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Rua das Flores

Joalheiros em progresso

O joalheiro Max Rosenmann já conseguiu novo ponto na Rua das Flores para instalar parte de sua joalheria: um sobrado onde atualmente funciona uma lanchonete e uma precária casa de discos e fitas. Dentro de 60 dias, começa a reforma da loja, para receber o sofisticado estabelecimento dos Rosenmann que continuam, entretanto, a ocupar uma das lojas na mesma rua. A outra sai porque não houve condições dos joalheiros aceitarem o escorchante preço de aluguel exigido pelo proprietário do imóvel. xxx

Encontro em Paris

O Neurologista José Del Claro jamais dirá que Paris seja uma metrópole onde não se encontra amigos. Muito pelo contrário, nas duas vezes em que esteve na Cidade Luz, sentiu-se como em Curitiba, passeando na Rua das Flores. Em 74, ao deixar o Hotel Sheraton, encontrou um curitibano conhecido, cumprimentou-o e só se deu conta de que estava a 3 mil km do Paraná alguns minutos depois. Voltou [e] abraçou o amigo, com quem acabou fazendo alguns passeios noturnos. xxx

Artigo em 07.08.1975

Começam a chegar no Paraná as conseqüências dos novos ventos que sopraram em Portugal, a partir de abril do ano passado. Um dos mais ilustres economistas do regime deposto, especialista em desenvolvimento latino-americano, está na cidade, há uma semana, procurando uma chance de trabalho. Em São Paulo, o ex-ministro da Saúde do governo Marcelo Caetano, ganha a vida como médico plantonista num grande hospital, recebendo Cr$ 3 mil por mês.

O prédio dos holandeses

O grupo holandês que adquiriu do comerciante Hussein Hamdar o prédio de 4 andares, na Rua das Flores, 148, - onde funciona a loja de calçados Omar e o Colégio Rui Barbosa - chama-se C. & A. - Modas, Magazim, Ltda., e pertence a multinacional Cardigan Holdings N. P. V. S/A, que tem sede na ilha de São Marten, Headostown, Antilhas Holandesas. O prédio, [construído] numa área de 23 x 35 metros quadrados, que Hussein adquiriu anos atrás do empresário Máximo Kopp foi vendido por Cr$ 16 milhões, sendo que [o] mesmo será desocupado em sua parte comercial, até janeiro de 1976.

Postais & Neve

Em menos de dois meses a Segrap, subsidiária da Impressora Paranaense que se dedica a edições de cartões-postais, vendeu mais de 100 mil post-card com cenas da nevada em Curitiba. Nas primeiras horas da manhã de 17 de julho, o diretor da Segrap, Willi Fullgraft, junto com o fotografo José Kalkbrenner percorreu a cidade, fazendo mais de 200 fotos - das quais selecionou cinco para uma primeira série. Destas cinco, as três que mais venderam foram as fotos que focalizaram detalhes da neve na Rua das Flores. Curiosamente, as fotos panorâmicas não tiveram a mesma aceitação.

Art Blakey, com exclusividade

Apesar da tarde chuvosa e cinzenta de domingo, o baterista Art Blakey (Abdulah Ibn Buhaina, Pittsburg, 1919), fez questão de conhecer um pouco de Curitiba. Enquanto seu empresário, Joe Greene, junto com a produtora nacional dos espetáculos, Gaby Leib, checava o equipamento no auditório Bento Munhoz da Rocha Neto, mostramos um pouco da cidade para o líder do Jazz Messengers.

Os clicks de Jack

Ontem, ao entardecer, o fotografo Jack Pires viveu momentos felizes: em plena Rua das Flores, rodeado de amigos, autografou dezenas de exemplares de seu livro "40 Cliks de Curitiba" (Edições Etecetera), com poemas do concretista Paulo Leminski. Aos 56 anos, mais de 30 de fotografia, um curriculum que destaca passagens por grandes jornais e revistas ("O Estado de São Paulo", Abril, Visão, etc.), Jack Pires é um profissional que sabe obter, com sua câmara, imagens repletas de ternura vida ou contrastes.

Clorys & os seus bonecos

Desde que chegou em Curitiba, há 11 dias, a titereteira Clorys Daly (Clorys Mary Rodrigues Wisnerowicz Daly), uma bela catarinense, filha de poloneses, alfabetizada em Curitiba e que nos últimos anos tem morado em muitas cidades e países, não teve tempo de sequer descer a Rua das Flores até a Praça Osório. Do Grande Hotel, onde está hospedada, a Fundação Teatro Guaíra, onde permanece o dia inteiro, é o seu roteiro único.

A Cidade & O Tempo

Com dedicação, coragem e honestidade, um jovem e competente arquiteto, Sergio Todeschine Alves, 32 anos, diretor do Departamento de Patrimônio Histórico e Artístico da Secretaria da Educação e Cultura, está procurando aplicar, 21 anos depois de sua promulgação, uma lei criada para preservar a beleza e a arquitetura da cidade.

Um homem, a música & o tempo

Um dos mais estimados jornalistas da cidade, Ali Bark, 47 anos, 30 de imprensa, depois de ter editado, regularmente, por 35 meses, a revista "Tabajara", vem prestando, desde janeiro último, em sua nova publicação - "Rumo Paranaense", homenagem aos paranaenses de grande valor mas que permaneciam esquecidos de seus contemporâneos.
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