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Geléia Geral

Sempre com um senso multinacional do marketing fonográfico, André Midani, da WEA, decidiu em 1982 investir no rock. A partir do "Rock Voador", em lps pau de sebo (isto é, com diferentes grupos e intérpretes) surgiram Kid Abelha e os Abóboras Selvagens, Celso Blues Boys, Sangue da Cidade e outros exemplos da música de consumo - aos quais se acrescentariam Ultraje a Rigor, Titãs, Ira, Lulu Santos, etc.

O som de Raulzinho é só para os paulistas

Quando o adolescente Airto Moreira era baterista no King's Club, na Rua Carlos de Carvalho, há poucos metros, no Luigi's, na Alameda Cabral, quem ali tocava bonito era o trombonista Raul de Souza, que entusiasmado pela música atravessava madrugadas e esquecia de que às 7 horas da manhã deveria estar em forma no quartel da Aeronáutica, no Bacacheri, de cuja banda fazia parte. Entre a boemia e o rigor de músico militar, Raulzinho ficava com a primeira e não foram poucas as detenções que pegou devido suas faltas na caserna.

"Toda Uma Vida", o melhor programa

A reprise de um filme de 1974, já visto em diferentes ocasiões em várias salas, se constitui na mais interessante programação desta semana sem estréias importantes. "Toda Uma Vida", que Claude Lelouch realizou há 12 anos passados foi, de certa forma, o ponto de partida para uma nova fase em sua carreira: um cinema panorâmico, com ações múltiplas desenvolvidas ao longo de várias décadas. Uma fórmula que Lelouch desenvolveria ainda mais em "Retratos da Vida" (Les Uns et Les Autres), de 1980 - seu maior êxito de bilheteria - e que só em Curitiba ficou seis meses em cartaz no Cinema I.

As estréias só irão acontecer na quinta

Como Carnaval é época de vacas magras em termos de público cinematográfico - afinal, parece que todo mundo vai à praia ou cai na folia do rei Momo - há aquele público que não gosta de Carnaval, não viajou e poderia ter uma opção cinematográfica se houvesse lançamentos. Infelizmente, nenhuma estréia nesta semana - mantendo-se os filmes que já vêm sendo exibidos e apenas uma reprise - das mais oportunas, aliás: "Amadeus", de Milos Forman, da peça de Peter Schaeffer - em cartaz no Cinema I, em duas sessões (15 e 20h30 min). Uma obra-prima de revisão obrigatória.

Jornalismo glamourizado em visão bem americana

Saber detectar o assunto do momento e, tal como um bom repórter, transformá-lo num filme limpo e correto é virtude que deve ser reconhecida em alguns cineastas. Sem pretensões de (maior) perenidade mas a importância de trazer temas do momento em abordagens pessoais - e sempre que possível corajosas - faz com que certos filmes, mesmo não atingindo a categoria de obras de arte, se destaquem da produção comercial.

Steve, a maravilha com grande talento

Uma piada de humor (negro) nos meios musicais. Uma dondoca aproxima-se de um garotinho que desafina ao piano. Pergunta: - Meu amor, o que você quer ser quando crescer? - Ah! Eu quero ser um pianista cego famoso. xxx Ray Charles, George Shearing, Stevie Wonder. Três entre tantos gênios musicais que, privados da visão, tornaram-se grandes compositores e instrumentistas. Como José Feliciano ou o jazzista Roland Kirk.

Western e culto ao corpo, atrações da próxima semana

Na próxima semana - a partir de quinta-feira - duas estréias auspiciosas: o western "Silverado" de Lawrence Kasdan ("Corpos Ardentes", "O Reencontro") e "Perfeição", de James Bridges. "Silverado" é um western classe A, bem recebido nos Estados Unidos e que, a exemplo do ótimo "O Cavaleiro Solitário", de Clint Eastwood - visto na semana passada - dá seqüência a um "ressurgimento" do western. No elenco, não há nomes famosos - Kevin Kline, Scott Glen, Kevin Costner e Danny Glover.

B.B. King, o que trouxe o blues ao público jovem

O nome de B.B. King (Riley B. King, Itta Bena, Mississipi, 19/6/1925) é sempre associado aos blues. Claro que há centenas de outros guitarristas e intérpretes, mas nenhum tornou-se tão conhecido quanto King que, no ano passado, comemorando os seus 38 anos de carreira lançou seu qüinquagésimo lp ("Six Silver Strings", MCA/WEA) - coincidindo, também, com o aparecimento no Brasil de um trabalho mais antigo ("The Blues", Everest/Imagem), o que possibilita apreciar diferentes faces de seu talento.

Caminhos do Rock, segundo Muggiati

Na metade dos anos 50, pouquíssimos curitibanos se ligavam ao jazz, mas já um jovem chamado Roberto Muggiati era um dos mais bem informados do que havia de melhor na música internacional. Jornalista brilhante, foi graças à sua visão musical e informação eclética que muitos colegas da mesma geração – como o também jornalista Adherbal Fortes de Sá Júnior, o hoje engenheiro Roberto Grubhoffer e seu falecido irmão, Dietmar, Amaury Lustosa, o hoje embaixador e também jornalista Carbonar formassem aquele que se pode classificar de primeiro núcleo de jazzófilos curitibanos.
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