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Rita Lee

Bivar faz suas listagens com ironia e muito humor

Irreverente e criativo, Antônio Bivar, jornalista e dramaturgo, dedicou 17 páginas do número 10 da revista "A-Z" (dezembro/87, Cz$ 100,00) a um delicioso "Hit-Parade 87" no qual inovou em termos de listagem das 10 melhores (ou piores), com indicações das mais interessantes. Para começo de conversa, apontou "as melhores pin-ups", entre as quais mulheres fascinantes como Luma de Oliveira, Leila Richers, Xuxa, Malu Mader, Lídia Bronde e Maitê Proença.

Os Garfunkel, muito talento na estrada

Os irmãos Jean e Paulo Garfunkel - que estréiam hoje, 21 horas, o espetáculo "Ninguém é um" (Sesc da Esquina, Rua Visconde do Rio Branco, 969) incluem-se entre os mais talentosos "ratões de festivais". Ao lado de Cesar Brunetti e Celso Viáfora - com que, aliás, dividiram o belo elepê "Trocando Figuras" (Copacabana, 1986, projeto Bom Tempo), praticamente já venceram todos os festivais que se realizam no interior de São Paulo - com incursões também em outros estados.

A alegria e malícia da sapeca Rita Lee

Rita Lee é alegria. Poucos artistas conseguem transmitir em suas músicas tanta alegria, revestida de um deboche e mesmo sensualidade, como esta paulista filha de ingleses. Curiosamente, tal como Gretchen - só que esta sem o talento de Rita - ela consegue também, em sua forma informal, bem humorada, satírica e mesmo picaresca, identificar-se a um público infanto-juvenil.

Pena Branca e Xavantinho, o canto gostoso da terra

Faltam apenas 13 anos e cinco meses para chegarmos ao Ano 2000 e não se pode mais exigir que a música rural conserve-se como era há 50 anos, quando o pioneiro Cornélio Pires (1884-1958) teve a idéia de fazer, de forma alternativa (afinal, Mr. Evans, da RCA, não acreditava no gênero), as primeiras gravações com intérpretes sertanejos. Há anos, no Festival da Record, Rita Lee e os Mutantes, no auge da criatividade, abriam "2001", justamente imitando um trio sertanejo. Hoje o buraco é mais embaixo!

Mercado fonográfico cresceu mas independentes foram prejudicados

A indústria fonográfica entrou num boom tão grande que aquilo que no início era motivo de comemorações começa a preocupar o tycoons do setor: nunca se vendeu tantos discos como nos últimos seis meses mas, em compensação, nunca houve tanta dificuldade para atender a demanda.

Geléia Geral

Há 14 anos, voltando a gravar após ausência de anos, João Gilberto incluía entre 10 maravilhosas faixas, uma (rara) composição própria, com três diferentes títulos - VALSA/COMO SÃO LINDOS OS YOUGIS/BEBEL. Apenas em scat - canto sem letra - e mostrando toda sua maravilha vocal (que o faz, para sempre, o nosso cantor favorito), João prestava uma emotiva homenagem a sua filha, Bebel, então ainda criança - filha de seu casamento com Miucha (Buarque de Holanda).

No campo de batalha

Um exemplo de revista institucional, "Indústria" circula com novo número especial; em 48 páginas, a publicação que Eddy Franciose coordena com a maior competência, faz um retrospecto da Federação das Indústrias do Estado do Paraná. "Indústria" chega hoje a todo o País e sem fugir de sua característica básica de órgão oficial da Fiep reserva, sempre, espaço para promover atividades culturais. xxx

Geléia Geral

Durante 20 anos, Nana Moustakis permaneceu ignorada no Brasil. Agora, em menos de 40 dias, a Polygram lança dois de seus elepês. Primeiro foi "Alone", puxado por um hit - "Only Love", catapultada ao ser incluída na trilha sonora de "Selva de Pedra". Agora, a exemplo do que fizeram outros artistas franceses, Nana gravou um disco em português ("Liberdade"), cuja música-título foi extraída da ópera "Nabuco", de Verdi. Uma coleção de dez lindas canções, entre elas "O Nosso Lar" (J. P.

Zonasul, o som para São Paulo

Formado por cinco jovens na faixa dos 24/31 anos, surge o Zonasul buscando mostrar um lado menos dark na poluição sonora-visual de São Paulo, num trabalho de amor a cidade, que chega a nos lembrar aquele bonito elepê que Cesar Camargo Mariano dedicou a Sampa e na qual pretendia traçar um grande painel sonoro da cidade.

Geléia Geral

Moacir Machado é um dos mais experientes record-men da indústria fonográfica. Depois de ser o poderoso diretor artístico da Odeon durante anos passou pela Continental, estruturou a Pointer e, há 4 meses está formando uma nova etiqueta - a 3M, associada a RCA e com vários selos. Assim, com sua experiência do mercado, Machado procurou formar um elenco diversificado, capaz de apresentar bons resultados comerciais evitando o que aconteceu na Pointer, que apesar de milhões investidos por José Maurício Machline - filho do dono da Sharp, acabou sendo desativada devido aos prejuízos acumulados.
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