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Um Homem

A raposa ganhou espaços e traz festival de inéditos

Nos anos dourados da cinelândia curitibana, os filmes da MGM eram exibidos exclusivamente no Cine Ópera - inaugurado em 1943, enquanto que o seu principal concorrente, o Avenida, bem mais antigo (foi aberto em 1º de maio de 1929, com "Moulin Rouge") tinha as produções da 20th Century Fox, alternadas com as da Universal (que, depois passavam para o antigo Ritz). O Cine Theatro Palácio, do pioneiro Henrique Oliva, tinha nas produções da Paramount a sua grande força para atrair os espectadores da tranqüila Curitiba de pouco mais de 100 mil habitantes - mas que lotavam as salas de exibição.

Tucker, o sonho (automobilístico) americano

Em 1956, quando Preston Tucker morreu, os cinqüenta e poucos carros que ele havia conseguido construir já eram jóias valorizadíssimas para os fanáticos pelo automobilismo. Afinal, baseado nos princípios da aerodinâmica, o "Tucker Torpedo" possuía detalhes inovadores para a época: um único botão que abria e fechava todas as portas, um farol central, freios de disco, injeção de combustível e vários mecanismos de segurança, incluindo um pára-brisas ejetável. O preço original de fábrica para o carro era de US$ 2.450,00.

Um sonho de perfeição que morreu com Tucker

"O que é bom para a GM é bom para os Estados Unidos..." (ditado popular capitalista) Numa classificação genérica, seria um filme sobre a indústria automobilística - e não automobilismo, especificamente, a biografia de um construtor (fracassado) de um modelo que não emplacou.

"Atraiçoados", quando o horror é realidade

18 de junho de 1984, Denver, Colorado: O radialista Alan Berg, apresentador de um polêmico programa, ao deixar a estação de rádio é metralhado por um grupo radical de direita, que utiliza metralhadoras MAC-10, privativas das forças armadas. 8 de maio de 1988, Los Angeles: "Betrayed", em suas primeiras exibições públicas, provoca manifestações de protestos dos espectadores. No "AMC Century 14", uma espectadora branca obriga a sessão a ser interrompida, quando começa a gritar que "nem todos os brancos são assim", chocada pelas imagens do filme.

Cronologia

Marcus Vinícius Cruz de Mello Moraes. 1913 - Nasce, em 19 de outubro, na Rua Lopes Quintas, Gávea - Rio de Janeiro. Filho de Clodoaldo Pereira da Silva Moraes e Lydia Cruz de Moraes. São seus avós paternos Antero Pereira da Silva Moraes, e maternos Antônio Burlamaqui dos Santos Cruz e Celestina dos Santos (Cestinha). 1916 - A família muda-se para a casa dos avós paternos, na Rua Voluntários da Pátria, em Botafogo, onde nasce sua irmã Laetitta. 1917 - Vinícius e Lygia, sua irmã mais velha, começam a freqüentar a escola primária Afrânio Peixoto.

No sonho de fazer cinema a melhor estréia

Uma programação tranqüila, com apenas uma estréia importante - SONHO SEM FIM, o belo filme de Lauro Escorel, amanhã nos cines Lido I e Ritz. No mais, são as continuações e reprises, embora, substituições de última hora continuem a acontecer. Por exemplo, no Groff estava previsto o retorno de "O Encouraçado Potenkim", clássico de Sergei Eiseintein, mas, na última hora, o que voltou foi o emocionante e belo "A Mulher Ao Lado", de François Truffaut, com Fanny Ardat - que, nestas alturas já deve estar no Hotel Nacional, participando, mais uma vez do III FestRio.

Mercado editorial cresce em sua qualidade

Além do crescimento do mercado editorial nos últimos anos, também houve uma importante elevação no nível de exigência dos leitores. Assim, obras de qualidade vem sendo cada vez mais requisitadas e não só os autores que permaneciam inéditos entre nós estão alcançando excelentes vendagens, como clássicos também são relançados com ótima aceitação.

Cinema e Literatura no feminismo de um século

Há uma semana, na entrevista com Claude Lelouch, no Rio Palace Hotel, RJ, o cineasta de "Um Homem, uma mulher: 20 anos depois", falou longamente das relações entre cinema e literatura. Analisando o seu próprio caso - de cineasta amado pelo público mas incompreendido por parcelas da crítica (que raramente tem sabido valorizar devidamente seus filmes), Lelouch lembrou que a partir do cinema falado os intelectuais passaram a ver a linguagem cinematográfica como uma extensão da literária.
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