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Paulinho Nogueira

Toquinho, a segunda geração da Bossa Nova

Toquinho foi o último dos grandes parceiros de Vinícius. E o que teve a felicidade de conviver profissionalmente o maior período com Vinícius de Moraes. Quando Carlinhos Lyra fazia seus dois primeiros discos na Philips, no início dos anos 60, Toquinho, em São Paulo, era ainda um garoto que dedilhava as primeiras notas ao violão, aluno de Paulinho Nogueira, seu primeiro grande mestre. E músicas como "Barquinho de Papel", "Quando Chegares" emocionaram a Toquinho (Antonio Pecci Filho), que nem sonhava em se transformar também num grande nome da nossa MPB.

Mágicos tons e semitons nas cordas de Paulinho

Violonistas do mundo, escutai: há mestres em execução! Francisco Mário, Heraldo do Monte e Paulinho Nogueira estão com novos - e belíssimos discos na praça - enquanto que o novo álbum de Toquinho também deve chegar nos próximos dias. São vilões mágicos, coloridos, iluminados da beleza da nossa melhor MPB, na sonoridade acústica de quem sabe tão bem executar este instrumento maravilhoso. Chico Mário, em 5º lp, independente, não fica apenas no som: lança também um livro pela Vozes, explicando como se faz para produzir um disco alternativo.

Luciano e seu grande amor pela nossa MPB

Na segunda-feira, 13, Luciano Lacerda pediu a um de seus filhos que fosse a loja da FUNARTE para adquirir os livros sobre João de Barro ("Yes, Nós Temos Braguinha", de Jairo Severiano), Capitão Furtado (de autoria de J. L. Ferreti) e Custódio Mesquita (de Bruno Ferreira), que haviam chegado há poucos dias. A grave doença que o mantinha na cama, não impedia que Luciano, 66 anos, mantivesse o interesse por aquilo que mais amou depois de sua família, ao longo de sua vida: a música brasileira.

A escalada de Toquinho, cada vez mais harmonioso

Toquinho está novamente na cidade. Após mais de dois anos de ausência este querido, simpático e comunicativo artista chega nesta quinta-feira para duas apresentações (auditório Bento Munhoz da Rocha Neto, sexta-feira e sábado, ingressos a Cz$ 200,00 e Cz$ 150,00), mostrando músicas novas e, naturalmente, aquelas que o Brasil todo já conhece. A promoção é de "O Estado do Paraná".

Uma reedição de Johnny Alf, talento esquecido

Existem determindados artistas que infelizmente ficam esquecidos do público e marginalizados na indústria cultural. Na música popular, a comercialização que tomou conta das gravadoras, veículos de divulgação - especialmente FMs e redes nacionais de televisão - e atingindo as novas gerações fez com que alguns de nossos maiores talentos, desiludidos com a falta de oportunidades se tornassem exilados artisticamente em seus próprios países.

Toquinho e Geraldo, o som ao vivo

Entre os bons projetos iniciados no ano passado esteve o denominado A Luz do Solo destinado a reativar um dos espaços artísticos mais tradicionais do Rio - Golden Room, do Copacabana Palace - e, ao mesmo tempo, estimular a melhor MPB. Através da Echo Produtora, com direção de Antônio Foguete, grandes nomes de nossa música fazem descontraídos espetáculos naquele local, gravados ao vivo em equipamento Digital Sony. E do material registrado, a Barclay/ Polygram edita lps, que mesmo trazendo músicas já conhecidas, vale pela espontaneidade, calor e comunicação de seus intérpretes.

Pelão faz mais um belo LP-documento

A MPB deve muito a Pelão - João Carlos Botezelli, um dos maiores defensores de nosso patrimônio musical. Produtor de lps históricos como os de Cartola, Adoniram Barbosa e a série "História das Escolas de Samba do Rio de Janeiro", Pelão foi um dos talentos que ajudou a Marcos Pereira (1930-1980) a formar um catálogo marcante. Por todos os lugares em que tem passado - gravadoras, rádios, estações de televisão etc., Pelão deixa a marca de seu talento, de sua brasilidade, sempre corajoso na defesa de nossa melhor música popular.

O falso mito do bom "público" curitibano

VAMOS deixar de hipocrisia! Essa estória de que o público de Curitiba é o melhor do Brasil e que somos cidade-teste (???) e o espetáculo aqui aprovado pela seleta assistência é sucesso nacional, tem que ser revista. Há pelo menos 20 exemplos concretos de excelentes espetáculos que aqui fracassaram devido ao desinteresse, desinformação e despreparo do nosso público - mais ligado aos modismos impostos do que um real empenho em conhecer bons trabalhos artísticos - que não tenham marketing via televisão.

Núbia traz novamente as canções dor-de-cotovelo

Cabelos cor de cenoura, expressão jovial um new look que mostra estar em plena forma, Núbia Layette retoma a um elepê bem produzido ("Por amar demais", RCA), com o repertório que a fazia, 20 anos passados, cantora de sucesso junto as classes b e c: a música dor-de-cotovelo.
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