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Rubens Ewald Filho

Até o Vendramel no "Paradise" de Beto

Como não pode chegar a tempo, o jornalista mais ligado ao setor de vídeo no Brasil, Rubens Ewald Filho, 46, do "Jornal da Tarde", revista "Vídeo News" (entre dez outras publicações) e TV Record (após 11 anos de Globo) não participou do júri - embora tenha acompanhado o Festival. Do júri fizeram parte o cineasta Fernando Severo; fotógrafo e videomaker Osval Siqueira Filho (Tiomkim); fotógrafo Carlos Dreher; videomakers Sérgio Martinelli (presidente), jornalista Christiane Macedo, produtora de dois programas de vídeo na TV Gazeta (São Paulo) e este repórter.

Dicionário lembra aqueles que fizeram filmes locais

As luzes acendem-se no fim do túnel de exibição: apesar de tudo (e muitos), o espaço informação/cultura, em termos de cinema e música amplia-se também em textos impressos provando o amadurecimento do público interessado. Embora ainda estejamos anos-luzes distante do Nirvana editorial americano-anglo-francófilo no qual mensalmente são lançados dezenas de títulos voltados ao cinema, este ano o número de livros superará os que apareceram em 1989, conforme prevê o atento Cosme Alves, da Cinemateca Brasileira - que anualmente relaciona todas as edições da área.

No campo de batalha

Conseguindo regularidade e voltando-se a uma faixa que oferece boas perspectivas de absorção e retorno comercial, Tom Gomes, Garibaldi Luciano Filho, João Gessi Filho e Antônio Luís Tavares estão editando "Espetáculo", circulação dirigida em vários segmentos (clubes, danceterias, teatros etc.). Em Curitiba, o representante da revista é Mozart Primo, que também pensa em lançar uma revista regional semelhante. xxx

Graças a Lucas, filmes que não chegariam ao circuitão

Enquanto as majors - CIC, MGM, Warner, Columbia, etc. - concentram suas atrações em filmes consagrados, produções que, quando de seus lançamentos nos circuitos de 35mm ganharam grande promoção - e têm assim, um recall junto à faixa acima dos 30 anos - e uma natural curiosidade aos que não assistiram na época, algumas distribuidoras têm, salutarmente, se voltado para produções independentes, que não chegariam ao Brasil no circuitão. São produções modestas, que mesmo em seus países de origem não obtiveram a repercussão - mas que nem por isto devem deixar de interessar a quem gosta de cinema.

Vídeo News escolherá as melhores fitas

Pela terceira vez a Sigla Editora promove o Troféu Vídeo News, destinado a apontar as melhores fitas seladas lançadas durante o ano de 1988. Um júri nacional - o qual temos a honra de integrar - já fez as indicações a partir de uma pré-seleção do que de melhor foi lançado entre 1º de janeiro e 31 de dezembro, dividido entre as 13 categorias que compõem o evento.

Dias de violência e tortura em documentários

Brasília Após duas diferentes visões da periferia do Rio de Janeiro - a intensa realidade capturada nas imagens contundentes de Octávio Bezerra em "Uma Avenida Chamada Brasil" - que abriu ontem à noite o Festival - para a diluição na linha humorística do besteriol glamorizado de "Lili, a Estrela do Crime" (programado na última hora, em substituição a "Barella", que não ficou concluído a tempo de concorrer), o momento de maior emoção política do Festival deve acontecer amanhã, quando será apresentado "Que bom te ver viva", de Lúcia Murat.

Um filme emocionante sobre a tortura de mulheres no Brasil.

Gramado - Se estivesse em competição, "Que Bom te Ver Viva" seria o grande vitorioso desta 17ª edição do Festival de Cinema que aqui acontece. Após a projeção para a imprensa, na terça-feira (o filme será apresentado, hors concours, às 23h30 de amanhã, sexta-feira), mesmo experientes e rigorosas críticas como Susana Schield ("Jornal do Brasil") e Helena Salem ("Última Hora") e até o implacável Almir Labak ("Folha de São Paulo") não escondiam uma emoção intensa, abraçando o cumprimentando a diretora do filme, Lúcia Murat, 41 anos.

Uma boa estratégia

Quem não é o maior, tem que ser o mais atuante. Assim uma pequena distribuidora, a Vic Vídeo, de São Paulo, fundada há pouco mais de um ano pelo libanês Joseph Mann e o egípcio Elliot Dweck, está tendo um ótimo esquema de marketing. Na II Vídeo Trade Show, apresentou novos títulos, de uma produção recentíssima (uma de suas preocupações é trabalhar apenas com filmes produzidos a partir de 1980). xxx

Na hora de gravar, seja nacionalista

A salutar disputa da audiência de um público que está se ligando cada vez mais aos bons filmes apresentados pela televisão está provocando um boom na venda de fitas virgens. Afinal, a cada semana surgem excelentes filmes nas diferentes cadeias nacionais de televisão, trazendo não só sucesso recentes - sucessos de bilheteria - mas, principalmente clássicos da sétima arte. Com a chegada dos filmes colorizados por computador a produção anterior a 1950 que era desprezada para os horários nobres começa também a ganhar excelente audiência estimulando suas gravações em vídeo para futuras revisões.
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