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Rita Lee

SOS pelo verde, flora & fauna no apelo musical

Através de uma mídia internacional que o seu prestígio garantiu, o cantor-ator Sting (Gordon Summer, ex-Police, hoje mais dedicado ao cinema) saiu em companhia do cacique Raoni mundo afora numa pregação ecológica em favor da Amazônia, que resultou em vídeos, discos e até num belíssimo livro - "A Luta da Amazônia - História da Floresta", com fotografias de Jean-Pierre Duttileux (Círculo do Livro, 140 páginas).

Orquestra

Com Paul Mauriat repete-se o marketing que, no passado, já atingiu outros maestros-arranjadores: dezenas de elepês em catálogo, um público sempre crescente. E, mais astucioso que Ray Coniff, André Kostalentz, Billy Vaughan, Mantovani, e outros maestros de popularidade, Mauriat tem vindo ao Brasil, constantemente, sendo que dá última vez, há algumas semanas, com alguns músicos somados aos brasileiros, gravou o terceiro elepê da série << Exclusivamente Brasil >> , elevando para mais de 30 seus discos no mercado.

Em todas as rotações

1) Quando ainda em vida, durante uma apresentação onde se encontrou com o cavaquinista Waldir Azevedo, o falecido violinista Dilermando Reis (22/9/1916-3/1/1977) lançou um desafio que (Waldir tocasse o choro "Magoado", criado para solo de violão, e que Dilermando, seu autor, tocava com virtuosismo. Passado o tempo, só agora Waldir pode pagar sua dívida com Dilermando: "Magoado", choro de difícil execução no cavaquinho é uma das faixas principais do novo lp de Waldir para a Continental, as vésperas de lançamento.

Geléia Geral - Um pouco de leitura para a nossa música

A pesquisadora Irati Mattos, autora de uma premiada monografia sobre o violonista Garoto (Aníbal Augusto Sardinha, 1915 - 1955) trabalha atualmente em uma nova bibliografia da MPB, que deverá ampliar o excelente trabalho do professor Alceu Schwaab, que, por sua vez, teve uma primeira proposta a respeito do levantamento de tudo que já se publicou a nossa música popular inspirado inicialmente num ensaio do grande Lúcio Rangel, editada depois com um opúsculo pela Livraria São José.

Rita Lee em dose dupla

O envolvimento da cantora-compositora Rita Lee em problemas de tóxico, inclusive com sua prisão, ao lado das empresárias Monica Lisboa e Judy Spencer, ocorre quando dois discos documentais de diferentes fases de sua carreira foram para as lojas. A Phonogram, onde Rita Lee fêz os primeiros elepes, quando era ainda uma das Mutantes - ao lado dos irmãos Sergio e Arnaldo Baptista, foi também quem primeiro acreditou em Rita como vocalista, lançando-a no elepe " Build Up", paralelamente ao show da Rhodia, em 1970.

Olivia e Vania, duas excelentes cantoras

Uma das dificuldades no levantamento anual que se faz em termos de música é apontar as revelações de cada período. Afinal, se houve uma projeção de um determinado artista - cantor, compositor, instrumentista, grupo - não significa que ele tenha aparecido exatamente naquele ano, mas, sim, já vinha trilhando há anos os caminhos artísticos, não sendo, portanto estreante. Apenas é que a tirania da mídia de comunicação não os permitiu aparecer antes.

O lp de Moustaki

Lamentavelmente a música francesa é pouquíssimo conhecida no Brasil. Com excessão de alguns nomes mais comerciais (Johnny Holiday, Sylvie Vartan) ou de monstros sagrados do passado (Edith Piaff, Aznavour), praticamente a maior parte da belíssima música gaulesa continua inédita. Há mais de 10 anos não é editado um único LP de Yves Montand, creio que nunca apareceu no Brasil um LP de Georges Brassens e, dos mais novos, nem é bom falar.

Rita, sem rancor

Rita Lee é uma moça que não guarda rancor: embora em sua última apresentação em Curitiba, tivesse sido enganada pelo empresário local, que se aproveitando de um erro na redação do contrato, ficou com 80% dos Cr$ 70 milhões que o show de Rita faturou, neste fim de semana ela retorna a cidade, numa promoção de TV-Iguaçu/O ESTADO. Junto com sua banda Tutti Frutti (Luis Carlini na guitarra, Lee Marcucci no baixo, os gêmeos Rubens e Gilberto Nardo nos vocais, Paulinho no teclado e Franklin na bateria), Rita faz duas únicas apresentações no ginásio do Circulo Militar, sábado e domingo.

Rock Brasileiro

Rock vende? Vende, é claro. Então dá-lhe rock! Assim raciocinam as gravadoras no compreensível jogo comercial e por isso todas as semanas, novos discos de rock aparecem na praça. Primeiro era rock, depois virou pop e agora chama-se novamente rock. Rock americano, rock inglês, rock alemão (estão aí os bons elepês do grupo Niktar, da Top Tape, para provar o vigor dos jovens germânicos), rock francês e até rock brasileiro. Por que não?
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