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Um Homem

Para ver, pensar & sentir (II)

Costa-Gravas, hoje aos 47 anos, é considerado como o "mestre do cinema político". Ruben Ewald Filho, um dos mais organizados críticos brasileiros, o classificou como "quem descobriu a fórmula cera de vender suas mensagens políticas, rodando "thrillers" policiais em que os fascistas são os vilões"22.

César, o prêmio aos melhores da França

a festa do Oscars é a mais noticiada em todo o mundo. Afinal, a promoção cinqüentenária da academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood já tem hoje um << merchandising >> que a faz significar muito em termos de bilheteria para os filmes indicados. Mas existem outras premiações importantes - tanto ou mais do que a estatueta dourada que em cada abril é entregue na festa que se realiza no Pavilhão Dorothy Chandler, em Los Angeles. Uma delas é o << Cesar >> , criado em 1975 na França par premiar os melhores atores e técnicos do cinema.

Psicose III e O Homem da Capa Preta, nas estréias da semana

Há dois anos, quando veio ao Brasil para promover a estréia de "Psicose II", o ator Anthony Perkins assim respondia a nossa última pergunta, durante uma entrevista especial para O Estado do Paraná, no Rio Palace: - E agora, Mr. Perkins, quais os planos futuros? Pensa em voltar, mais tarde, a um "Psicose III"! - Meu plano imediato é descansar numa praia com minha esposa e filhos. Não sei qual será o próximo filme. Mas uma coisa eu lhe garanto: não haverá, pelo menos comigo, "Psicose III".

A Biônica Dercy

Aos 71 anos, após sua 18.ª operação plástica, a comediante Dercy Gonçalves interpreta, nada mais, nada menos, que uma menina de 15 anos em "Dercy Biônica" (auditório da Reitoria, a partir de 5 de abril). A otimista previsão que seu galã e publicitário faz, ator Luiz Carlos Braga, 37 anos, 19 de vida artística, é de que a renda líquida, por noite, será de Cr$ 50 mil. Isso baseado no sucesso que a peça fez, durante 6 meses em São Paulo. Antes de vir a Curitiba, "Dercy Biônica" vai a Porto Alegre. ***

A vida segundo Lelouch

Das diluitivas piruetas estéticos - visuais de "Um Homem, Uma Mulher " à inteligente linguagem de "Toda Uma Vida" ( cine Rívoli, 4 sessões), não há dúvida de que o francês Claude Lelouchevoluiu bastante. Ao pretender contar uma simples estória de amor ao longo de sete décadas, sem dúvida Lelouch nõa foi nada modesto. Mas o resultado é bem acima do esperado, principalmente para quem já vinha olhando com desconfiança a sua carreira em declíneo, após os prêmios e o enriquecimento que "Um Homem, Uma Mulher " haviam garantido.

O surpreendente Chefão

Ensina a história do cinema que raras vezes a continuação de um filme tem bons resultados artísticos. Motivada sempre pelo êxito comercial de uma produção, sua continuidade perde o impacto e força da obra original. Assim, era natural que, ao se anunciar a segunda parte de "O Poderoso Chefão", depois do Oscar e dos milhões de dólares que o filme realizado em 1973 por Francis Ford Coppola havia obtido, nascesse um clima de descrença junto a faixa mais informada do público.

Um lugar no coração para Emma e Murphy

Mais uma vez, ela é mulher que tem que lutar pelo pão nosso da cada dia. Sem um homem ao lado, filho menor para cuidar, enfrentando o machismo, os preconceitos da comunidade e ainda tendo o seu lado feminino, colocado em cheque pelo medo de um novo envolvimento amoroso. Sally Field, 40 anos, volta a encarnar uma personagem simples, humana, corajosa e que tem, naturalmente, toda a empatia. Em "O Romance de Murphy" (Cinema I, até amanhã, 2 sessões), Sally é Emma Moriarty, 33 anos, divorciada, um filho, Jack (Corey Haim), que chega a uma pequena cidade do Arizona para refazer sua vida.

Um filme surpreendente

Ao lado das superproduções cujo esquema promocional inicia muitos meses antes de ser dado o primeiro rodar de manivela da câmara (embora hoje já não exista mais manivelas, pois as câmaras são automáticas) o que se traduz em sucessos garantidos de bilheteria, há também os filmes de esquemas menos ambiciosos mas que, através da competição em festivais internacionais e boa repercussão junto a crítica chegam precedidos de uma campanha favorável, atraindo ao menos a parcela mais interessada em cinema como manifestação artística.

Assim Fala Cassavetes

Um dica especial para que o lançamento não passe despercebido: "Assim Fala O Amor" (Cine Condor, a partir de hoje), vem recomendado como um dos melhores filmes do ano. Dirigido por John Cassavetes, 45 anos, 18 de cinema. "Minnie and Moskowitz" é o seu sexto longa-metragem - e quarto a chegar ao Brasil, pois suas obras mais elogiadas - "Shadows" (1960) e "Faces" (1965-68), não obtiveram lançamento comercial. No ano passado.
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