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Paulo Moura

Os melhores sambas com Cesar e Paulinho em dois ótimos lps.

Quatro cantores compositores - Paulinho Tapajós, César Costa Filho, João Nogueira e Ivan Lins - são uma demonstração vigorosa de quanto talento musical existe neste país. Quatro criadores em estilo diferentes, mas eminentemente brasileiros e honestos em seus trabalhos e que se constituem em candidatos fortes a merecerem a inclusão entre os melhores lps do ano.

Nossos instrumentistas e suas poucas chances

São tão poucas as chances no Brasil para um instrumentista desenvolver um trabalho e solista com maior criatividade, que é compreensível que os nossos bons músicos se agarrem com unhas e dentes nas raras chances que lhe aparecem de fazerem discos em que possam se destacar instrumentalmente, fazendo a concessão de gravarem músicas comerciais - de fácil agrado.

A antologia do MPB-4, a [cuíca] de Osvaldinho e os long-play da CBS

Gravado em outubro de 1973, só em junho pode ser lançado o lp do grupo vocal MBP-4 - que assim passou 1973 sem ter o seu habitual lp colocado no mercado, de forma que o público fiel que tanto admira o conjunto teve que se contentar com o único compacto-duplo, onde gravou, entre outros, o belíssimo samba de Eduardo Gudin - "A Velhice da Porta Estandarte".

A MPB nos anos 60 (V) - os sucessos do bom Agostinho

Em 1964, quando Aloysio de Oliveira convidou o cantor Agostinho dos Santos para gravar um lp na Elenco - ele vinha de um longo contrato na RGE, onde havia feito uma série de lps - "Agostinho Espetacular" (RGE 5033), "Agostinho, Sempre Agostinho" (RGE 5057), "O Inimitável Agostinho" (RGE 5081), "Os Grandes Sucessos de Agostinho" (RGE 5136) e o histórico "Vanguarda" (RGE XRLP 5231) e se firmado como intérprete romântico.

Sambas apenas. Um bom disco.

Em 1967 o publicitário Marcus Pereira, paulista de Anhembi, 44 anos, dono de uma das mais prósperas agências de São Paulo, teve uma original idéia: entusiasmado com o sucesso da boate Jogral, que havia inaugurado em sociedade com o compositor Luiz Carlos Paraná e que em pouco tempo havia se transformado no principal ponto da vida musical em São Paulo, em termos de samba, decidiu inovar em termos de brindes de fim de ano.
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Yes, nós temos jazz. O TJB gravou um lp.

Pode-se contar nos dedos os discos de jazz feitos por músicos brasileiros em nosso País. Com uma raquítica tradição jazzística em que mesmo as edições internacionais sempre se processaram de forma desorganizada e pouco promovida - defeito que só agora começa a ser corrigido, não pode se pretender que nossas gravadoras, voltadas aos lucros fáceis, se arrisquem a produzirem discos de jazz num País em que este gênero musical dispõe (isto é, dispunha, pois agora a coisa está mudando) de uma faixa tão pequena de admiradores.

O eruditor-popular de Gismonti e a grande ternura de Johnny Alf.

"Se Vinícius de Moraes existe tudo é permitido". (Nelson Rodrigues) Se não fosse um dos três maiores poetas deste País, excelente compositor e grande amigo, Vinícius de Moraes já estaria na história de nossa MPB pôr um fato: o de ter libertado o compositor da necessidade de boa voz para poder interpretar suas canções. Há dois anos, ao longo de um Shevas o Regal, o poetinha confessava: "Eu comecei a cantar somente para dar as minhas músicas a interpretação que eu achava que elas mereciam. Só por isso..."

Show de jazz

O compositor Egberto Gismonti pagou de seu bolso a passagem aérea para o pistonista Paulo Moura vir a Curitiba, neste início de semana, hospedando-o em sua suite, no Hotel Universo, exclusivamente para poder, conscientemente, desenvolver um difícil trabalho musical. Embora Paulo - um dos poucos jazz-man de expressão nacional - não tenha podido permanecer já que ontem a noite estreou em novo show no Hotel Nacional, na GB junto com Egberto fez uma exclusiva e marcante demonstração de MPB & Jazz para os 25 privilegiados alunos do curso de música popular no Colégio Tuiuti.

Gente

MARIO NEGRÃO, 23 anos, oito de profissional, tem uma explicação para a seriedade com que os bateristas se comportam, em termos musicais: - << De nosso trabalho depende o equilíbrio do conjunto: somos uma espécie de infra-estrutura do som, da harmonia >> .

A importante Missa de Lobo e o som rural de SRG e discipulos

"Dentro da música popular brasileira, Edu é quem segue um determinado caminho, é o caminho de uma fase do Lyra. Edu é quem prosseguir esse caminho iniciado por Carlos Lyra, ampliando a passagem e dando toda uma contribuição especial. O que acho excepcional no Edu é que ele realmente continua fazendo um tipo de pesquisa em termos de Brasil, evoluindo cada vez mais em sua possibilidade instrumental, em termos de tema e rítmo. Missa Brasileira, por exemplo, é coisa há muito esperada.
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