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Wilson Batista

Rosa lança espinhos em defesa do Paiol

A vereadora Rosa Maria Chiamulera passou alguns dias hospitalizada mas já está em forma novamente. E brigando bonito na Câmara. Na semana passada, Rosa Maria - mostrando que também sabe disparar espinhos - exigiu explicações do secretário Marés de Souza, da Cultura, sobre o abandono do Teatro do Paiol. xxx

Foram poucos gols na futebolgrafia

Considerando que o Brasil é o país do futebol, a musicografia inspirada pelo esporte-rei não é tão significativa quanto deveria. Quem ainda mostrou, recentemente ("O Estado de São Paulo", 25/5/85) a pobreza musical em termos de futebol como temática foi o jornalista Zuza Homem de Mello, ex-presidente da Associação de Pesquisadores da Música Popular Brasileira e produtor do programa de maior audiência na Jovem Pan, em São Paulo.

João Gilberto e a maravilhosa neurose em busca da perfeição

A história se repete. Como em junho de 1981, quando, dentro de um clima de mistério e muitos segredos, finalmente era lançado "Brasil", as páginas dos mais importantes veículos da imprensa brasileira abriram-se espontaneamente para saudar o retorno de João Gilberto ao disco. E na companhia de três outros ilustres baianos: Caetano Velloso, Gilberto Gil e Maria Bethania - num projeto que teve uma cara gestação de nove meses entre São Paulo-Rio-Nova Iorque, até atingir a perfeição que João sempre procura.

A noite em que João esteve em Curitiba

Não lembro se aconteceu em 1960 ou 61. Tenho certeza, entretanto, que foi no início daquela década. Paulo César, radialista veterano, era uma espécie de empresário artístico e apresentador de um dos programas de auditório de maior sucesso da Rádio Guairacá, que instalada na Rua Barão do Rio Branco, vizinha da PRB-2, vivia seus últimos anos de esplendor radiofônico.

Réquiem ao Paiol (adeus boa MPB!)

Confirmado: Curitiba pode ficar fora do roteiro de espetáculos de música popular brasileira. Com exceção de superstars (?) com esquemas milionários, a nossa cidade não tem condições de público para absorver produções voltadas à MPB, com uma proposta cultural e trazendo artistas de expressão - mas que, por diferentes razões, não se encontram nas paradas de sucesso.

Falta total de infra-estrutura

- Em minha vida profissional nunca encontrei um teatro em piores condições de infra-estrutura. A afirmação de Tulio Feliciano, 39 anos, pernambucano de Recife, ex-ator e há uma década o mais requisitado diretor de shows musicais do Rio de Janeiro, traduz bem o estado de abandono, ao qual foi relegado o Teatro do Paiol.

Wilson, último dos malandros no Paiol

Numa semana de ótimos programas - a estréia de "A História Oficial" de Luiz Puenzo (Oscar 86-melhor filme estrangeiro), no cine Palace Itália; o início da temporada da peça "De Braços Abertos" de Maria Adelaide Amaral (auditório Salvador de Ferrante) - se complementa com um excelente musical: a temporada em homenagem a Wilson Batista no Teatro do Paiol (sexta a domingo, 21 horas).

Joyce e Silva, os intérpretes certos

Ao idealizar um show em homenagem a Wilson Batista - cuja estréia acontece em Curitiba, neste fim-de-semana e que será levado posteriormente a São Paulo, Rio e Brasília - o diretor Túlio Feliciano não poderia ter sido mais feliz na escolha dos intérpretes Joyce e Roberto Silva. Além de representar o encontro de duas gerações, a presença de Joyce, 32 anos e Roberto Silva, 65 anos, mostra o traço de união de quem realmente se identifica com o que de melhor existe em nossa MPB.

No campo de batalha

Afinal, após meses de paralisação - e reabrindo agora com shows de rock ou de MPB com grupos amadores locais - o Paiol terá, graças à Funarte, um espetáculo importante: dia 2 de maio, uma noite em homenagem a Wilson Batista (1913-1968), com lançamento do livro de Bruno Ferreira Gomes, do disco e caderno de partituras e mais o show que reúne Joyce e Roberto Silva, com a participação especial dos excelentes violonistas João de Aquino e Maurício Carrilho. Roteiro e direção de Túlio Feliciano. xxx

Nos brindes, os melhores discos

Em qualquer lista criteriosa sobre os melhores lançamentos da música popular ocorridos em 1985, forçosamente vários itens estarão ocupados por produções independentes e, mais especificamente, por alguns brindes patrocinados por empresas e instituições. Cada vez mais voltados a prestigiar a cultura brasileira, os mecenas de nossa arte estão possibilitando realizações de ótimos documentos sonoros.
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