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Wood Allen

Quando Hollywood sofreu com o histerismo da "Caça às Bruxas"

Hollywood Cada manhã, para ganhar o meu pão Vou ao mercado onde compram mentiras. Cheio de esperanças Entro na fila dos vendedores (Bertold Brecht, 1898-1956) xxx Qual a atualidade que um filme abordando fatos ocorridos há quase 50 anos pode ter neste final de milênio? Teria sido aquilo que se chama de Macarthismo mais cruel do que as perseguições sofridas por décadas por intelectuais, artistas e opositores do governo soviético?

Passaporte para o Céu, o paraíso gastronômico

"Além da Terra, além do Infinito eu procurava em vão o Céu e o Inferno. Mas uma voz me disse: O Céu e o Inferno estão em ti mesmo". (Omar Khayan, "Rubayat"). Depois de "Ghost - O Outro Lado da Vida", ter completado um ano de exibição, chega outra romântica, suave e comunicativa especulação em torno daquela pergunta que desde que o mundo é mundo desafia o homem: - "O que há depois da morte, afinal?".

Quem disse o quê!

Entre mais de 2.000 frases que Tony Crawley reuniu em seu "Chambers Film Quotes", torna-se difícil selecionar apenas algumas para ilustrar melhor o que traz este original livro recém lançado na Inglaterra. Entretanto, com a rápida ajuda de um cinéfilo e professor, Simon Bagna Júnior, da Phil Young's English School, 28 anos, também apaixonado por tudo que se refere ao cinema, eis algumas das jóias garimpadas no "Chambers Film Quotes". "Perdi minha virgindade pela minha carreira". (Madonna, "Film Yearbook", 1989). xxx

Mas o que foi mesmo que eles (e elas) disseram?

Uma frase inteligente, espirituosa, de efeito, faz com que uma entrevista, declaração, discurso ou mesmo um texto literário (ou não) ganhe uma dimensão especial e se reproduza de várias maneiras. Saber garimpar entre tanto que se fala e escreve neste nosso mundo, é o que jornalistas argutos vêm fazendo uma nova vertente editorial das mais bem sucedidas: os livros com o que os outros dizem (ou escrevem).

Os 10 melhores filmes de 1991

1. Paisagem na Neblina (Landscape in the Mist), Grécia, 88, de Theo Angelopoulos (107 pontos). 2. Não Amarás (Krótki film a milosci), 001 Polônia, 88, de Krzysztof Kieslowski (105 pontos). 3. O Silêncio dos Inocentes (Silence of the Lambs), EUA, 90 de Jonathan Demme (88 pontos). 4. O Céu que nos Protege (The Sheltering Sky), EUA, 90 de Bernardo Bertolucci (85 pontos). 5. Os Imorais (The Grifters), EUA, 90 de Stephen Frears (71 pontos). 6. Europa (Europa), França, 90 de Lars Von Trier (63 pontos). 7. Febre na Selva (Jungle Fever), EUA, 90 de Spike Lee (47 pontos).

As letras certas que Schwartz sabe editar

O editor Luís Schwartz é um homem que sabe unir a qualidade ao sucesso. Quando era o diretor da Brasiliense, fez com que a casa de Caio Graco tivesse um boom atingindo várias faixas de público, com coleções das mais bem transadas - como "Encanto Radical", "Primeiros Passos", "O que É...", etc., que continuam a serem das mais vendidas.

As trilhas de "Wild at Heart", Ninjas e Ana Raio e Zé Trovão

Mesmo atrasando-se no lançamento do filme - exibido no ano passado, logo após ter sido premiado com a Palma de Ouro em Cannes - a Polygram marcou um tento ao editar no Brasil a interessantíssima trilha sonora de "Coração Selvagem" (Wild at Heart), de David Lynch - o cineasta cult de maior evidência nestes últimos anos.

Afinal, Shirley Horn chega com seu jazz em nosso País

Ao lado de nomes consagrados - Ella Fitzgerald, Sarah Vaughan, Billie Holliday e alguns outros que regularmente têm seus álbuns editados no Brasil (de Lady Day, a Sony está lançando a série Quintaessencial, já com oito volumes em vinil/CD/cromo) - há toda uma geração de excelentes cantoras de jazz que nunca tiveram uma única faixa editada entre nós. Quem por exemplo já ouviu Nellie Lutcher, 76 anos, pianista e cantora, mais de 50 de carreira e que vive há anos em Los Angeles?

Entre os melhores de 91, as 3 listas que faltaram

Nas edições de ontem e hoje, ALMANAQUE complementou o levantamento cultural de 1991 - cinema e música, com textos e listas que, por razões técnicas, não foram possíveis de ter espaço no suplemento de domingo. Também abrimos hoje nossa coluna para complementar mais três listas que, normalmente deveria ter constado das páginas na edição do dia 5, mas que foram prejudicadas por terem sido elaboradas após o fechamento gráfico da edição.

Um diplomata em diálogo com a classe artística

Entre os dias 5 de julho e 10 de agosto, o embaixador Sérgio Paulo Rouanet, 57 anos, que no dia 1º de março de 1991 substituiu a Ipojuca Pontes na Secretaria da Presidência da República, manteve um diálogo mais franco e aberto com a classe cinematográfica do que seus antecessores em muitos anos.
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