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Paulo Moura

Discos do ano

Desde 1973 a cantora Beth Carvalho tem uma responsabilidade muito grande: seu disco anual passou a ser aguardado por um público fiel como um acontecimento da maior importância, em termos da melhor emepebe. Depois de "Canto por um Novo Dia" - onde iniciou um reencontro com a melhor MPB, os sambas mais autênticos e puros de compositores como Nelson Cavaquinho e Guilherme de Brito, que passaram a se constituírem numa espécie de gurus musicais de seu repertório - Beth ganhou um lugar de maior destaque e importância dentre as vocalistas brasileiras.

Rock, agora maior

O jornalista Tarik de Souza, disc-review do "Jornal do Brasil", revista "Veja", semanários "Opinião" e "Movimento", além de colaborador também da revista "Opinião", é hoje um dos nomes mais respeitados da crônica fonográfica brasileira. Independente, inteligente em seus comentários, sem preconceitos ou radicalismos, Tarik vem fazendo muito pelo bom jornalismo musical, dando orientações certas ao público consumidor.

A batalha de Assis

O experto José Domingos Raffaelli, colaborador regular de O ESTADO, está há anos empenhado num levantamento fonográfico das edições de elepês jazzísticos feitas no Brasil. Um trabalho difícil pela falta de informações e não pelo número de discos. Isso porque além de existirem poucos jazzmen no Brasil são ainda reduzidíssimas as chances deles gravarem. Mesmo instrumentistas mais conhecidos junto ao grande público, como o pianista Dick Farney (também um bom cantor)) sempre teve grandes dificuldades em perpetuar em gravações as jam-sessions das quais tem participado.

Piazolla, Clara & Paulo

Dois concertos imperdíveis, maravilhosos, daqueles que nos reconfortam com a vida, nesta quinta-feira, o homem que renovou a música instrumental não só de seu país, a Argentina, mas de toda a América Latina: Astor Piazolla. É a segunda vez que Piazolla vem a Curitiba (auditório Bento Munhoz da Rocha Neto, 21 horas) e, como sempre, impossível prever o que será visto/ouvido, pois Astor se renova sempre, recria-se a cada nova apresentação embora o público espere sempre alguns de seus (muitos) clássicos.

Choro (I)

A verdade seja dita: Marcus Pereira, ex-publicitário que há cinco anos decidiu provar que é possível uma gravadora dedicar exclusivamente a música brasileira, foi um dos primeiros a investir e acreditar no choro. Pois esse centenário gênero, que ao longo de sua história tem atravessado crises, descaminhos e principalmente o esquecimento do público - em (conseqüência(, é claro da falta de divulgação - estava há muito tempo precisando de um revigoramento.

Burnier & Cartier, uma nova dupla

Entre o que o público classificou de "injustiças" do "Abertura" (festival da nova música brasileira, Rede Globo de Televisão) esteve a desclassificação de "Ficaram Nus", da dupla Luiz Octávio Burnier e Cláudio B. Cartier.

Jazz não jaz. Vive, hoje, no Guaíra

Um raro espetáculo de jazz poderá ser aplaudido na noite de hoje, no Auditório Bento Munhoz da Rocha Neto: o saxofonista e pianista Victor Assis Brasil - único jazzman profissional do Brasil - acompanhado pelo seu trio. A promoção é de Gady Leib, que, anteriormente, já trouxe a Curitiba outros grandes nomes do jazz internacional: Charles Tolliver, Horace Silver e Art Blakey e seus jazz Messengers.

O encontro do choro

O governador Antonio Carlos Konder Reis, de Santa Catarina, mergulhado numa crise política que lhe vem tirando o sono há duas semanas - não pode apreciar, como deveria, um excelente idéia que lhe foi levada pelo jornalista Ilmar de Carvalho e com isso Florianópolis perde a chance de sediar um dos mais originais eventos musicais do ano: O I Encontro Nacional do Choro.
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