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Sesc da Esquina

Mulheres, esculturas e caricaturas alemãs

Afinal, um diferencial no catálogo da individual de Celso Silva da Silva, gaúcho de Porto Alegre, 36 anos, curitibano por adoção, que mostra seus trabalhos na sala Theodoro de Bona do Museu de Arte Contemporânea. Ao invés de buscar textos elogiativos (e muitas vezes vazios, quando preparados por "amigos") para o seu catálogo (um belo e simples designer de Deborah Schwanke), preferiu um texto poético, enxuto e que, modernamente, expõe, com modéstia, a sua proposta. Merecendo transcrição, embora no original, pela diagramação, alcance maior significado.

Paiol ou a falta de um planejamento artístico

Maior que a frustração de ver a temporada de Nara Leão e do violonista Roberto Menescal, neste fim de semana, substituída por mais um espetáculo na linha pornô-caça níquel ("Três é melhor") no Teatro do Paiol, é de se considerar, mais uma vez, um problema que desafia administrações: a falta de um planejamento de marketing artístico para dar àquele que foi o espaço artístico mais movimentado nos anos 70, viver hoje às moscas - ou pessimamente programado.

O esvaziamento da Funarte com as demissões previstas

Num telex de mais de 300 linhas, a Associação dos Funcionários da Fundação Nacional de Artes analisa profundamente a questão das demissões e mostra o impacto que a perda de 102 dos atuais 420 funcionários terá nos programas desenvolvidos pelos diversos Institutos e Centros que compõem a Fundação. Em dez anos, a Funarte teve um crescimento de funcionários de apenas 14,4%, embora neste período várias unidades tenham se desenvolvido realizando um trabalho realmente produtivo. Na parte inicial do texto, é feita uma interessante observação.

Nenúfar, uma aposta no mistério

Após uma pesquisa de seis anos, incluindo uma viagem a Paris, Marcelo Marchioro leva à cena a peça "Nenúfar", baseada no livro A Espuma dos Dias, considerado a obra-prima do romancista francês Boris Vian. Como Nenúfar, Marchioro (melhor diretor, prêmio Gralha Azul por "Eu, Feuerbach") encerra uma trilogia sobre autores, que inclui "Do outro lado da paixão" (melhor espetáculo de 87) e "Camões" (em cartaz por mais de seis meses em São Paulo em 88).

O melhor som prossegue dia 12 com Tulio Mourão

Graças ao entusiasmo e ao trabalho de dois jovens - Gilmarina Samways, da Movimento Sonoro e Júlio Urban da Idealiza -, o Sesc está fazendo voltar os bons tempos do Projeto Pixinguinha, que Hermínio Bello de Carvalho, há 12 anos passados, levou por todo o Brasil para divulgar a nossa melhor MPB. Mais modesto, de acordo com os tempos cabeludos que enfrentamos, o Projeto Esquina, deslanchado em março e que deve prosseguir até o final do ano, alterna música erudita e popular, mas tem no horário das 18h30 e no público-alvo - os jovens -, a identificação com o projeto Pixinguinha, hoje desativado.

Peças digestiva, cerebral e tradicional estão em cartaz

Por uma feliz coincidência, a normalmente fraca programação teatral da cidade oferece neste fim-de-semana três espetáculos diferentes - e que além de se destinarem a públicos específicos mostram que é possível ampliar as opções. Quem busca um espetáculo apenas divertido, como entretenimento, tem "O Vison Voador" dos americanos Ray Cooney e John Chapman (auditório Bento Munhoz da Rocha Neto, 21h, ingressos a NCz$ 6,00 e NCz$ 5,00), quase um vaudeville, direção de Odavlas Petti (que no passado já fez coisas melhores) e elenco em que reaparece até a ex-vedete Marly Marley, hoje sra.

Erramos, sim!

Dois erros na coluna de ontem, no comentário sobre a peça "Pegando Fogo... lá fora", - um de composição, outro de informação. Ao referirmo-nos ao personagem Eugênio Tosta (interpretado pelo pianista-ator Pietro Maranca), que lembra fisicamente e comportalmente a Woody Allen, o certo seria "entre o humor patético e o drama de uma solidão assumida" e não assassina como saiu, truncando totalmente o sentido. Afinal, a última coisa que o personagem Tosta, na peça do Gianfrancesco Guarnieri, seria é assassino.

Novo show do D'América estréia hoje no Sesc

O Grupo D'América apresenta de hoje a domingo, no teatro do Sesc da Esquina um novo show, que depois será levado para outras cidades brasileiras e também à Argentina. Zampoñas, quenas, charango, carnavalitos, trotes, bailecitos, fazem parte da América do Sul. Já a América Central é representada pelas salsas e guajiras, com aquele tom da descontração e sensualidade típicas da música dessa região. A irreverência somada à boa música é a característica principal do D'América, hoje com sete anos de existência e um lançamento na praça que poderá ser adquirido no local do show. xxx

No campo de batalha

Vicente de Paula Athayde, 46 anos, professor, escritor e editor, perdeu a direção do Colégio Estadual Loureiro Fernandes, devido a sua participação na greve dos professores. Houve manifestações de solidariedade. Tranqüilo, Vicente diz que o episódio "enriqueceu meu currículo e é mais uma experiência pessoal". Um bom gancho para seu próximo livro. xxx Como editor, Vicente está lançando "E não Foi Deus quem Fez o Homem", de Delmir de Andrade, escritor de Cascavel que, em sua opinião, é "uma grande revelação". xxx

Leminski ganha música na vanguarda de Itamar

Não há dúvida que o curitibano Paulo Leminski conseguiu enturmar-se com bom marketing entre a vanguarda paulista. A mídia impressa foi generosa na cobertura do evento No Canto da Palavra, iniciativa da Brasiliense Promoções Culturias que, por quatro noites no Dama Xoc realizou uma espécie de parcerias, juntando pessoal da música de vários estilos - e que se encerrou sábado, 17, com Leminski, Renato Russo e a cantora Fortuna falando de música pop e rock. Paulo até cantou e pelo visto vai acabar, em greve [breve], fazendo um disco. xxx
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