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Ozualdo Candeias

Crocodilo australiano e os jovens do Rio Grande

Mais uma semana de poucas estréias. Na verdade, apenas dois novos filmes estréiam esta semana: a comédia "Crocodilo Dundee", produção australiana, de Peter Faiman e que foi o maior sucesso de bilheteria nos EUA nos últimos meses (Cine Plaza) e a produção gaúcha "Quero Ser Feliz", de Sérgio Lerrer, que, a rigor, já deveria ter sido lançada na semana passada no Groff - mas que acabou sendo adiada devido ao prestigiamento que Francisco Alves deu a "A Opção", de Ozualdo Candeias. Assim, esta produção jovem do cinema gaúcho, estréia agora no Luz, em substituição a "Suspeita", de Hitchcock.

"Ano Velho" na tela será bem diferente

A temporada de "Feliz Ano Velho" em Curitiba, encerrada domingo, confirmou o que se repetiu em São Paulo, Rio e Porto Alegre: a incrível empatia desta peça com as platéias jovens. A narrativa do jovem Marcelo Rubens Paiva, que em livro já vendeu mais de 20 mil exemplares (40 edições pela Brasiliense), obteve nesta adaptação ao teatro uma comunicação ainda maior - graças a inteligente tratamento de Alcides Nogueira e a direção dinâmica de Paulo Betti. Isto sem falar no esplêndido elenco que com Marcos Frota e Denise Del Vecchio à frente vem colecionando elogios e premiações. xxx

Segall quer voltar ao longa-metragem

Sérgio Segall, diretor da agência de propaganda do Grupo Nasser, voltará ao longa metragem, no campo do qual se afastou após o fracasso da comédia "Os Galhos do Casamento ", rodado em Antonina há alguns anos.

No campo de batalha

Quando visitava as obras do porto de Paranaguá, acompanhando o ministro Eliseu Resende, dos Transportes, o governador Ney Braga encontrou o sr. Justo Eris Almada, delegado administrador do depósito franco do Paraguai naquele porto livre. O governador, que é fã também da música paraguaia, convidou a Justo Eris para que levasse o grupo de cantores e músicos amadores, formados por funcionários de seu escritório em Paranaguá, ao almoço da comitiva do ministro Resende, no acampamento da empreiteira Castilho S/A .

As últimas imagens de José Maria Santos

Três semanas antes de ser internado no Instituto de Cirurgia e Medicina do Paraná, para ser submetido à primeira das quatro cirurgias que suportou em seus 42 dias de sofrimento, o ator José Maria Santos, então pleno de saúde e entusiasmo, havia dado mais uma amostra de energia, talento e, sobretudo, profissionalismo, para um trabalho gravado em vídeo que só nas próximas semanas começará a ser montado.

Lá, entre as estrelas, Zé Maria, um homem de teatro

São muitos os aspectos que fazem de José Maria Santos um trabalhador cultural da maior importância. De origens humildes, sem maiores pretensões intelectuais, encarnou o próprio aspecto de nossa arte subdesenvolvida e desprotegida. Pertencente a uma geração de Curitiba dos anos 50 que fazia teatro com idealismo e amor, sem qualquer possibilidade de sobreviver com as peças que eram encenadas na época, José Maria encontrou nas aulas do curso que Aristides Teixeira coordenava no Sesi, um primeiro embasamento para a carreira que acabaria por abraçar integralmente.

Rosa, Estrelas e o terrir nas estréias

Algumas estréias importantes quebram, afinal, a mesmice cinematográfica das últimas semanas - além de um oportuno festival de filmes brasileiros inspirados em peças do teatro nacional. De longe, a melhor estréia é "O Nome da Rosa" (Palace Itália/Itália), de Jean Jacques Annaud - que pode desagradar aos que leram o livro (190 mil exemplares vendidos no Brasil, editora Nova Fronteira) e pretendiam uma enfadonha transcrição. Entretanto, como cinema, este filme inspirado no best-seller do semiólogo italiano Umberto Eco é obra vigorosa e merecedora da maior atenção.

Pornô e tropicália foram as surpresas em Gramado

Se durante suas doze primeiras edições o Festival de Cinema de Gramado tinha um clima de tranqüilidade em termos de programação de filmes, restritos apenas aos longas e curtas em competição à noite no Cine Embaixador, agora, consolidado como o mais importante evento cinematográfico do País, passou a oferecer uma multiplicidade de atividades que torna difícil, pode-se até dizer, impossível, acompanhar as (ótimas) opções oferecidas.

A erótica santidade de Iwersen

Exibida em público, até agora, numa única vez (há 2 semanas, na sala de exibição Arnaldo Fontana do Museu Guido Viaro), o média-metragem "A Santidade do Prazer" do cineasta curitibano José Augusto Iwersen, já começa provocar polêmicas. Francisco Alves dos Santos, 29 anos, ex-seminarista, programador daquela sala, em artigo no semanário "Voz do Paraná" fez uma crítica que, evidentemente, entristeceu a Iwersen, acostumado até agora a ser saudado sempre com palavras de incentivos.
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