Login do usuário

Aramis
Conteúdo sindicalizado RSS Rildo Hora

Rildo Hora

Assim não dá!

Um dos orgulhos da Orquestra Harmônicas de Curitiba, fundada há mais de 10 anos por um grupo de entusiastas pela harmônica-de-boca e com dois elepês gravados (um pela Sigla; outro patrocinado pelo grupo O Boticário, lançado no ano passado) é se dizer como a única orquestra de gaita-de-boca do mundo. Muito bem...

Délcio, melhor autor, agora bom intérprete

Foi pena que "Amar é Sofrer" não tivesse chegado aos nossos ouvidos antes de elaborarmos a listagem dos melhores da música brasileira em 1987 ("Almanaque", 03/02/1988). Pois se tivéssemos escutado a tempo este excelente elepê do compositor Délcio Carvalho (Estúdio Eldorado) por certo o incluiríamos em destaque. Mas fica registrado para 1988 e ganha nosso voto para a premiação do Prêmio Vinícius de Moraes, promoção da Sharp em andamento - e de cujo júri temos o orgulho de fazer parte.

Quiproquó da Nova República (com o balanço de Martinho)

Os marajás foram merecidamente alfinetados nos sambas enredo das escolas de samba, de forma que ao menos no aspecto crítico, a música de Carnaval cumpriu sua função. Claro que faltaram marchinhas com letras mais reduzidas, capazes de cair na boca do povo, nas ruas e salões, para que os escândalos administrativos, a debacle da Nova República, a inflação e outros fatos que infernizam a vida do brasileiro tivessem a devida caricatura musical carnavalesca - como sempre acontecia no passado.

Martinho, o cantor do centenário da abolição

Escolhido para abrir as comemorações do centenário da Abolição, com o projeto Carnavalesca da Funarte - que o tem como grande homenageado - Martinho da Vila deverá percorrer, com um show especialmente montado, todos os Estados. Se o VI Encontro de Pesquisadores da Música Popular Brasileira ocorrer em Curitiba - conforme intenção já demonstrada pelo secretário René Dotti, da Cultura - tendo por tema central "a presença do negro na MPB", Martinho da Vila será, naturalmente, presença de destaque.

No dia 26, a entrega do "Grammy" nacional

A intenção é manter os resultados no mais absoluto sigilo, no melhor estilo do Grammy e do Oscar. Assim, o diretor do Instituto Paulista de Pesquisas de Mercado, Antonio Leal de Santa Inês, está supervisionando com o maior cuidado a votação final para a entrega do Troféu Villa-Lobos, na promoção da Associação Brasileira dos Produtores de Discos. Ao ser instituída, em 1974, O Troféu era apenas para os que vendiam mais discos, mas neste ano, além dos campeões comerciais, haverá também premiações de qualidade.

Geléia Geral

Há 14 anos, voltando a gravar após ausência de anos, João Gilberto incluía entre 10 maravilhosas faixas, uma (rara) composição própria, com três diferentes títulos - VALSA/COMO SÃO LINDOS OS YOUGIS/BEBEL. Apenas em scat - canto sem letra - e mostrando toda sua maravilha vocal (que o faz, para sempre, o nosso cantor favorito), João prestava uma emotiva homenagem a sua filha, Bebel, então ainda criança - filha de seu casamento com Miucha (Buarque de Holanda).

Meirelles, o menino da Mangueira cresceu

"Um menino da mangueira/ recebeu pelo Natal Um pandeiro e uma cuíca Que lhe de Papai Noel/ Um mulato sarará Primo-irmão de dona Zita E o menino da mangueira foi correndo organizar Uma linda bateria Carnaval já vem chegando/e tem gente batucando São meninos da mangueira..." Há 14 anos, Sérgio Cabral criava uma belíssima letra para um samba de Rildo Hora, em homenagem a "Os Meninos da Mangueira".

Satã e Veneno, um novo vigor para o bom samba

Surgem novos e promissores talentos no mundo do samba. Dois exemplos: Marquinhos Satã e César Veneno. ambos com bossa, balanço e muita comunicação. Marquinhos Satã (Marcos Costa Santos, carioca do morro do Salgueiro, 24 de janeiro de 1956) "cumpriu a meninice carioca: bola, pipa, gude e ritmo que invadiu-o inteiro, embora a mãe não gostasse" - como diz Ronaldo Boscoli.

D. Ivone Lara em reedição desonesta

"A essência do samba. O samba com consciência. O samba de pé no chão". (Release acompanhando o elepê "Ivone Lara", Sigla, 1985). Realmente Dona Ivone Lara é o samba. A essência do samba. Considerada como uma espécie de herdeira de mãe Clementina de Jesus, Dona Ivone Lara não precisa de comparações. É ela própria, compositora inspirada, excelente intérprete.
© 1996-2016. tabloide digital - 35 anos de jornalismo sob a ótica de Aramis Millarch - Todos os direitos reservados.
Desenvolvido por Altermedia.com.br