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Observatório

fortes chapas oposicionistas terem se organizado para impedir o seu continuismo. Em simpática carta , o sr. Cini afirma que não está com "os bigodes de molho", conforme aqui registramos no último dia 16. Diz o sr. Cini: "o nosso nome é indicado, por consenso geral é unanimidade, para o cargo de presidente do conselho da Sociedade Thalia Conciliação". xxx

Forte Neto, o senhor técnico com 30 anos de experiência e prêmios

Em menos de 3 semanas, sem qualquer esquema político-promocional, o arquiteto e professor Luís Forte Neto teve uma surpresa das mais gratificantes: centenas de telefonemas, mensagens por fax e telex, cartas, telegramas e mesmo pessoas que o procuraram pessoalmente para lhe transmitir o maior apoio para que dispute a Prefeitura de Curitiba.

Vera, uma flauta para os americanos ouvirem

Vera Guimarães é mais uma brasileira que optou pela única saída que muitos músicos encontram para nossa MPB os portões de embarque de Viracopos e do Galeão. Assim é que esta paulista formada em arte dramática graduada pela USP decidiu estudar na UCLA e no Berkeley School of Music. Pianista, flautista compositora e muito comunicativa, Vera é mais uma brasileira que deu certo nos Estados Unidos mas que continua esquecida no Brasil.

Airto e Flora ganham Grammy mas o Brasil fica sem saber

Nem Milton Nascimento ("Txai"), nem Dory Caymmi ("Brazilian Serenade"). Quem levou o Grammy de "Best World Music" foi o quase curitibano Airto Moreira. O que? Por certo muitos indagarão. Afinal, toda a imprensa nacional só falou em Milton e Dory como os candidatos brasileiros à esta premiação máxima de indústria fonográfica americana e mesmo quem acompanhou atentamente as três horas em que durou a festa no Rádio City Music Hall, via Rede Globo, não viu o percussionista Airto ser mencionado entre os vitoriosos.

32 anos depois, Cole segundo Peterson ainda é um clássico

Mais uma preciosa soma a crescente discografia que o centenário de nascimento de Cole Porter (Peru, Indiana, 9/6/1891 - Santa Mônica, Callifórnia, 15/10/64) está justificando: e edição em CD do excelente "Oscar Peterson plays the Cole Porter song book" (Verve/Polygram).

Na Cabral, o triângulo em que se perdiam de amores

"Um grande destaque na noite curitibana foi o chamado Triângulos das Bermudas onde, literalmente, desapareciam maridos e noivos a exemplo do que acontecia naquele trecho geográfico que se notabilizou pelo sumiço de aviões e de navios. Por ali funcionava, também além do bar Stuart, o Graceful da Elvira, ponto de muito faturamento garantido pelas belas mulheres que se renovavam no calendário noturno. Era gerenciado pelo Vitório, alto, forte, de modos rudes escondendo grande bondade, tendo como maitre Luizinho e Pinguim (*) como atencioso porteiro.

Um feliz Natal ouvindo Nat Cole, Rogers e brasileiros

Houve um tempo em que a música sazonal ditava as regras no mercado fonográfico. Compositores como Braguinha compunham de acordo com as estações e as efemérides: as canções juninas, os sambas carnavalescos e, naturalmente, as músicas de Natal. Hoje, com a mudança do mercado, poucas vezes se dá importância às datas para lançamentos especiais - a começar pelo Carnaval, cuja música se restringe aos sambas-de-enredo das escolas do Rio de Janeiro e São Paulo (eventualmente, algum outro Estado tenta apresentar discos com músicas de seu Carnaval mas o fracasso é grande).

O rei nat em sua majestade vocal

No finalzinho de 1989, como um verdadeiro presente de Natal, a EMI-Odeon lançou "Songs We'll Never Forget", caixa com 5 elepês reunindo 60 das melhores gravações de Nat King Cole durante os muitos anos que esteve contratado da EMI-Odeon. Síntese de um projeto global que no EUA se constituía em 20 elepês - também lançados em CD - "Songs We'll Never Forget" ficou como um dos melhores relançamentos do ano que passou, embora, infelizmente, sem ter a divulgação merecida.

As grandes vozes, de Billie a Dionne interpretando Cole

Há alguns anos, quando a CBS lançou um elepê de Billie Holiday (1915-1959) na época (1973) praticamente desconhecida no Brasil, um grande amigo, Arnaldo Fontana, já falecido, entusiasta da cantora, dizia: "Rezo para que este disco faça sucesso e a CBS edite todos os seus discos".

Gillespie, antes de tudo o profissional

Dizzy Gillespie, 72 anos, o último dos grandes nomes do jazz ainda em atividade, foi um dos poucos dirigentes de bandas jazzísticas a apoiar Parker em suas horas mais difíceis. Numa cena de "Bird", na praia de Santa Mônica, Califórnia - na fracassada tentativa de levar o bebop à West Coast - ele fala da importância do músico ser responsável, principalmente quando negro ("pois é isto que eles querem: que mostremos ser irresponsáveis"). Gillespie, inimigos de drogas e do álcool, foi um dos sobreviventes da geração de maior voltagem do jazz justamente por sua organização e caretice.
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