Som Livre
Uma montagem com sucessos de Elis
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 25 de janeiro de 1986
Uma das dificuldades do colecionador neófito, interessado em reunir os discos do artista que admira, está, justamente, na confusão provocada por sucessivas reedições e, principalmente, montagens de faixas extraídas de diferentes discos. De Billie Holiday (1915-1959) a Maysa Monjardim (1936-1977) são centenas as grandes intérpretes que, especialmente após terem morrido, são periodicamente reeditadas não em suas gravações originais, mas na montagem com seus maiores êxitos. Elis Regina (1945-1981) é o exemplo mais recente de artista que tem sua produção fonográfica recondicionada à exaustão.
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Carnaval com pouca música (I)
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 15 de fevereiro de 1985
Das 32 agremiações carnavalescas da cidade, pelo menos as 15 escolas-de-samba do primeiro e segundo grupos sairão, amanhã à noite, na Avenida Marechal Deodoro, cantando seus sambas-de-enredo. Aquilo que era uma novidade em 1965, quando o então garoto Paulinho Vitola compôs o primeiro samba-de-enredo, para a então poderosa E. S. Não Agite contar os "Ciclos Econômicos do Paraná", hoje já se tornou comum, mesmo nas agremiações mais modestas. Pena que, em muitas dessas escolas, nem mesmo os integrantes conheçam bem o samba que devem cantar por mais de uma hora na avenida.
A harpa de Andreas para renovar o som
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 18 de agosto de 1985
Saudável revigoramento sonoro. Ao lado dos estimulantes projetos eletro-acústicos desenvolvidos por Jean-Michael Jarre ("Zoolook", Polygram) temos outro jovem da maior inventividade que começa a ser assimilado pelo público brasileiro. "Andreas Vollenweider, 32 anos, suíço de Zurich, que comum a harpa elétrica, completa com o instigante e desafiante "White Winds" (CBS, julho/85) a trilogia que começa com LP "Behind The Gardona"..." e "Caverna eletrônica "é um instrumentos que traduz luz e calor", como ele próprio explica.
De como montar hits do momento
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 02 de junho de 1985
Saber montar um disco com fonogramas de diferentes origens - mas identificados por um tema-estilo - é a técnica de marketing musical que dá ótimos dividendos. E ninguém melhor do que Guto Graça Mello e seus assessores da Som Livre sabem fazer este tipo de produção de baixo custo e altos lucros. Assim, mensalmente, novos elepês, descartáveis é verdade, mas altamente comunicativos são colocados nas lojas - acompanhados de maciça campanha promocional.
As flores de Suely
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 20 de setembro de 1983
Suely Piazzetta Zanetti há muitos anos
admiradora cio poeta Thiago de Mello.
Uma apresentação do autor de "Faz Escuro Mas Eu Canto" numa "parceria"
no Teatro do Paiol a impressionou profundamente. Tanto é que quando nasceu o seu último filho, em 15 de maio de 1979, a escolha do nome foi uma homenagem ao poeta do Amazonas: Thiago de Mello Zanetti. Assim, para fazer a apresentação no catálogo de sua primeira exposição como pintora - que até hoje a noite, na Acaiaca - não poderia ser escolhida outra pessoa. Só que não é fácil localizar o autor dos "Estatuto, do Homem".
Trilhas sonoras
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 25 de setembro de 1983
Local Hero é o título original deste filme escrito e dirigido pelo desconhecido Bill Forsyth que não tem ainda data de lançamento no brasil. Se do filme nada se sabe, de sua trilha sonora - lançada pela Polygram em sua série azul - já sabemos: é magnífica. Como lembrou Ezequiel Neves, pode (e deve) ser considerado o primeiro LP - solo do líder e guitarrista ótimo grupo inglês Dire Straits: Mark Knopfler. entre o country pop, Knopfler nos oferece 13 temas próprios (só o belo "The Mist Covered Mountains" não é de sua autoria) onde mostra sensibilidade e inteligência.
Artigo em 13.12.1981
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 13 de dezembro de 1981
Com toda razão o produtor César Ribeiro da Fonseca, ex-diretor do Museu da Imagem e do Som, está furioso com a Marilda Pedroso, coordenadora dos projetos especiais da Sigla/Som Livre, e magoado com o compositor Edu Lobo. Afinal, foi Fonseca quem fez toda a produção executiva de "Jogos de Dança", para a gravação editada em elepê pela Som Livre, no mês passado, mas que apareceu com o nome de Marilda, embora o seu - bem como o de Marcelo Marchioro, diretor de arte e programação da Fundação Teatro Guaíra - o fossem destacados.
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Ressuscitando
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 02 de novembro de 1980
Poucos lançamentos fonograficos foram tão promovidos como o de Cauby Peixoto, pela Som Livre: comemorando 25 anos de carreira do interprete de "Conceição", Guto Graça Mello convocou Luís Carlos Maciel e Tarso de castro para escolher um repertório capaz de marcar um reaparecimento a altura do ídolo dos programas de auditório dos anos de ouro da Rádio Nacional. Assim "Cauby "Cauby" é um disco realizado com esmero, reunindo composições de autores de prestigio - Tom Jobim, Jorge Bem, Chico Buarque, Daffé, João Roberto e Erasmo Carlos, Duardo Dusek e outros.
Instrumental
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 06 de abril de 1980
Formado por José Roberto Bertrami, o Zé Roberto dos teclados, Alexandre Malheiros, mais conhecido como o Alex do baixo, e por Ivan Miguel Conti Maranhão, o popular Mamão da bateria, o Azymuth vem se distinguindo pelo crescente aperfeiçoamento da técnica de seus integrantes pelo som característico do grupo e pela capacidade de fazer uma música universal, cujo conteúdo e mensagem podem ser entendidos pelos povos de todo o mundo. E isto é o que deve acontecer com o Lp "Light as a Feather", gravado aqui no Rio e editado nos Estados Unidos na etiqueta Milestone, da Fantasy Records.
Lançamentos
Artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 29 de abril de 1979
Interessantíssimo é a estréia de Marina, uma morena que a WEA havia contratado há quase 3 anos e que surge agora com um elepê com ampla possibilidade de torna-la em pouco tempo, um nome conhecido nacionalmente: "Simples como fogo". Mariana Lima, carioca, 23 anos, vivendo de muitos anos nos EUA, é uma síntese de influência das mais diversas (e positivas): da bossa nova aos Beatles, de Jair Rodrigues a Billie Holiday.
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