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Paulo Tapajós

Os 60 anos da rádio e música do jovem Paulo

Rio de Janeiro - Paulo Tapajós é uma das personalidades mais estimadas da vida musical e cultural no Rio de Janeiro. Por mais de 40 anos atuou na - Rádio Nacional, nas mais diferentes funções. Voz privilegiadíssima, é o último modinheiro do Brasil e como produtor de programas do Projeto Minerva distribui seus amplos conhecimentos sobre a nossa MPB em audições que chegam a todo o país.

Os trinta anos de uma gravadora. Brasileira

Trinta anos de resistência. Eis uma epígrafe que poderia ser aplicada aos aniversários de suas empresas que identificam a produção fonográfica no Brasil - e que transcorre neste mês. Numa área de indústria cultural no qual os grandes multinacionais sempre dominaram, os 30 anos que a Companhia Industrial de Discos está comemorando agora - e de fundação da Chantecler, que transcorre nesta terça-feira, 16, sem qualquer lembrança, encontra-se um pouco da história da própria músic brasileira, como produto cultural e de consumo.

Um Brasil musical de todos os cantos

Se ao longo dos 11 painéis nos quais, muitas vezes de forma pessimista, pesquisadores e estudiosos da cultura popular como o polêmico J. Ramos Tinhorão, o carioca Ary Vasconcelos, o produtor Pelão (João Carlos Botezelli), o animador cultural (e poeta) Hermínio Bello de Carvalho, o pesquisador potiguar Grácio Barbalho, o modinheiro e pesquisador Paulo Tapajós - entre outros -, mostravam a preocupação pela descaracterização da linguagem musical, por outro lado, houve momentos de otimização e de que nem tudo está perdido.

E Linos em sua queixa fez alerta importante

No lado prático das sugestões levantadas no seminário Acorde Brasileiro esteve a formação do músico, tanto nas entidades oficiais como particulares. Em dois painéis, ao lado de exposições de profissionais ligados à área da educação musical - como o professor e crítico Ilmar de Carvalho, 60 anos, catarinense há 30 anos radicado no Rio de Janeiro; o professor Vicente Salles, paraense radicado em Brasília; e a professora Rose Marie Reis Garcia, ex-diretora do Instituto Gaúcho de Tradição e Folclore, houve uma inesperada - mas altamente válida - contribuição jovem.

Luciano e seu grande amor pela nossa MPB

Na segunda-feira, 13, Luciano Lacerda pediu a um de seus filhos que fosse a loja da FUNARTE para adquirir os livros sobre João de Barro ("Yes, Nós Temos Braguinha", de Jairo Severiano), Capitão Furtado (de autoria de J. L. Ferreti) e Custódio Mesquita (de Bruno Ferreira), que haviam chegado há poucos dias. A grave doença que o mantinha na cama, não impedia que Luciano, 66 anos, mantivesse o interesse por aquilo que mais amou depois de sua família, ao longo de sua vida: a música brasileira.

A Seara da melhor música nativista

Enquanto a Califórnia da Canção Nativista, em Uruguaiana, chegando ao 15º ano consecutivo, se consagrou como o pioneiro festival nativista do Rio Grande do Sul (imitado, dois anos depois, de sua primeira edição, por Santa Maria) e o Musicanto, em Santa Rosa, em apenas 3 edições, já se impôs pela extraordinária organização e valor dos prêmios oferecidos (para começar, um Ford Scort, zero quilômetro, ao autor da música classificada em primeiro lugar), a Seara da Canção Nativista, em Carazinho, atingiu em sua 5ª edição, de 7 a 10 de novembro de 1985, uma maturidade cultural.

Albino é agora o novo presidente da APMPB

Albino Pinheiro, 49 anos, advogado, pesquisador de cultura popular, animador de inúmeros eventos culturais - especialmente ligados ao Carnaval - é o novo presidente da Associação de Pesquisadores da MPB.

Radamés e Manso

Os 80 anos do mesttre Randamés Gnatalli - a transcorrer no próximo dia 27 de janeiro - justificarão uma série de homenagens ao nosso maior compositor arranjador : edição de livro ("O Eterno Experimentador "), caderno de partituras, um magnífico show (infelizmente não virá a Curitiba) e a edição, pela funarte, de um dos 10 melhores discos do ano: acompanhado de Chiquinho do Acordão, Camerata Carioca e Brasil Quarteto, mestre Gnatalli interpreta no lado A, músicas criadas em sua homenagem por seus amigos Tom Jobim ("Meu Amigo Radamés"), Paulinho da Viola ("Sarau para Ramadés [Radamés] "),
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