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Paulo Tapajós

Conservatória, a cidade com noites de serestas

Poetas, Seresteiros, namorados, correi! Há noites de luar em um paraíso para quem conserva o romantismo em seus corações. Chama-se Conservatória, é um distrito do município de Valença (a cidade natal da violonista Maria Rosa Canellas, 45 anos, que adotou o nome artístico de "Rosinha de Valença", distante 150 km do Rio de Janeiro. Tem pouco mais de 4 mil habitantes, um casario colonial espalhado por apenas três ruas mas ali vive a alma da Seresta brasileira.

Discos

A Continental é uma das poucas gravadoras realmente preocupadas com o público infantil, em termos de gravações. Dispõe, atualmente, em catálogo, de nada menos que 20 elepes infantis, em cada um reunindo de duas a quatro estórias, que existem também, em compactos duplos, conforme temos, exaustivamente, aqui registrados. Trata-se de produções realizadas com esmero, através da participação de excelentes interpretes e, principalmente com o tratamento musical de mestres como Radamés Gnatalli, Paulo Tapajós e João Barro, estes dois últimos os grandes dirigentes da série "Disquinho".

No palco...

Com um dos maiores repertórios da MPB - mais de mil músicas gravadas, criação de pelo menos 100 grandes sucessos nos anos 30/40, o paulista Carlos Galhardo (Carlos Guagliardi), 61 anos, 42 de vida artística, encerra hoje (restaurante Mouraria, 23,30 horas) uma curta temporada. Bem conservado, discreta peruca disfarçando a calvície em escalada, Galhardo é um dos remanescentes de uma geração de cantores que emocionava o Brasil através da rádio Nacional, emissora da qual foi contratado durante mais de 30 anos.

Antologia em Cy

No ano passado, a " Antologia do Samba Canção" com o Quarteto em Cy, foi um dos discos de melhor vendagem na Philips e ganhou lugar seguro na lista dos 10 melhores. Com arranjos primorosos de Luiz Claudio e Magro, Dorinha Tapajós, Cynara, Cyva e Soninha Albuquerque mostraram toda a beleza de suas vozes - e aprimorada técnica que conseguiram com um repertório selecionado com o maior cuidado por Paulo Tapajós (pai), pesquisador e um dos homens que mais conhece a nossa MPB.

O Inicio & Os Conjuntos Vocais

A produção da série Cultural na Continental, com João Luiz Ferreti orientando as básicas coleções " Ídolos da MPB", e "Destaques" já começa ter positivos reflexos em outras fábricas; Marcus Pereira associou-se a Copacabana, com, entre outros planos de reeditar criteriosamente o excelente acervo da fábrica paulista e na Phonogram, o experiente Paulo Tapajós, inicia uma série histórica, começando com um prometido álbum duplo alusivo aos 40 anos da Rádio Nacional, comemorados há duas semanas.

As melhores produções de 1975

Aramis Millarch 32 anos, jornalista, editor do "Jornal da Música Popular" de O ESTADO, redator da coluna de música popular no semanário "Voz do Paraná" e revista "Quatro Estações", produtor do programa "domingo Sem Futebol" (Rádio Ouro Verde) e presidente da ASSOCIAÇÃO DOS PESQUISADORES DA MÚSICA POPULAR BRASILEIRA. AS 10 MELHORES MÚSICAS NACIONAIS 1. Rancho em Branco e Preto (Carlos Lyra / Ronaldo Boscoli); 2. Vida (Paulinho da Viola / Elton Medeiros); 3. Lígia (Antonio Carlos Jobim); 4. Que Sejas Bem Feliz (Cartola; 5. Massa Falida (Fernando / Jesus Rocha);

Em todas as rotações... Em todas as direções...

Numa pequena sala do [último] edifício na Avenida Rio Branco, no Rio de Janeiro, onde a Phonogram tem seus escritórios, um homem trabalha em silêncio. Apenas uma escrivaninha, uma estante e uma atenciosa e competente secretária - a [simpática] dona Lucy. Mas neste pequeno espaço físico, [Maurício] Quadrio cria as mais importantes coleções fonograficas brasileiras, produzindo projetos excelentes em termos de cultura musical. Lançou, há poucas semanas, a obra de Vivaldi, em [álbum] de 10 [elepês].

A música (realmente) brasileira

Patrimônio maior da memória musical brasileira, Paulo Tapajós, 62 anos, mais de 50 de vida artística - começou cantando quando garoto, ao lado de seus dois irmãos e nunca mais se afastou do mundo musical - tem hoje uma grande preocupação: o levantamento das músicas regionais de casa Estado. Independente da qualidade artística, mas olhando basicamente a autenticidade, Paulo quer aprofundar o chamado "mapeamento musical" projetado por Marcus Pereira e do qual já resultaram as fundamentais coleções "Música Popular do Nordeste" e "Música Popular do Centro-Oeste/Sudeste".

150 minutos de brasilidade (apesar dos microfones)

Rosana Toledo, uma cantora alta, loira e linda, desde 1966 afastada da vida musical brasileira, ao interpretar, com toda sua sensibilidade, "Canção Que Morre no Ar" (Ronaldo Boscoli/Roberto Menescal, 1960), no espetáculo "Cem Anos de MPB (auditório Bento Munhoz da Rocha Neto, 5a feira) sentiu uma dupla emoção: voltar a cantar num teatro enorme, tão magnífico como o Carnegie Hall de Nova Iorque, e, por coincidência, enfrentando o mesmo problema que 13 anos passados (13/11/62), provocou o fracasso do histórico Concerto da Bossa Nova em seu lançamento nos Estados Unidos: a guerra com os micro
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