Login do usuário

Aramis
Conteúdo sindicalizado RSS Roman Polanski

Roman Polanski

"Pagu" queimada entre as reprises neste carnaval

Apesar do carnaval ser um período de vacas magríssimas para os cinemas - com a cidade se esvaziando pela metade enquanto a outra prefere bailes (e mesmo desfiles de nossas pobres escolas de samba) do que as imagens das salas escuras, há algumas mudanças na programação. Nada de especial mas que pode servir de opção a quem ficar na cidade e não desejar ter apenas imagens carnavalescas a sua frente.

Roger, o Sr. Coelho com alta tecnologia

Nesta última semana de 1988, o coelho é quem manda! Se não fosse Roger Rabbit desembarcando em 80 cinemas de 35 cidades - em Curitiba nos cines Astor e Bristol - não haveria estréias importantes. Apenas nas primeiras semanas já faturou nos Estados Unidos 100 milhões de dólares e chega ao Brasil com um marketing promocional capaz de ganhar capa de "Veja".

Polanski, um suspense que nada deve a Hitch

O médico Ben McKenna (James Stewart) está em férias no Marrocos, com a esposa, Jo (Doris Day) e o filho Hank (Christopher Olsen). Na primeira seqüência, dentro de um ônibus, conhece um árabe-francês, Louis Bernard (Daniel Gelin), que intervém quando o garoto, sem querer, tira o véu do rosto de uma mulher, provocando a ira do marido. Estabelece-se um relacionamento que, nos 117 minutos seguintes, resulta numa das maiores mostras de suspense na tela em "O Homem que Sabia Demais" (1956).

O charme e o bom humor de Roman Polanski

Rio de Janeiro - Inteligência, bom humor, charme. Três adjetivações para Roman Polanski, transmitidas nesta sua quinta vinda ao Brasil, para promover a estréia de "Busca Frenética" (lançamento nacional nesta quinta-feira em Curitiba, Cine Bristol) - que já rendeu 60 milhões de dólares - o suficiente para compensar o prejuízo que teve com "Os Piratas", realizado em 1986 e que fracassou tanto nas bilheterias - lá fora e aqui - que até agora só foi lançado no Brasil no eixo Rio-São Paulo (e em vídeo, mas também com pouca procura).

Vídeo faz crescer livros e revistas

Se o cinema estava em baixa como pauta jornalística até meados dos anos 70, relegado a pequenos espaços em jornais e revistas - mesmo os que tradicionalmente sempre dedicaram generosa atenção a sétima arte - a ascensão do vídeo veio não só revitalizar o cinema, como interesse dos leitores - como provocar uma abertura em publicações especializadas.

Atrações comerciais no circuito especial

Quatro estréias já ocupariam o tempo dos cinéfilos. Há, entretanto, uma mostra de importantes filmes japoneses - que raramente chegam a nossa cidade, e, nesta sexta-feira, o encerramento da mostra de vídeo de arte (auditório da Caixa Econômica Federal do Paraná, 14, 16 e 20 horas) e também da retrospectiva do Cinema Alemão (sala Brasílio Itiberê) com "O Dia dos Idiotas" (1982, de Werner Schroeter, legendas em espanhol - 19 horas) e "O Poder dos Sentimentos" (1981/82, de Alexander Kluge, 21 horas, legendas em português).

Os bons títulos da Network

A Network/Vídeo Interamericana continuam a provar de que é possível oferecer bons títulos em vídeo - e com isto ampliar as opções para quem sabe escolher filmes interessantes. Entre os 12 títulos lançados este mês, eis os mais recomendáveis. Piratas (Pirates), França-Tunísia, 86, de Roman Polanski - ainda inédito nos cinemas de Curitiba, esta superprodução de Polanski foi um grande fracasso internacional mas tem méritos. No elenco, Walter Matthau está ótimo no papel de um velho pirata. Ao seu lado, Cris Campion, Damien Thoman, Charlotte Lewis, Olu Jacobs.

Formigas de Werner, desprezo de Polanski e o sexo de Jean

A Globo e a Pole Vídeo estão apostando na inteligência do público. Só isto para justificar a edição de títulos tão atraentes quanto arriscados em termos de repercussão junto aos tradicionais consumidores, que nas locadoras querem apenas os sucessos de bilheteria. Depois de lançar "O Estado de Coisas", filme em preto e branco, inédito no circuito comercial, realização de Wim Wenders, a Globo traz um inédito de Werner Herzog, outro dos mais importantes cineastas alemães: "Onde Sonham as Formigas Verdes", rodado há 5 anos, na Austrália.

Oscar, o melhor marketing da usina de sonhos de Hollywood

Há dez anos passados, pouquíssima pessoas se interessariam em saber quem eram os candidatos ao Oscar. Os filmes indicados demoravam a serem lançados no Brasil e a divulgação da festa era precária, no máximo a imprensa nacional registrando os nomes dos filmes, diretor e principais atores/atrizes galardoados. Hoje, 18 anos após a cerimônia ter passado a ser transmitida via televisão para o Brasil - e atingindo mais de cem países - o Oscar é o maior elemento do marketing promocional da indústria cinematográfica americana.
Tags:

Os premiados com o Oscar rendem os dourados frutos

Na temporada pós-Oscar, os exibidores lambem os filhotes que deram cria aos bonecos dourados. Já na quarta-feira, vistosos anúncios dos filmes em cartaz destacavam as premiações, para que os filmes em cartaz atraiam milhares de espectadores - pois mesmo sabendo-se que os mesmos estarão logo disponíveis em vídeo, quem ama o cinema não troca o prazer da tela grande pela mediocridade na redução para o vídeo, com todo o conforto que o mesmo ofereça.
© 1996-2016. tabloide digital - 35 anos de jornalismo sob a ótica de Aramis Millarch - Todos os direitos reservados.
Desenvolvido por Altermedia.com.br