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Paul Simon

E começou a chegar o som da mãe África

Realiza-se agora o que antecipávamos há cinco, seis meses, em registros aqui nesta página: o marketing musical da chamada música negra, com ao menos duas multinacionais - WEA e RCA - voltando-se para conjuntos e solistas africanos. O primeiro pacote negro está nas lojas, nesta temporada em que o mercado pop absorve também o jazz fusion japonês e, vejam só, até um primeiro lp com o rock soviético ("Panorama 86"), que exibe, em primeira audição brasileira sete bandas do Festival de Música Popular Jovem.

Afinados, fortes e até políticos

O ritmo é agradável. Afinal há raízes comuns e a percussão não poderia ser basicamente diferente. Só que as vezes é um tanto monocórdia, convidando ao sono - risco que os discos "Exóticos" sempre trazem. Felizmente, apesar de elementos modernos - incluindo sintetizadores, em alguns casos - e adaptação ao gosto jovem, substituindo um certo primitivismo tribal, não há eletrificação em excesso. Os vocais são afinados e harmoniosos, mesmo sendo impossível entender uma única palavra.

Nas trilhas do Cinema (IV)

O sucesso dos romance "O Exorcista" e o proíbe não proíbe-proíbe em torno da [polêmica] versão cinematográfica realizada por Willian Friedkim fazem com que cresça cada vez mais o interesse em torno da demoníaca obra. E isto tudo animou a Copacabana a editar no Brasil a interessante trilha sonora criada por Mike Oldfield para este filme - atualmente o maior [êxito] de bilheteria nos EUA e Europa.

Discos - Ah! Esta adocicada música orquestral

Percy Faith, André Kostelanetz e Ray Connif - três maestros-arranjadores perante a quem os críticos torcem o nariz mas que uma imensa faixa de público em vários países garante a periódica aceitação de seus regulares álbuns. Kostelanetz, o mais criticado de todos, foi devidamente ironizado pelo romancista Philiph Roth, que o colocou como ídolo de um tragicômico personagem de sua novela "Goodbye Columbus" (filmado por Larry Peerce, lançado no Brasil como "Amor de Primavera").

Música

Primeira dama da música folclórica americana, na linha das canções de protesto que tem como grande líder o poeta-cantor Bob Dylan, Joan Baez é hoje um dos nomes mais populares da música dos EUA Nascida em 1942, filha de pai mexicano e de mãe irlandesa. Joan Baez trouxe em suas veias um sangue rebelde que a fez uma das vozes mais fortes da contestação norte-americana, tornando-a, principalmente a partir de 1958, a cantora predileta dos universitários e se tornando uma personalidade tão influente que a rigorosa "Time" lhe dedicou uma reportagem de capa em 1962.
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