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Sérgio Porto

Lembranças de Vinícius nono aniversário do Paiol

Há nove anos passados, o ambiente em alguns setores da Prefeitura, era de trabalho, expectativa, quase nervosismo. Afinal, havia sido marcada para a (incômoda) data de 27 de dezembro, entre o Nata e o Ano Novo, não só a inauguração de uma sala de espetáculos, mas também um acontecimento tão histórico quanto emocionante: o primeiro show que Vinícius de Moraes faria em Curitiba. E antecedido de uma premiação aos melhores do teatro naquele ano de 1971, escolhidos por uma isenta comissão.

Canto Negro

Sem qualquer discriminação, sempre houve uma definição musical em torno da música negra. Mesmo o liberal Sérgio Porto (o Stanislau Ponte Preta, 1923-1968), insistia em destacar as cantoras negras das brancas, sempre reconhecendo que as criolas eram insuperáveis nas interpretações dos "blues". Na música brasileira, a questão racial não deve ser colocada, embora não se possa negar que, muitas vezes, as "colored" batem facilmente as brancas, se não em quantidade, ao menos em qualidade.

Vinícius sem Lágrimas

Era de madrugada. Ouvi a voz de minha mãe, viúva. De repente não tinha pai. (Elegia na morte de Clodoaldo Pereira da Silva Moraes, poeta e cidadão) *** A notícia chegou também pelo telefone. Do amigo Jorge, depois reiterado pelo interurbano do poeta e irmão Hermínio Carvalho. Desta vez, infelizmente, não era apenas um boato. O poeta Vinícius de Moraes morreu.

História da BN em 3 lps

Dezesseis anos após sua eclosão - o 78 rpm da Odeon, em que o baiano João Gilberto cantava "Chega de Saudade" (gravado em 1958, no lp "Canção do Amor Demais" por Elizeth Cardoso), a Bossa Nova é revisitada num álbum de três elepês, mais um bem diagramado e ilustrado folheto, tudo sobre a produção segura do admirável Aloysio de Oliveira, que se não foi o pai-da-criança BN, foi ao menos quem a ensinou a caminhar sobre as rodas - isto é sobre os discos.

Uma revista para a música

Jornalista especializado, Tárik de Souza, disc-review de "Veja", "Jornal do Brasil", "Opinião", "Pasquim" e "Pasquim", vinha há mais de três anos pensando em lançar uma revista capaz de preencher uma lacuna na Imprensa brasileira: informações e críticas exclusivamente sobre músicas, atingindo, atingindo uma imensa faixa de leitores.

As máximas (inéditas) de Tia Zulmira

Enquanto os livros de Stanislaw Ponte Preta continuam, nove anos após a sua morte (setembro/1968), entre os mais vendidos em todo o País, dois de seus mais queridos amigos, o desenhista Jaguar e o crítico (de MPB) Sérgio Cabral, encontraram algumas dezenas de máximas inéditas da personagem tia Zulmira, reunidas num livro de 110 páginas que, lançado pela Codecri na semana passada, está vendendo como pão quente. São cerca de 300 máximas que representam o resumo da filosofia de tia Zulmira, a sábia e ferina macróbia da Boca do Mato.

A antologia do MPB-4, a [cuíca] de Osvaldinho e os long-play da CBS

Gravado em outubro de 1973, só em junho pode ser lançado o lp do grupo vocal MBP-4 - que assim passou 1973 sem ter o seu habitual lp colocado no mercado, de forma que o público fiel que tanto admira o conjunto teve que se contentar com o único compacto-duplo, onde gravou, entre outros, o belíssimo samba de Eduardo Gudin - "A Velhice da Porta Estandarte".

Os melhores sambas de todos os tempos

Não dispondo de estruturas [econômico]-estratégicas que lhe permitam disputar, passo a passo, a (imensa e de amplo poder aquisitivo) faixa de consumidores de música internacional - que vai dos clássicos da faixa etária 30/50, como Frank Sinatra ou Tony Bennet - até as mais estridentes revelações da música pop, as pequenas etiquetas e gravadoras [têm] que se voltar ao prestigiamento de novos valores da MPB ou a representação de igualmente pequenas gravadoras e etiquetas internacionais - desprezadas pelos holdings fonográficos multinacionais.
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Cinema

Em sua série "Só Sucessos", o volume II (Odeon 3765, março-73), prova que toda regra tem exceção: um álbum reunindo as músicas que alcançaram os primeiros lugares nas paradas, pode ter um nível razoável. Pois para quem não tem os lps em que algumas destas faixas apareceram originalmente, eis aqui uma oportunidade especial, em que pese a presença de artistas menores (em qualidade) do elenco Odeon, mas que faturam bem junto aos públicos classe "c" e "d".

PINTANDO O 7

Julieta Fialho dos Reis e equipe trabalharam até a madrugada de sábado para montar a Retrospectiva de Artistas Paranaenses, na galeria circular do Paiol, inaugurada ontem pela manhã, ao mesmo tempo que era instalada a Fundação Cultural de Curitiba e entregue a Biblioteca Augusto Stresser. Trata-se de uma mostra com mais de 100 quadros de 37 de nossos melhores artistas - desde os já falecidos (Guido Viaro, Alfredo Andersen) até gente nova e pouco conhecida como Edilla Rezzi Feu e Claudete Matsuyama.
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