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Top Tape

Geléia Geral

Desde que surgiu no meio musical, Dicró (Carlos Roberto de Oliveira) se caracterizou pelo humor em suas músicas. Espécie de repórter da Baixada Fluminente - assim como o pernambucano Bezzerra da Silva faz nos morros cariocas - Dicró traz aos seus sambas uma linguagem descontraída, o humor espontâneo de personagens de uma das regiões mais violentas do Planeta - mas que ele vê com simpatia - como na própria faixa "Baixada" (Edson Show/Wilsinho Saravá), onde diz que o povo que nela habita, apesar da fama da região, sente-se feliz. E que a adversidade é encarada com galhardia:

Bezerra da Silva com o sambandido

A coincidência de terem sido lançados num mesmo mês (maio/86) os novos elepês do veterano Moreira da Silva, carioca de Tijuca, 84 anos completados no último dia 1° de abril ("Cheguei e Vou Dar Trabalho", Top Tape) e do pernambucano (José Bezerra da Silva, 49 anos (Älô Malandragem Maloca o Flagrante", RCA) fez com que as comparações fossem inevitáveis e os registros da imprensa aproximassem os dois intérpretes.

Sambas para escolas dá milhões a compositores

A edição de sambas-de-enredo das Escolas de Samba do Rio de Janeiro tornou-se um mercado tão lucrativo que o pau comeu nos últimos anos. Este ano a questão foi para a justiça, o lançamento dos discos foi retardado e, como resultado, a Top Tape - que foi a primeira etiqueta a perceber este filão - rompeu com a Associação das Escolas de Samba.

O Som do Carnaval (II) - Da ecologia a Chocolate, os temas destes enredos

Ecologia, cometa Halley, folclore, futebol, Zumbi dos Palmares, homenagens aos radialistas, cinema nacional e ao sambista Chocolate, estão entre os temas que as Escolas de Samba de Curitiba apresentarão amanhã e domingo na Marechal Deodoro. Com exceção da D. Pedro, Mocidade Azul e Ideais do Ritmo, as demais escolas não conseguiram sequer gravar em fita os sambas-de-enredo que estarão apresentando. E as poucas cópias feitas dos sambas de Nelson Santos ("Sétima Arte - O Cinema Nacional" - D.

Nostalgia nos enredos carnavalescos de 1985

Dom Manolo, um dos mais experientes record-men da fonografia tupiniquim e que hoje preside a RCA no Brasil, foi o primeiro produtor a sentir as potencialidades do samba-de-enredo. Tanto é que até hoje o seu selo, Top Tape, é que detém o contrato com a Associação das Escolas de Samba do Rio de Janeiro para a edição dos elepês com os sambas-de-enredo do primeiro e segundo grupos. Integrando-se a RCA, é por esta multinacional gravadora que saiu o elepê dos Sambas de Enredo do grupo I, catituado desde o final do ano passado e que está entre os mais vendidos.

Carnaval com pouca música (I)

Das 32 agremiações carnavalescas da cidade, pelo menos as 15 escolas-de-samba do primeiro e segundo grupos sairão, amanhã à noite, na Avenida Marechal Deodoro, cantando seus sambas-de-enredo. Aquilo que era uma novidade em 1965, quando o então garoto Paulinho Vitola compôs o primeiro samba-de-enredo, para a então poderosa E. S. Não Agite contar os "Ciclos Econômicos do Paraná", hoje já se tornou comum, mesmo nas agremiações mais modestas. Pena que, em muitas dessas escolas, nem mesmo os integrantes conheçam bem o samba que devem cantar por mais de uma hora na avenida.

Cantor alagoano

Apesar da maior parte de sua produção se concentrar em discos estrangeiros, a Top Tape, eventualmente, surpreende com o lançamento de novos - e bons - artístas brasieliros. É o que acontece agora em elepê.

Sambistas

"O samba não pode morrer", como diz o refrão popular. Ainda bem!

Qual será o destino da coleção de Jazz de Ney?

José Domingos Raffaelli, colaborador de O ESTADO com apreciadas criticas de jazz, acaba de fundar, junto com um grupo de amigos, a Sociedade Brasileira de Jazz, no Rio de Janeiro, que inclui entre seus projetos a criação de um departamento de consulta (para informações discográficas, biografias de músicos etc), um programa de rádio a ser divulgado por uma emissora carioca (e em Curitiba pela Rádio Estadual do Paraná) e associação com entidades congêneres.

Sambistas

Em compactos simples a Top Tape está apresentando três sambistas interessantes Zedi (José Dias, paulista de Mogi-mirim), David Corrêa (fluminense de Niterói) e Robertinho da Ilha (Bento Tocedes Jorge, 33 anos). Zédi e, dos três, o mais conhecido: já foi bicampeão pela "Vai Vai", escola de samba do Bexiga, em São Paulo, com os sambas-de-enredo "Independência ou Morte"(71) e "Passeando pelo Brasil" (em 1972). Em 1973, no Rio, dava ao Salgueiro um samba-de-enredo que fez muito sucesso: "Rei da França na Ilha da Assombração" (Incredo Incruiz).
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