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Gênio Intrumental

Dentro da Música brasileira - sem rótulo de popular ou erudita, contemporânea ou de vanguarda - há alguns criadores da maior voltagem que, sem favor nenhum, merecem a classificação de gênio. São compositores-instrumentistas, eventualmente vocalistas, que não podem ser colocados em categoria estanques, tal a carga que traduzem em suas produções. Entre estes, dois nomes merecem destaque: Hermeto Paschoal e Egberto Gismonti.

Em todas as rotações

Como pretende editar no Brasil o elepê que Gilberto Gil fez nos EUA, destinado ao mercado internacional, a WEA colocou nas lojas apenas um compacto simples com duas interpretações bem personalíssimas do elétrico baiano: a versão "Não Chore Mais" sobre "No Worman, no Cry" de B. Vicent e o brasileiríssimo "Macapá" de Humberto Teixeira/Luiz Gonzaga. De Guilherme Arantes de quem recentemente editou um elepê merecerá futuro registro, a WEA também solta um compacto simples, com "Estrelas" e "Biônica", ambas composições próprias.

Depois da discotheque, vem o <<country-pop>> made U.S.A .

A apresentação que o grupo Capim Azul (Sandro, Júnior e Rogério) faz nesta sexta-feira, às 21h30min, no grande auditório do Teatro Guaíra, tem um significado curioso: modesto - embora valoroso - trio instrumental - vocal, formado por jovens que se identificam com uma linguagem << country >> , o Capim Azul chega agora a um espaço maior, após uma temporada quase anônima feita no asfixiante Teatro Universitário.

Canto Negro

Sem qualquer discriminação, sempre houve uma definição musical em torno da música negra. Mesmo o liberal Sérgio Porto (o Stanislau Ponte Preta, 1923-1968), insistia em destacar as cantoras negras das brancas, sempre reconhecendo que as criolas eram insuperáveis nas interpretações dos "blues". Na música brasileira, a questão racial não deve ser colocada, embora não se possa negar que, muitas vezes, as "colored" batem facilmente as brancas, se não em quantidade, ao menos em qualidade.

A grande bateria do mestre Marçal

Embora a música carnavalesca se restrinja aos sambas-de-enredo, como o álbum das Escolas do Grupo I-A (lançamento RCA, Cz$ 660,00), havendo apenas saudades da época das marchinhas e sambas que, desde setembro esquentavam os foliões, há sempre algumas opções de samba.

Testando o mercado

Amparando-se principalmente no catálogo internacional já que ainda é reduzidíssimo seu catálogo nacional - embora no ano passado tenha lançado o ótimo êlepe de Ademilde Fonseca e para 76 prometa o primeiro LP de Gilsa Nogueira (irmã do excelente compositor-cantor João Nogueira) - a Top Tape, pequena etiqueta tem que testar todos os lançamentos de suas representações internacionais - a procura de novos sucessos capazes de garantirem a sobrevivência da etiqueta de José Rozemblit Sobrinho.

O supérfluo pop

Encerramos hoje os registros de compactos simples, lançados pela Top Tap, preocupada em testar o mrcado para seu (supérfluo) catálogo internacional. Afinal, antes de investir num lp, sempre é mais vantajoso produzir um simples. Por exemplo, na linha "discotech", é testado The Kay-Gees, com "Hustle Wit Every Muscle" e "Acros the Tracks", esta com The Masai. Alain Barrière & Noellie Cordier, já conhecidos mesmo através de LP, com duas músicas de Barrière: "Tu T' En Vas" e "Un Poète".

O supérfluo pop

Encerramos hoje os registros de compactos simples, lançados pela Top Tap, preocupada em testar o mrcado para seu (supérfluo) catálogo internacional. Afinal, antes de investir num lp, sempre é mais vantajoso produzir um simples. Por exemplo, na linha "discotech", é testado The Kay-Gees, com "Hustle Wit Every Muscle" e "Acros the Tracks", esta com The Masai. Alain Barrière & Noellie Cordier, já conhecidos mesmo através de LP, com duas músicas de Barrière: "Tu T' En Vas" e "Un Poète".

Rock Brasileiro

Rock vende? Vende, é claro. Então dá-lhe rock! Assim raciocinam as gravadoras no compreensível jogo comercial e por isso todas as semanas, novos discos de rock aparecem na praça. Primeiro era rock, depois virou pop e agora chama-se novamente rock. Rock americano, rock inglês, rock alemão (estão aí os bons elepês do grupo Niktar, da Top Tape, para provar o vigor dos jovens germânicos), rock francês e até rock brasileiro. Por que não?

Frank Zappa, muito prazer! (com atraso de alguns anos).

São curiosos os caminhos da musica pop. Apesar de toda necessidade que a sociedade de consumo musical incute na garotada de estar "Up to date" com os lançamentos mais recentes feitos em Nova Iorque, São Francisco, Londres ou Paris, aconteceu casos que demonstram que tudo é uma questão comercial - e apesar de "Disco é Cultura" estar escrito em todas as gravadas lançadas no Brasil, a realidade é bem diferente.
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