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OUTRAS OPÇÕES

A semana do turista, Cuba e até a Rússia com algum humor

Numa temporada em que permanecem ainda filmes atraentes e que, naturalmente, estão tendo boas bilheterias, a estréia mais interessante é de "O Turista Acidental" (Cine Astor, 5 semanas), substituindo ao pastelão "Loucademia de Polícia 6 - Cidade em Estado de Sítio", de Peter Bornerz, mas que nem por isto encerra carreira: passou para o Cinema I, onde deve continuar mais algumas semanas.

Depois de "Pelle, o Conquistador", chega "O Urso"

O primeiro dos dez melhores, com certeza, chegou e já foi: infelizmente, mais uma vez, o público curitibano provou que longe de ser aquela platéia refinada e de bom gosto, exigentíssima (sic), é, ao contrário, acomodada e que perde assim o melhor do cinema. Preferindo o vídeo do que a versão 35mm, deixa de ver "Pelle, o Conquistador", do dinamarquês Belle August - Palma de Ouro (Cannes-88), Oscar de melhor filme estrangeiro (1989) - que ficou apenas uma semana no Cine Bristol.

Psicose III e O Homem da Capa Preta, nas estréias da semana

Há dois anos, quando veio ao Brasil para promover a estréia de "Psicose II", o ator Anthony Perkins assim respondia a nossa última pergunta, durante uma entrevista especial para O Estado do Paraná, no Rio Palace: - E agora, Mr. Perkins, quais os planos futuros? Pensa em voltar, mais tarde, a um "Psicose III"! - Meu plano imediato é descansar numa praia com minha esposa e filhos. Não sei qual será o próximo filme. Mas uma coisa eu lhe garanto: não haverá, pelo menos comigo, "Psicose III".

Rosa, Estrelas e o terrir nas estréias

Algumas estréias importantes quebram, afinal, a mesmice cinematográfica das últimas semanas - além de um oportuno festival de filmes brasileiros inspirados em peças do teatro nacional. De longe, a melhor estréia é "O Nome da Rosa" (Palace Itália/Itália), de Jean Jacques Annaud - que pode desagradar aos que leram o livro (190 mil exemplares vendidos no Brasil, editora Nova Fronteira) e pretendiam uma enfadonha transcrição. Entretanto, como cinema, este filme inspirado no best-seller do semiólogo italiano Umberto Eco é obra vigorosa e merecedora da maior atenção.
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