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Sílvio Caldas

Leon continua escavando as riquezas da boa MPB

Em novembro do ano passado, a Collector's reuniu várias gravações inéditas de Paulo Tapajós, deixadas em acetatos que durante anos perambularam por vários depósitos, e produziu um elepê documental do maior valor. O trabalho que Costa Manso vem fazendo através de sua editora especializada em recuperar gravações inéditas - e graças a qual já saíram 18 álbuns - não é, entretanto, o único que vem ocorrendo no Brasil.

Tina, um caso de marketing musical

Não há dúvida de que o marketing é que vale e o mundo é cada vez mais a aldeia global prevista por Marshall MacLuhan. Uma prova disto é a mídia internacional que a Capitol fez para o lançamento do novo álbum de Tina Turner ("Foreign Affair") e garantir que o mesmo atinja as top parades ainda mais rapidamente do que "Private Dancer" (1984), que vendeu mais de 11 milhões de cópias.

Rita Lee, rock vovó com garra

Na linha dos que já fizeram (sem cumprir) no passado Sílvio Caldas e Frank Sinatra, a roqueira Rita Lee (Jones), 41 anos - completados no último dia do ano, paulista da capital, também ameaça uma precoce aposentadoria. O que seria uma pena pois esta ireverente compositora e cantora tem marcado bastante a música jovem brasileira desde os seus tempos de Mutantes - ao lado dos irmãos Arnaldo e Sérgio Baptista, formado há 20 anos passados como um sopro de anárquica (mais salutar) renovação na época dos grandes festivais.

Se não fosse a Revivendo...

Está sendo cada vez maior a repercussão nacional do trabalho que Leon Barg, um pernambucano que curitibanizou-se há 39 anos, vem realizando há 18 meses: a reedição do que há de melhor em nossa música - possuidor de uma das três maiores coleções de 78 rpm do país, formada ao longo de mais de 50 anos de pacientes escavações Brasil afora, Barg, 60 anos, tem a matéria prima - ou seja, os fonogramas, para fazer as melhores reedições.

Paiol ou a falta de um planejamento artístico

Maior que a frustração de ver a temporada de Nara Leão e do violonista Roberto Menescal, neste fim de semana, substituída por mais um espetáculo na linha pornô-caça níquel ("Três é melhor") no Teatro do Paiol, é de se considerar, mais uma vez, um problema que desafia administrações: a falta de um planejamento de marketing artístico para dar àquele que foi o espaço artístico mais movimentado nos anos 70, viver hoje às moscas - ou pessimamente programado.

Em busca dos tesouros perdidos de nossa MPB

Ao viajar na segunda-feira, 8, para o Rio de Janeiro, o colecionador Leon Barg tinha razões de sobra para exibir o seu dentifrício sorriso. É que no último fim de semana recebeu uma carta de uma das filhas de Ary Barroso (1903-1964), agradecendo pelo seu interesse em incluir nas reedições da série Revivendo, muitas composições de seu pai - especialmente aquelas que nunca antes haviam saído em elepês - e que dentro de sua imensa obra permanecem esquecidas.

Geléia Geral

Leon Barg com sua "Revivendo" continua a produzir as melhores reedições da música popular brasileira, generosamente dividindo com apreciadores da era de ouro da canção alguns tesouros de sua fabulosa coleção.

Poeta do ar e da terra naqueles anos dourados

Não seria em poucas linhas de uma coluna que se poderia sintetizar a vida e a obra de uma pessoa da dimensão de Paulo Soledade - merecedor há muito de ser tema para uma das próximas edições do projeto Lúcio Rangel (monografias da MPB) que Hermínio Bello de Carvalho promove há 16 anos pela Funarte.

Presença saborosa de vozes afinadas

Melhor do que nenhum outro record-man, o eclético Maurício Quadrio sabe a arte de remexer arquivos e reciclar produções. Faz isto há quase três décadas e graças à sua sensibilidade, bom gosto e, sobretudo, senso de mercado, excelentes reedições são sempre providenciadas - para alegria dos mais jovens, que não tivessem acesso aos lançamentos originais ou, então, aos que desejavam substituir gravações tão ouvidas que se encontram gastas.

Soledade, o compositor que merece ser lembrado

Na festa de som & luz que a partir das 20h30 de domingo, dia primeiro, no Largo da Ordem, marcará a posse do prefeito Jaime Lerner, a trilha sonora concebida por Adherbal Fortes de Sá Júnior, um dos criadores do evento, incluirá uma marcha rancho de um bicho do Paraná até hoje pouco lembrado: "Estão chegando as flores" do parnanguara Paulo Soledade (Paulo Gurgel Valente do Amaral Soledade), cujos 70 anos a serem completados no próximo dia 29 de junho, justificariam toda uma série de comemorações - mas para o que, até o momento, ninguém lembrou-se.
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