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Zé Maria

Verinha trará melhor peça montada em 1985

Verinha Walflor, 35 anos, paranaense de Foz do Iguaçu, é uma das poucas profisssionais da área do show-bizz que se empenha em trazer bons espetáculos a Curitiba. Preocupada com a redução do mercado de trabalho na proporção em que os produtores paulistas e cariocas invadem as nossas salas, enviando os chamados "frentistas " para promoverem os seus espetáculos - e tirando, assim, a oportunidade dos profissionais locais (como ela, também Fernando Bonim ou Chaidem Pedregulho), Verinha decidiu ir à luta.

Artigo em 10.01.1985

Jaime Lerner, arquiteto, um dos curitibanos que sempre curtiram os bons filmes – programa que jamais dispensou mesmo quando ocupadíssimo nas suas gestões como prefeito – reclama: "O eu está acontecendo com a programação? Não há opções para quem tem mais de 18 anos!"

Artigo em 24.01.1985

Um engano de sobrenomes em nossa coluna de Terça-feira: chama-se Ceres Malucelli – e não Ceres de Ferrante – a sensual morena que, há alguns anos, criou uma ala dissidente dentro do primeiro "Clube dos Solitários" fundado pela sra. Arice Buchmann (ex-Fleury da Rocha). Ceres Malucelli já montou dois clubes de solitários e hoje é dona de um misto de pizzaria e galeria de arte no Alto São Francisco. Ceres de Ferrante, filha do pioneiro do teatro paranaense – Salvador de Ferrante – é poeta e professora.

O humor de Groff ajuda diabéticos

Decerto, nem o próprio Luis Groff imaginou que as piadas políticas que costurou, há três anos, para a revista "Nem Gay, Nem Bicha", seriam apresentadas, com propósito tão nobre, pelo mesmo Groff, no mais alto e improvisado dos auditórios: a bordo de um avião da Varig, entre São Luiz e Belo Horizonte. Pois foi isso o que aconteceu, há duas semanas.

Vianinha, em palco e tela

Um dos espectadores especiais que o ator produtor José Maria Santos espera para a temporada de "O Alegre Desbum" (Auditório Salvador Ferrante, a partir de hoje), é Vinicius Vianna. Além de filho do autor da peça, Oduvaldo Vianna Filho, o jovem Vinicius, 26 anos, formado em Sociologia pela Universidade Fluminense, pode aproveitar e aqui lançar "Dedé Mamata", primeiro romance do jovem, que uma nova editora - a Anima - acaba de publicar.

"Treze", uma zebra que pode dar certo

Entre muitos méritos, José Maria Santos tem o da honestidade pessoal e artística. Lapiano cinqüentenário, 31 de teatro (começou amadoristicamente, na escola de arte Dramática do Sesi), é hoje um dos poucos profissionais que vivem exclusivamente de teatro no Paraná. Seu curriculum é grande e, homem sem papas na língua, sempre desafiou os temporários donos do poder com posições corajosas e críticas - quando necessário.

No campo de batalha

PAULO Leminski fez um poema-apresentação para a exposição de Luís Schwanke, um dos bons artistas do Paraná: "Seios, anseios e recheios" - Depois de ver dois textos que pretendia encenar este ano vetados pela Censura. "O Amigo do Amigo da Onça" de Manoel Carlos Karam e a adaptação que Paulo Ciça fez para "O Analista de Bagé" - José Maria Santos optou por um texto de seu amigo Sérgio Jockymamm: "Treze". Do autor de "Lá", o monólogo que Zé Maria apresentou mais de 1.200 vezes em 10 anos, agora uma comédia para dois intérpretes: Zé e o veterano Luizio Cherobim.

"Lá", o monólogo da vida de José Maria

José Maria Santos é, definitivamente, uma prova de que sempre existe público para um ator que saiba trabalhar. A nova temporada que faz de "Lá" (Teatro da Classe, 21 horas), mostra que 11 anos após ter feito a primeira apresentação desta comédia, ainda encontra um público fiel e que se diverte com o texto de gaúcho Sergio Jockymann. xxx

Menghini: restaurante

Roberto Menghini, ator-produtor - diretor, está mambebeando novamente pelo interior com três peças - incluindo << O Homem do Principio ao Fim >> , sua galinha dos ovos de ouro há mais de dez anos, para faturar o suficiente que lhe permite pagar a José Maria Santos a compra do restaurante << ponto de Encontro >> , no Teatro da Classe. Depois de se dedicar, com todo o seu idealismo, por três anos a construção do Teatro da Classe (Rua 13 de Maio) e a implantação de um restaurante nos fundos, o bom Zé Maria se cansou. e acabou vendendo - em negócios dos mais generosos - o restaurante para Menghini.

Pavilhão, a linguagem esquecida que volta.

José Maria Santos, 47 anos de idade, 25 de vida teatral, um dos poucos homens a viver exclusivamente de seu trabalho nos palcos, decidiu assumir totalmente sua condição de comediante. Ator de fácil comunicação, que há 9 anos consegue lotar espaços com o monologo "Lá", de Sérgio Jockymann, Zé Maria decidiu ficar apenas na comedia, em termos de interpretação. Vai entrar 1981 com apresentações de "Lá" em varias cidades do Sul, repetindo, de certa forma, o que grandes atores do passado conseguiram por décadas: manter monólogos em repertório, sempre com aceitação popular.
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