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Sarah Vaughan

A explosão Free Jazz Festival

São Paulo - O III Free Jazz Festival, que se encerra neste domingo com uma reunião de ritmos brasileiros (Cama de Gato), americanos (Lee Ritenour) e africanos (King Sunny Ade) que se estenderá até a madrugada de segunda-feira - pois, afinal, participações incríveis devem acontecer, na própria liberdade que um evento desta natureza possibilita - confirmou o interesse crescente do público pela velha música que, com o nome genérico de jazz, se espalha por várias praias sonoras.

Ainda em tempo de jazz (com os melhores LPs)

Extrapolando as apresentações do Free Jazz Festival, em sua terceira edição (que se encerra neste domingo, no Anhembi, São Paulo), o generoso banquete de lançamentos fonográficos prossegue com pratos dos mais apetitosos aos ouvidos de quem sabe apreciar o que há de melhor.

Geléia Geral

Discípula assumida de vozes maiores como Billie Holiday, Sarah Vaughan, Dinah Washington, entre outras, Nancy Wilson, 50 anos, 27 de carreira, chega ao 50º elepê ("Forbidden Lover", CBS), após cinco anos de afastamento voluntário. Em dez faixas, as mais fortes experiências sonoras. A canção-título traz um dueto de Nancy com Carl Anderson e já ganhou destaque na programação.

As personalidades do Free Jazz

Qual o melhor momento do Free Jazz Festival? Independente da pesquisa que a Data/Folha promoveu durante o Festival, o fato é que as opiniões variavam conforme a faixa etária de cada entrevistado. Entretanto, dificilmente alguém deixou de se entusiasmar por dois momentos de maior criação-novidade trazidas nesta terceira edição: Philip Glass Ensemble, com sua música absolutamente fugindo as adjetivações (será new age? Será minimalismo? será música para ópera?) e, especialmente a Gil Evans Orquestra, que era a mais aguardada das apresentações.

O som que agrada muitos paladares

O Free Jazz trouxe estrelas consagradas e reconhecidamente identificadas ao tradicional - como a cantora Sarah Vaughan e o baterista Art Blakey, que à frente do seu Jazz Messengers vem, há mais de 30 anos, revelando alguns dos maiores talentos da música americana. Houve também a oportunidade de, pela primeira vez no Brasil, se conhecer uma orquestra que foge das convenções tradicionais - a de Gil Evans, que afora (poucas) gravações, limita suas apresentações na Sweet Basil, um dos mais fechados clubes de jazz em Nova Iorque.

Arte de saber quem toca o que no jazz

Corre a lenda nos meios jazzísticos de que um dia o crítico e pesquisador José Domingos Raffaeli, 60 anos, foi chamado por um executivo de uma gravadora que lhe entregou algumas fitas, recebidas do Exterior, para que identificasse do que se tratava - para uma possível edição.

Os gospels de Mahalia e os lps ao vivo com Sarah, Diana e Liza.

DAS mais jovens e promissoras revelações à edição póstuma de uma das maiores cantoras de Gospel, em seu primeiro lp colocado no Brasil, há mais de uma dezena de bons lps de excelentes vocalistas que, nas últimas semanas, vem se acumulando nas prateleiras, à espera de uma justa indicação aos leitores que se interessam pela música vocal. Lamentavelmente, não podemos dedicar a cada um destes lançamentos o espaço ideal, mas aqui, neste início de ano, fazemos um rápido e jornalístico registro a respeito.

Das (boas) estréias ao canto mais suave de Carole e Carly Simon

Domingo passado falamos dos lps de algumas vocalistas famosas - Mahalia Jackson (1911-1972), Liza Minelli, Diana Ross e Sarah Vaughan, que estão na praça, merecendo atenção dos fãs da boa música norte-americana. Vamos hoje, também sucintamente, ao registro de algumas outras cantoras mais jovens e que estão surgindo nestes últimos anos.

As mulheres & as suas vozes

Obtendo a representação para o Brasil de uma das mais ativas etiquetas americanas de jazz - a Mainstream Records, Inc., a Tapecar Gravações, pequena mas também ativa marca nacional, veio reforçar o crescente catálogo de bom jazz que as principais gravadoras brasileiras, finalmente, estão se preocupando em colocar ao alcance do público - principalmente agora que com as taxações os discos importados, a Cr$ 120,00 cada, ficaram proibitivos mesmo aos mais abastados colecionadores. xxx

Dos novos Farrell, Hank, Hammond aos clássicos Mingus e Gillespie

Se durante anos somamos palavras a de outros colegas da imprensa nacional [lamentando] e exiguidade dos lançamentos jazzísticos, agora é forçoso reconhecer: nos últimos meses, os fãs de jazz [têm] suado para poderem acompanhar os lançamentos regulares que passaram a ser feitos.
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