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Zezé Motta

Zezé Motta uma Superstar

A cantora Zezé Motta, que desde quarta-feira está apresentando-se no Teatro do Paiol, é o exemplo da artista lançada e sustentada em grande planejamento de marketing. Há três anos, quando os Secos & Molhados se desfizeram, Zezé dividiu com Gerson Conrad, justamente o mais calmo dos S&M, um lp que apesar de toda a carga promocional da Sigla/Som Livre, passou desapercebido e acabou sendo tirado de catalogo.

A Semana Musical

AS perspectivas musicais continuam excelentes: hoje, Jackson do Pandeiro e Alceu Valença fazem suas últimas apresentações, às 21 horas, no Teatro Guaira, dentro do Projeto Pixinguinha, que prosseguirá segunda-feira, com Joyce e Toninho Horta, compositores da maior voltagem, ela também cantora de méritos, ele um excelente instrumentista, originalmente do grupo de Milton Nascimento, hoje ensaiando sua carreira solo.

Pixinguinha - 78

Dentro de algumas semanas o conselho de música popular do Museu da Imagem e do Som - Rio de Janeiro vai indicar os premiados com os troféus "Golfinho de Ouro" e "Estácio de Sá", destinado a homenagear pessoa sou eventos do maior significado dentro da MPB. Concorrem ao "Golfinho de Ouro", os compositores Ivan Lins, Audir Blanc, Chico Buarque de Holanda, Suely Costa, cantora Nana Caymmi e o produtor João Luiz Ferreti - responsável pelas mais importantes reedições fonográficas aparecidas nos últimos anos.

Paiol renasce. Renasce?

Como de nada adianta investir mais de Cr$ 200 mil na reforma do Teatro do Paiol - calefação, novo teto, melhoria nos camarins e nova aparelhagem de som etc. - sem oferecer bons espetáculos ao público. Lamartine Motta, diretor administrativo e executivo da Fundação Cultural, está no Rio, desde ontem, em busca de uma programação que motive o público a comparecer àquela casa de espetáculos. A reabertura do teatro será em abril, com Zezé Motta, badalada atriz de "Xica da Silva", cantora que fez um elepe junto com Gerson Conrad ( ex-Secos & Molhados) e agora está preparando um novo álbum.

Canto Negro

Sem qualquer discriminação, sempre houve uma definição musical em torno da música negra. Mesmo o liberal Sérgio Porto (o Stanislau Ponte Preta, 1923-1968), insistia em destacar as cantoras negras das brancas, sempre reconhecendo que as criolas eram insuperáveis nas interpretações dos "blues". Na música brasileira, a questão racial não deve ser colocada, embora não se possa negar que, muitas vezes, as "colored" batem facilmente as brancas, se não em quantidade, ao menos em qualidade.

Elke, a maravilha para o Franciscano

Como a revista "Rio de Cabo a Rabo" (Teatro Guaíra, até o dia 10 de agosto, 21h30 min) foi concebida especialmente para o espírito carioca, o autor Gugu Olimecha, que também está no elenco (assim como o diretor Luis Mendonça) está se preocupando em anotar nomes e fatos locais, que possam se encaixar dentro dos dialogos, dando maior humor local ao espetáculo que, durante 9 meses, lotou o Teatro Rival, no Rio de Janeiro.

Luiz Melodia em Curitiba

Melodia (Luiz Carlos dos Santos, 29 anos) nasceu no Estácio - bairro que cantou num de seus primeiros sucessos gravados por Maria Bethânia - mas gostaria de ser baiano. Tanto é que já passou longas temporadas em Itaparica, distante de tudo e todos. Entre seus primeiros sucessos - e dois discos que não aconteceram (<< Pérola Negra >> , 73 Philips; << Maravilhas Contemporâneas >> . 1976. Sigla/Som Livre), Luiz - O Melodia é herança de seu pai, famoso violonista das rodas do Estácio, Osvaldo Melodia - ficou meio afastado. Em janeiro/75, no << Abertura >> (Globo, SP), tentou o prêmio com << Ébano >> .

Grupos musicais

ao registro de dois elepês de grupos vocais-instrumentais possibilita que se faça uma avaliação de como são curiosas as regras do comercialismo musical: Fevers 80 (Emi/Odeon), representa apenas mais um lp de consumo fácil deste septeto que há cerca de dez anos se especializou em gravar versões de sucessos estrangeiros - ou músicas deitas por << autores >> que parecem xerox dos estrangeiros. Não é sem motivo que Rossini Pinto, uma espécie de computador-versinionista, é o responsável pelas versões de três faixas (<< Esta Noite não é pra Sempre >> / << D.I.S.C. >> e

Zezé e Petula, as cantrizes de volta

Há tempos sem gravar um elepê solo, a cantriz Zezé Motta ganha uma compensação: sua foto é a capa do elepê com a trilha nacional da telenovela "Pacto de Sangue" (Sigla/Som Livre), no qual o sempre competente Roberto Nascimento, produtor musical, fez uma excelente seleção.
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