contar duas criolas da melhor cêpa - Diana Ross e Natalie Cole.

Um júri categorizado

Durante quase seis meses os 20 membros do júri ouviram mais de 300 discos de música feita no Brasil, lançados por gravadoras ou etiquetas independentes, para selecionar as premiadas - que serão anunciadas hoje à noite. O júri teve a seguinte formação: Amado Batista, Antônio Cícero, Arthur Moreira Lima, Joyce, mestre Marçal, Paulo Moura, Thales Pan Chacon, Cláudia Matarazzo, Luiz Fernando Magliorca, Maurício Kubrusly, Nando Cordel, Zuza Homem de Mello, Tárik de Souza, José Maurício Machline, Dulce Quental, Dominguinhos, Eduardo Araújo, Aramis Millarch, Hermínio Bello de Carvalho e Paulo Braga.

Paiol ou a falta de um planejamento artístico

Maior que a frustração de ver a temporada de Nara Leão e do violonista Roberto Menescal, neste fim de semana, substituída por mais um espetáculo na linha pornô-caça níquel ("Três é melhor") no Teatro do Paiol, é de se considerar, mais uma vez, um problema que desafia administrações: a falta de um planejamento de marketing artístico para dar àquele que foi o espaço artístico mais movimentado nos anos 70, viver hoje às moscas - ou pessimamente programado.

Afinal, está chegando a boa música instrumental

Não se deve exagerar o otimismo, mas parece que após invernos (e verões) com a falta de boa música, algum som aparece no final do túnel: a reabertura do Paiol com um espetáculo fino, que se pode até classificar de camerístico - com Olívia Bynghton, cantora personalíssima cuja voz pode ser definida como de punhais de cristal em nuvens de algodão e os teclados perfeitos de João Carlos Brasil, foi um programa emocionante no último fim de semana.

Funarte vai à luta e lembra Assis Valente

Para não ser acusada de imobilismo - num momento grave no qual está sem recursos e com riscos de ter mais de 60% de seu pessoal demitido - a Fundação Nacional de Arte não ficou apenas nos protestos contra a ameaça das demissões - aliás, a exemplo do que aconteceu em vários outros setores do Ministério da Cultura após 15 de janeiro.

Sharp faz a maior premiação musical

Mais do que uma grande promoção em favor da música brasileira, o Prêmio Sharp de Música Popular - Troféu Vinícius de Moraes, que chega ao seu final, na noite de terça-feira, 31, com a entrega dos troféus aos escolhidos nas categorias (Teatro D. Pedro I, Hotel Nacional, Rio de Janeiro) é um (primeiro) passo para que se possa ter, no Brasil, uma distinção anual com a mesma dignidade que faz do Grammy ter hoje, para a música, o mesmo peso, que o sexagenário Oscar tem para o cinema.

Wagner Tiso, caminhos múltiplos dos teclados

Dentro do ecletismo musical que movimenta este fim-de-semana curitibano - o rock do Legião Urbana (ginásio do Tarumã, hoje), a centenária tradição vocal dos Meninos Cantores de Viena (segunda-feira, auditório Bento Munhoz da Rocha Neto) - ambas promoções conduzidas, localmente, pela competência empresarial da elétrica Verinha Walflor - o panorama se complementa com aquilo que se poderia chamar de recital do multitecladista Wagner Tiso (auditório Bento Munhoz da Rocha Neto, amanhã, 21 horas).

Nossos instrumentistas cada vez mais notáveis

Este ano não será fácil reconhecer os dez melhores discos instrumentais brasileiros. A qualidade de nossos instrumentistas - tanto os consagrados como os jovens - e o talento de cada um, seja como intérprete, seja acumulando também a condição de autor, faz com que os lançamentos instrumentais se sucedam com a maior qualidade.

Para conhecer o melhor de Heitor

O centenário de Heitor Villa-Lobos motivou, felizmente, que fossem editados mais de 20 bons discos em homenagem ao grande compositor. Se durante anos era difícil encontrar gravações de suas peças no Brasil, agora, felizmente, há produções irrepreensíveis.

Arthur, o pianista com sabor de Brasil

Até ontem, a sempre elétrica Maria Amélia estava ainda preocupada: não tinha levantado nem Cz$ 300 mil para o cachê do pianista Arthur Moreira Lima (amanhã, auditório da Reitoria, 21 horas). Maria Amélia, como presidente da Pró-Música, precisa ter em mãos Cz$ 700 mil para pagar a Arthur - já que este é o seu preço por audição.
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