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Sarah Vaughan

Cantoras & violonistas

Há dois anos, quando esteve pela 3.ª vez no Brasil, Sarah Vaughan, uma das 5 grandes Damas da música americana, entusiasmou-se com os compositores que conheceu na residência do poeta Herminio Bello de Carvalho. Decidiu gravar um elepe só de autores brasileiros e Herminio foi convidado para produzi-lo. Problemas comuns na área fonográfica levaram a Aloysio de Oliveira, veterano record-man de vivência nos EUA, a assumir essa função e o resultado foi o lp << O som brasileiro de Sarah Vaughan >> , lançado pela RCA, um dos 10 melhores discos daquele ano.

Os <<Cameratos>>

JOEL NASCIMENTO (Rio de Janeiro, 1937), bandolinísta, considerado pela crítica como o legítimo sucessor de Jacob Bittencourt, eleito pela revista << Playboy >> , em 1978 e 1979, como o maior instrumentista de cordas do País, começou estudando piano, passou para o acordeon, retorno ao piano, deixou-o pelo cavaquinho e, finalmente, em 1969, passou a estudar bandolim. Cinco anos depois (1974) já participava do acompanhamento de duas músicas gravadas por João Nogueira: << Braço de Boneca >> (João Nogueira/Paulo Cesar Pinheiro) e << De Rosas e Coisas Amigas >> (Ivor Lancellotti).

Influência brasileira no jazz de David e Ritenour

Às vésperas de seu 53º aniversário - no próximo dia 26 de junho, Dave Grusin, americano de Denver, Colorado, é um dos compositores e pianistas mais jovens em sua extraordinária criatividade. Coincidentemente com o seu próximo aniversário, Grusin chega ao Brasil com um verdadeiro festival fonográfico, dentro do pacote que inaugurou a representação de sua etiqueta - a GRP (associado ao engenheiro de som e produtor Larry Rosen), que a CBS passou a aqui editar, numa injeção para o que há de melhor no jazz contemporâneo.

Em todas as rotações... Em todas as direções...

Na próxima sexta-feira, no gabinete do professor Roberto Parreiras, coordenador do Plano de Ação Cultural do Ministério da Educação e Cultura, no Rio de Janeiro, a diretoria da Associação dos Pesquisadores da MPB, mais o jornalista J. Ramos Tinhorão, reune-se para discutir um grande projeto: levantamento da discografia brasileira e planejamento do dicionário enciclopédico da MPB. Duas antigas idéias que agora, com apoio oficial, poderão ser concretizadas, graças ao entusiasmo de Maria Alice, assessora do MEC para a área de música popular. xxx

Artigo em 30.04.1975

O livreiro Aramis Chain está se surpreendendo com a romaria de políticos, inclusive vários deputados, em sua pequena mas bem sortida Loja (Nova Ordem, Rua General Carneiro, 415) em busca do Dicionário Popular de Política, de José Maria Colooma, que recebeu na semana passada de Portugal. Editado pela Laia, nas 140 páginas da obra, o autor incluiu mais de 500 verbetes de expressões, termos, definições e explicações relacionadas à política. xxx

Feminismo só para elas

Duas líderes feministas, Rose Marie Muraro, editora-chefe da Editora Vozes de Petrópolis, e a jornalista Heloneida Studart, autora do objeto "Mulher, Objeto de Cama e Mesa", são as autoras do texto de "Homem Não Entra", o espetáculo que Cidinha Campos criou, partindo de uma idéia do padrinho Juca Chaves, exclusivamente para elas. Haverá apenas quatro apresentações no auditório Bento Munhoz da Rocha Neto (dias 26 e 27, 16, 30 e 20 horas, ingressos a Cr$ 30,00).

No campo de batalha

Um dos mais criativos pintores do Paraná, Carlos Eduardo Zimermann vai surpreender quando de sua próxima individual: grandes telas, em formato não convencional, com toda sua admirável técnica - que o faz hoje um dos artistas plásticos de melhor mercado nacional. Duas galerias de São Paulo e Rio de Janeiro já se interessaram em fazer individuais desta sua nova e brilhante fase. xxx

Nesta semana do Free Jazz, o melhor do novo e antigo

O sucesso da terceira edição do Free Jazz Festival (Hotel Nacional, Rio de Janeiro, até amanhã; São Paulo, Anhembi, de 8 a 13) trouxe, naturalmente, o maior impulso as gravações de jazz, repetindo-se o que havia acontecido em 1978, quando do I São Paulo - Montreaux Jazz Festival, que engordou o mercado jazzístico nacional com mais de cem exemplares - infelizmente o mesmo não repetindo-se nos eventos posteriores.

No campo de batalha

Marcelo Marchioro, ex-diretor do Teatro Guaíra, primeiro curitibano a se interessar pelo trabalho de Philip Glass (no ano passado, na Holanda, passou 5 horas num teatro de Amsterdã, assistindo "The Civil Wars"), estava eufórico na abertura do Free Jazz. Após a estréia de "O Tempo e a Vida de Carlos S. Carlos", texto e direção de Emílio Di Biase, no Teatro Anchieta, os dois conseguiram chegar a tempo ao Anhembi e aplaudir Glass. xxx
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