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Paulo Autran

a parceira que foi <<happening>>

A invés de << Parceria >> , pode-se dizer que a presença de José Celso Martinez Corrêa, segunda-feira, no Paiol, foi um happening. Um happening brilhante, audacioso, corajoso - com a carga energética deste autor-ator-diretor-cineasta-político que nos últimos 20 anos teve uma influência decisiva na vida teatral brasileira. Lúcio Alves, uma das vozes mais belas do Brasil, personalidade e amigo fascinante, permaneceu mineiramente (afinal ele é de Cataguazes, a mesma terra do cineasta Humberto Mauro) quase sem falar, cantando seis belíssimas músicas de seu repertório.

Nos palcos

José Maria Santos, 42 anos, 23 de vida teatral, decidiu manter a comédia "Alguém Falou de Amor" (Guairinha, 21 horas) em cartaz até o final da próxima semana. Mesmo com o natural esvaziamento provocado pela Semana Santa, a comédia de Mário Brasinio, que Zé Maria montou, com ajuda de Nelson Morrison, com muito bom gosto, deverá ter um público razoável, já que o ator - o mais profissional dos homens do teatro paranaense - não espera, comodamente, que o público vá ao teatro.

Planos de Autran

Tão logo encerre a temporada de "Dr. Knock", de Jules Romains, que agora vai para Porto Alegre. Paulo Autran passará três meses em seu hotel na paradísica Parati, Estado do Rio. E volta ao palco, no final do ano, com uma nova montagem de "A Morte do Caixeiro Viajante", para muitos a obra-prima de Arthur Miller - o maior sucesso na carreira de Frederich March, também intérprete da versão cinematográfica que Laszlo Benedeck realizou há 24 anos. xxx

No Palco

Uma peça que, por certo, não agradará aos médicos-comerciantes, que se preocupam muito mais com as suas gordas contas bancárias do que com a saúde dos clientes, estará sendo apresentada no próximo fim de semana, no auditório Bento Munhoz da Rocha Neto: "Dr. Knock" (ou O Triunfo da Medicina), de Jules Romains (Louís Farigoule, 1885-1971). xxx

Um teatro no quintal

Em Recife, praticamente quase no outro extremo de sua cidade, o cineasta [gaúcho] Antonio de Jesus Pfeil, cujo documentário "Cinema [Gaúcho] Nos Anos 20", realizado no ano passado, foi um dos mais aplaudidos na sessão de terça-feira, no Teatro do Parque, revela um fato que, segundo ele, permanece ainda em [sigilo] nacionalmente. O advogado Paulo Couto da Silva, de Porto Alegre, notável jurista daquele Estado - amigo pessoal do ex-presidente Médici, investiu nada menos que Cr$ 600 mil na construção de um teatro de arena, em estilo grego, nos fundos de sua residência.

Os Homens & Os Fatos

O padre Arnaldo Beltram, 37 anos, paulista de Ourinhos, sacerdote desde 1961, que desenvolve na TV-Tibagi, um trabalho semelhante ao que Frei Pio faz em Curitiba, junto ao Canal 4, está na cidade acompanhando nas oficinas da "Voz do Paraná" a impressão de Pulsam, periódico da Diocese de Apucarana, da qual ele é um dos responsáveis. O padre Beltram está organizando o 1º Congresso Latino-Americano de Liturgia de Rádio e Televisão, que reunirá em Apucarana, na próxima semana (1º a 7 de julho), 100 religiosos que utilizam rádios e estações de televisão como veículos de evangelização.

As mulheres e o que fazem

Maria de Jesus Coelho, formada em jornalismo e chefe da seção de Documentação Científica do Hospital de Clínicas, tem pronto os originais de seu primeiro livro de prosa: "Conversas de José". Em forma de diálogos, Maria de Jesus desenvolve uma nova espécie de literatura, destinada a ter grande repercussão, só que não sabe quando será publicado.

Panorama

CURITIBA, 281 ANOS Em 1920, o Brasil, segundo censo da Diretoria Geral de Estatística, então órgão subordinado ao Ministério da Agricultura, tinha 30.635.605 habitantes. O Paraná, que em 1872 tinha 123.722 habitantes, em 1890, 240.40. e em 1900, 327.136 naquele ano de 1920 tinha 685.711 ( o que o colocava em 13.o lugar entre os Estados brasileiros) e Curitiba tinha 78.985 habitantes, sendo a 7.a cidade do País. O Estado era então constituído de apenas 49 municípios, alguns com nomes que já desaparecem: Assunguy de Cima, Conchas, Deodoro. Entre Rios, Palmyra, São Pedro de Mallet.

As trilhas negras e os temas clássicos do filme proibido

A PHONOGRAM (Companhia Brasileira de discos) , a Tapecar e a Copacabana colocaram recentemente na loja trilhas de alguns filmes importantes, enquanto a Odeon, via Som Livre/gla prossegue no lançamento das trilhas sonoras das telenovelas da Rede Globo o que não deixa de ser uma espécie de prima das "sound tracks" originais.
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