René Ariel Dotti
No campo de batalha
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 24 de fevereiro de 1987
Juarez Machado, atualmente residindo em Paris, não tem motivos para se queixar da vida: seus óleos, de uma última fase, já estão sendo vendidos entre Cz$ 90 e Cz$ 100 mil. Jorge Carlos Sade, da Acaiaca, recebeu dois belos trabalhos que já encontraram compradores. O primeiro, aliás, fascinou tanto um colecionador que para fazer o pagamento ofereceu, como parte do valor, um ótimo Scliar.
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A noite política da "Boca Maldita"
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 15 de dezembro de 1984
SE sobraram alguns (poucos) lugares, não faltou bom humor. O jantar mais famoso entre tantos congraçamentos de fim-de-ano - o da Boca Maldita - na noite de quinta-feira, 13 - sintomaticamente, no 16o aniversário do Ato Institucional no 5 - manteve algumas tradições. De princípio, o congraçamento político - no qual se encontravam parlamentares, cabos eleitorais e simpatizantes de todas as tendências (exceto o PT, que por ser o mais proletário dos partidos, por certo não teve nenhum de seus integrantes disposto a pagar Cr$ 20 mil de participação).
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Artigo em 09.12.1981
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 09 de dezembro de 1981
Pela primeira vez em seus 26 anos, o jantar da Boca Maldita será num domingo, dia 13. E ao invés do ambiente típico da Sociedade União Juventus, na Rua Carlos de Carvalho, onde o presidente Anfrísio Siqueira vinha recebendo nos últimos anos os "honoráveis" membros da mais temida central de boatos da cidade, desta vez o encontro será num dos mais novos e selecionados espaços da cidade, o buffet Cormoran (Rua Benvindo Valente, 348), que o empresário Jacob Mehl inaugurou há poucas semanas - e que está com sua agenda lotada até janeiro.
Boca Maldita em livro no seu 25º aniversário
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 05 de dezembro de 1980
O editora Luís Renato Ribas, da Digital, está fazendo uma de suas equipes trabalhar algumas horas extras para concluir até a próxima semana a impressão de "Boca Maldita", um volume de 80 páginas, que pretende ser uma apreciação sociológica de uma das mais características instituições da cidade; hoje com estatutos (elaborados pelo advogado Rene Dotti) e diretoria constituída - embora o presidente (e fundador) seja perpétuo (enquanto viver), o advogado Anfrísio Siqueira.
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No livro da Boca, a presença feminista
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 10 de dezembro de 1980
O jantar de confraternização que marcará o 25º aniversário da Boca Maldita (sábado, 13, na Sociedade Thalia) poderá ter, este ano, ao menos uma presença feminina: da socióloga e professora Maria de Lourdes Montenegro, uma das mulheres mais inteligentes e atuantes da cidade, atualmente integrando a equipe de apresentadores da Rádio Cidade.
A festa da Boca Maldita
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 16 de dezembro de 1980
O jantar anual da Boca Maldita, sábado na Sociedade Thalia, reuniu centenas de personalidades e foi um sucesso marcando ainda o 25º aniversário da "entidade". Entre os presentes, o governador Ney Braga, o deputado federal Paulo Pimentel, o deputado Freitas Nobre, líder do PMDB na Câmara Federal, o deputado Hélio Duque, o secretário da Agricultura, Reinhold Stephanes, o jornalista Sebastião Nery, o prefeito Jaime Lerner, Antônio Belinati, prefeito de Londrina, Jucundino Furtado, presidente do Conglomerado Banestado, o juiz do Trabalho José Guimarães Falcão, Fuad Nacli e outros.
A justiça projetada (sem olhos vendados)
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 05 de novembro de 1980
Teoricamente, os estudantes de Direito constituem uma faixa de acadêmicos com indagações sociais e políticas, preocupações de ordem intelectual e pretensões de colocações filosóficas e ideológicas. Das faculdades de Direito saíram cargos no Executivo, legislativo e Judiciário, naturalmente. Seria natural que filmes que tratassem de temas ligados à lei e a justiça encontrassem uma repercussão por parte dos estudantes e, por que não dizer, dos profissionais - advogados, promotores, juizes e mesmo os veneráveis desembargadores.
A Teresa que não se cansa da luta
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 24 de junho de 1979
Uma novela jurídica que se arrasta por mais de 5 anos e que coloca o governo do Estado no antipático papel de machista chauvinista tem mais um capítulo, mas ainda está longe de chegar ao final: o agravo de instrumento que a Procuradoria Geral do Estado, através do advogado Manoel Carom, havia interpostos juntos ao Supremo Tribunal Federal, recorrendo da decisão do Tribunal de Justiça do Estado, em relação à luta jurídica que a sra. Teresa dos Santos Cabistani vem enfrentando para manter-se no cargo de delegada de polícia, teve julgamento favorável ao Estado.
Tiro Cruzado
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 01 de outubro de 1978
Amanhã à tarde o advogado e professor Renê Dotti recebe o prêmio do I Concurso Nacional de Letras Jurídicas, que venceu com o ensaio "A Proteção da Vida Privada e a Liberdade de Informação", onde analisa o direito do cidadão defender a sua privacidade e os meios desenvolvidos pela sociedade tecnológica que invadem a intimidade do indivíduo. Dotti também teve outro ensaio sobre a Poluição e o Direito Civil - lançado na semana passada, por ocasião do I Simpósio Nacional de Ecologia.
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Dotti & a Censura
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 17 de maio de 1978
Entre tantos aspectos que transformaram a VII Conferencia Nacional da Ordem dos Advogados do Brasil, realizada em Curitiba, na Semana passada, como o principal assunto jornalístico - em termos nacionais, do mês, a tese "A Informação Cultural no Estado de Direito", defendida por René Ariel Dotti, professor da Universidade Federal do Paraná, foi uma das contribuições que obteve maior destaque. Publicada em O ESTADO, e depois discutida em plenário, acabando por ser aprovada integralmente, a tese de Dotti sai agora numa plaqueta, em edição definitiva, que o autor vai distribuir nacionalmente.