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Os Garfunkel que Curitiba esqueceu

Maringá - Durante três dias, Jean Garfunkel teve uma experiência um pouco diferente da que está acostumado a viver nas centenas de festivais de música que há 20 anos vem participando. Ao invés de estar entre os competidores em busca de premiações, este paulista descendente de franceses e que, afetivamente, se considera meio curitibano, foi um dos sete jurados que escolheram as melhores músicas em competição no XIV Festival de Música de Canação, realizada entre os dias 27 a 29 de setembro, no Cine Horizonte.

Foz, um festival para aproximar as fronteiras culturais latinas

O advogado Osmar Koehler, 52 anos, catarinense de Canoinhas mas curitibano por adoção - aqui vive desde 1957, quando chegou para estudar na UFPR, convidou dois casais amigos e enfrentou a bordo de sua confortável F-, cabine dupla, os buracos da BR-277 para passar o último fim-de-semana em Foz do Iguaçu. Finalidade: assistir ao Acordes Cataratas.

O canto latino-americano reúne-se em Foz do Iguaçu

Seria oportuno, simpático e, por certo produtivo, que o recém-empossado superintendente da Fundação Teatro Guaíra, Oswaldo Loureiro, de preferência acompanhado de seu maior amigo Eduardo Requião, assessor especial do governador Roberto Requião para a área cultural, fossem a Foz do Iguaçu neste final de semana acompanhar de perto o Acorde Cataratas - I Festival Latino americano da Canção.

Apesar de tudo, os discos independentes resistem

Passados treze anos do surgimento organizado do chamado "disco independente" - tomando-se como ponto inicial de referência o "Feito em Casa" do pianista e compositor Antônio Adolfo - ao contrário do que muitos pensam, esta forma de realização fonográfica não morreu. Teve, evidentemente, que se adaptar aos novos tempos - cada vez mais recessivos - agravados em 1989/90 - o que provocou uma sensível redução na chamada produção alternativa, tendo em compensação também um saneamento artístico.

As bandas do rock tupiniquim

O sucesso que as bandas de rock estão alcançando em apresentações ao vivo, lotando grandes espaços (como o ginásio do círculo Militar, no caso dos Engenheiros do Hawai; fazendo a abertura do super show do Wallers no último domingo, na Pedreira/Espaço Cultural Paulo Leminski), confirma, como se preciso fosse, a existência de um público jovem, de grande facilidade de conquista e que absorve conjuntos que, a rigor, nos tempos de maior exigência musical não teriam tanta aprovação.

Para conhecer o canto de Maria Rita Stumpf

Em termos de marketing, Marisa Monte pode ter sido a revelação feminina de 1989 - recebendo inclusive o troféu do III Prêmio Sharp - assim como Adriana Calcanhoto pinta, em termos de promoção para, neste ano de tantas novas cantoras, ganhar também destaque - se badalação publicitária ajuda. Entretanto, em termos de qualidade, inventividade e vigor a grande revelação feminina do ano que passou foi de uma gaúcha de São Francisco de Paula, 33 anos, sobre quem não se deu ainda o destaque merecido: Maria Rita Stumpf.

Maria Rita, o canto que o Brasil precisa ouvir

Cada vez que a Dell'Art traz a Curitiba um grande espetáculo como a Orquestra Filarmônica de Moscou - último domingo, no Guaíra, nos bastidores, eletricamente eficiente, está uma jovem capaz de resolver qualquer problema de última hora. Ela é Maria Rita Stumpf, gaúcha de São Francisco de Paula, 33 anos, que hoje é, com razão, o braço direito de Miriam Dauelsberg. Só que por trás da coordenadora geral de produção que há mais de 5 anos trabalha com a Dell'Art, está um dos grandes - e até agora imerecidamente, desconhecidos - talentos da música brasileira.

Com ajuda de César, nativismo cultural chegou até o Paraná

Há seis anos, quando aqui dedicamos uma série de nove colunas registrando o "Alvorecer Nativista" ("Tablóide", "O Estado do Paraná", entre os dias 17 a 31 de outubro de 1984), após assistirmos ao II Musicanto - Sul Americano de Nativismo, em Santa Rosa, Rio Grande do Sul, o boom tradicionalista na (re)valorização de valores tradicionais da cultural rural do Rio Grande do Sul, embora já com mostras evidentes em outros estados, ainda era ignorado pela imprensa fora daquele Estado.

Filó, um talento que merece ser aplaudido

Filó (José Sérgio Machado), paulista de Ribeirão Preto, 39 anos completados no último dia 3 de fevereiro, é o exemplo daqueles talentos marginalizados pela (injusta) máquina do show buzines. Dono de uma voz personalíssima, compositor dos mais inspirados, apesar de já ter gravado dois elepês, é ainda pouco conhecido fora da noite paulista. Miudinho, lembrando até o Grande Otelo, este artista simpático e comunicativo, transforma-se quando, violão na mão, se põe a cantar. Sua voz é afinada e seu repertório lindíssimo.
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