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Wynton Marsalis

Vencedores da "Down Beat" ainda inéditos

O jazz poll da "Down Beat" é sempre um bom indicativo de como está o mundo jazzístico. Portanto, com base no referendum divulgado na edição de dezembro último (os raros exemplares desta revista americana chegaram apenas há três semanas) mostra o que há de melhor na área musical ("Down Beat", abriu seus espaços também para novos gêneros, como pop/rock, blues/soul e até Rap). Assim, considerou os melhores álbuns editados em 1990 nos EUA os seguintes:

All That's Jazz

Redes nacionais de televisão abrem espaços para programas jazzísticos, Zuza Homem de Mello, 54 anos, um dos maiores experts na área, começa a produzir e apresentar na TV-Cultura de São Paulo o Jazz Brasil. Cada vez surgem maiores espaços para o jazz. O Free Jazz é um evento hoje totalmente consagrado e, naturalmente, até mesmo as gravadoras que durante anos insistiram em ignorar o gênero começam a investir em sólidas edições.

O jazz saboroso que Cuba exporta

Cuba não é apenas sinônimo do (melhor) charuto e socialismo tropical mas, sim, sonoramente, um ilha de grande riqueza como se prova através dos gêneros & talentos musicais que ali surgiram. Se a Nova Trova Cubana - com Sílvio Rodriguez e Pablo Milanez - explodiu na última década, graças à ponte cultural que Chico Buarque (e outros intelectuais do primeiro time) souberam construir - há também outros criadores notáveis da música cubana, sem folclorismos & concessões que começam a acontecer mundialmente.

Os irmãos Marsails em dupla dose de talento

Se há uma coisa que os jazzófilos brasileiros não podem se queixar é da falta dos discos dos irmãos Marsalis. A CBS vem editando praticamente simultaneamente aos Estados Unidos todas as gravações de Brandford e Wynton, considerados das maiores revelações do jazz moderno - o segundo, também com bem sucedidas incursões na área clássica.

O jazz moderno de Branford Marsalis

Embora tenham sido reduzidos nos últimos 90 dias, ainda há sempre opções jazzísticas. Dois dos mais interessantes lançamentos se constituem em opções ideais de presente para amigos de bom gosto e que sabem admirar o que há de melhor no jazz: o mais recente álbum do pistonista Branford Marsalis - irmão mais velho do incrível Wynton Marsalis (a maior revelação tanto no piston jazzístico como no erudito nesta década), "Random Abstract" (CBS) e "Short Stops", álbum duplo com outro notável instrumentista, Shorty Rogers - mas este a frente de uma grande orquestra.

Não é só água na boca; é no ouvido com jazz

Como tivemos a felicidade de, há 4 meses passados, darmos a primeira grande notícia, em detalhes, na imprensa nacional, da programação do New York International Festival Of Arts - e cuja leitura estimulou ao menos o casal Viaro e a Rose Giglio a programarem suas viagens a Big Apple - achamos justo, mesmo que sinteticamente, informar aos leitores que gostariam de ali ter comparecido, para assistir tantos eventos artísticos entre as várias áreas atingidas.

A melhor fase de Miles Davis

Enquanto o último álbum do Modern Jazz Quartet, gravado ao vivo, com uma orquestra de câmera, está na praça há três meses pela Atlantic/WEA, e o primeiro álbum-solo do sax-revelação Courtney Pine (revelado originalmente em alguns solos da trilha de "Coração Satânico" (WEA) também saiu. No Brasil, a CBS, que dispõe do maior acervo histórico de jazz está se apresentando para fazer com que o fundamental da obra de Miles Davis chegue ao nosso público.

Bach, Marsalis e Mozart perfeitos

Enquanto o disco-laser - identificado como CD - ainda permanece como privilégio para poucos a Polygram amplia as opções em musicassetes de cromo, de música erudita - já com três coleções (dez volumes cada), lançando a "Opera Gala", que com uma perfeita seleção, vem atender tanto aos novos consumidores, leigos, quanto aos experts - reunindo vozes das mais belas (Renata Tabaldi, Mirella Freni, Joan Sutherland, Carlo Bergonzi, Giuseppe di Stefano, Regine Crespi, Birgit Nilsson, Marilyn Horni, etc.).

O superfestival das artes em Nova Iorque

Nova Iorque não é mais aquela metrópole do sonho distante - imagem apenas em filmes ou nas canções de Rodgers & Cole Porter. Mesmo com o dólar ultrapassando os três dígitos as viagens para a "Big Apple" cada vez mais entram no cotidiano de segmentos (ainda que privilegiados financeiramente) de brasileiros de muitos Estados e, assim, notícias de quem esteve - ou irá - para aquela cidade já começam a se tornar tão quotidianos como se fosse registros de viagens ao Rio ou São Paulo.

Os melhores do jazz em 87 (segundo a "Down Beat")

José Maurício Machline não é apenas um grande executivo e naturalmente o braço-direito de seu pai, Mathias, comandante do grupo Sharp. José Maurício é também um homem apaixonado pela música brasileira, letrista e poeta inclusive, e que há alguns anos criou uma etiqueta - a Pontier - que fez mais de trinta discos interessantíssimos com gente do melhor nível da MPB. Embora tendo desativado a Pointer e assumido funções executivas na Sharp, José Maurício não deixou de lado a sua sensibilidade artística.
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