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Os gaiteiros do Sul

Um dos instrumentos mais injustiçados - e, ao mesmo tempo, mais populares - é o acordeon. Desconheço qualquer estudo de profundidade a respeito de grandes acordeonistas, a força da música nesta forma instrumental que, com diferentes variantes, tem exemplos característicos em diferentes países do mundo. No Brasil mesmo, o acordeon que se ouve no Nordeste é diferente, muitas vezes até em concepção, daquele que fortalece 80% da música gaúcha, assim como ambos são diversos dos acordeons que se escutam no Centro Oeste.

Conheça agora o chamamé com o talento de Tarago

Quando escrever sua prometida (e aguardada) história da música popular gaúcha a partir dos anos 60, o jornalista e pesquisador Juarez Fonseca, da "Zero Hora", terá que dedicar um capítulo especial a Ayrton dos Anjos - o "Patinete". Aos 50 anos, mais de 30 ligados à músicas, Patinete, uma das pessoas mais queridas no eixo musical Rio Grande do Sul-São Paulo-Rio de Janeiro, tem feito muito mais pela divulgação cultural do Rio Grande do Sul do que todas as entidades culturais oficiais ali existentes.

O Musical som dos bichos do Paraná

Se de um lado existem as duplas que deixaram o Paraná, em suas formações espontâneas e com uma linguagem rurbana em busca de um espaço nacional - das quais, o exemplo mais bem sucedido é Milionário e José Rico, conforme registramos em nossa coluna de ontem, há, em contrapartida, os artistas jovens que, sem negarem influências rurais, aqui permanecem em busca de um espaço difícil. Dois exemplos: João Lopes e Alecir de Antonina.

José, um paranaense na prefeitura de Cruz Alta

Passando a festa de fim-de-ano em Curitiba, com a mãe, dona Joanita, e a irmã, bibliotecária Nancy, o prefeito de Cruz Alta, José Westphalen Corrêa, aproveitou para rever os muitos amigos na cidade, onde se formou em medicina há 32 anos. Primeiro radiologista na cidade de Cruz Alta, a 350 km de Porto Alegre, José Westphalen Corrêa fez carreira tanto na área médica como na política, tanto é que ocupa, pela terceira vez, a prefeitura. xxx

Afinal, o nosso Fercapo ganha o seu primeiro LP

Entre tantos fatores que fizeram o movimento nativista gaúcho se firmar como um dos principais fatos culturais na década de 70, foi a preocupação de seus organizadores em preservá-los através de gravações com as finalistas de cada festival.

Festivais nativistas ganham até associação

Uma prova de como um movimento musical, bem estruturado, cresce e se impõe: hoje já passam de cinqüenta os festivais nativistas que acontecem no Rio Grande do Sul. A partir da primeira California, em Uruguaiana, há 16 anos, o boom nativista se espalhou pelos principais municípios e praticamente todos os eventos ganharam registros em discos, estimulando compositores, cantores e instrumentistas - muitos dos quais hoje nomes nacionais (Kleiton & Kledir, Renato Borghetti, entre outros).

Do Nativismo à vanguarda a gauchada em bom astral

Um levantamento realizado pelo Instituto Gaúcho de Tradicão e Folclore, há dois anos, indicava que somente nesta década, mais de 800 artistas gaúchos haviam chegado ao disco - enquanto a fonografia daquele Estado já ultrapassava 3 mil títulos. Números consideráveis e que mostram a força da indústria cultural - setor música no Rio Grande do Sul, com atuantes etiquetas regionais (Isaec, Quero-Quero, Pialo, Discoteca etc.) e, principalmente, a atenção que gravadoras dão aos artistas locais.

Os festivais resistindo - Londrina, Ouro Preto, Campos do Jordão, em julho é tempo de festivais

Em Campos do jordão encerra-se neste domingo o mais tradiconal dos festivais de música erudita do Brasil. Em Ouro Preto, chega ao final o seminário de música instrumental, que em sua primeira edição, reuniu os mais expressivos nomes da MPB, numa feliz idéia do guitarrista Toninho Horta, que encontrou o apoio da universidade Federal de Ouro preto para a realização do projeto. londrina também teve o seu festival de música erudita, idealizado, anos atrás pelo flautista Norton Morozowicz, hoje marginalizado desta promoção que, vem tendo pouca repercussão neste infeliz governo peemedebista.

Campo Mourão assume a cultura nativista

Afinal, o Paraná assume o Nativismo. Com uma colonização gaúcha em tantos municípios do Oeste/Sudoeste - e mesmo na região Norte - até agora a forte música que se faz no Cone Sul não havia ainda tido maiores reflexos nos pálidos eventos musicais do Interior. Finalmente, com "Ventania", o grupo Cigarra, de Clevelândia, venceu os festivais de música de Pato Branco (no final de 1985), e o Fercapo, em Cascavel, em julho último.

No campo de batalha

Edson Otto, diretor técnico do Instituto de Tradição e Folclore do Rio Grande do Sul, esteve na cidade na quarta-feira. Veio especialmente para prestigiar o lançamento do festival Canto Terra, que o seu amigo e conterrâneo (de Carazinho, RS), José Ernesto Tavares, secretário de Turismo e Cultura de Campo Mourão, promoverá de 26 a 28 de setembro naquela cidade. xxx
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