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Tim Maia

Rock para consumo

Sem dúvida que André Midani, o super-presidente da WEA, soube fazer uma boa escola para lançar novos intérpretes para consumo jovem. Mesmo descartáveis, funcionam como catalisadores de faixas que buscam novidades como é o público jovem. xxx

Leminski ganha música na vanguarda de Itamar

Não há dúvida que o curitibano Paulo Leminski conseguiu enturmar-se com bom marketing entre a vanguarda paulista. A mídia impressa foi generosa na cobertura do evento No Canto da Palavra, iniciativa da Brasiliense Promoções Culturias que, por quatro noites no Dama Xoc realizou uma espécie de parcerias, juntando pessoal da música de vários estilos - e que se encerrou sábado, 17, com Leminski, Renato Russo e a cantora Fortuna falando de música pop e rock. Paulo até cantou e pelo visto vai acabar, em greve [breve], fazendo um disco. xxx

No campo de batalha

A sessão de encerramento do Festival de Brasília, na quarta-feira, foi dedicada, em sua primeira parte, a interessantes curtas. Começou com um fragmento de um musical de 1939, no qual Dalva de Oliveira, Herivelto Martins e Isi Coelho, acompanhados da orquestra de Fon-Fon interpretavam a música "O Negro Está Sambando". Este fragmento - um histórico clip para a nossa MPB - foi restaurado pela Cinemateca do MAM, cujo conservador, Cosme Alves, colaborando com o Festival, cedeu para que tivesse em Brasília sua primeira projeção. Emocionante para quem curte a nossa MPB.

250 novos títulos lançados na Trade

Não será por falta de títulos que o mercado de vídeo perecerá. Ao contrário, as opções são tantas que as locadoras estão cada vez mais indecisas para saber o que comprar para oferecer a clientela. Razão pela qual os comerciantes, nem sempre intelectualmente preparados para esta área, estão recorrendo aos chamados "consultores", cinemaníacos ferozes, que julgando-se conhecedores do mercado fazem as indicações que possibilitam maior retorno do capital investido - em média Cz$ 5 mil por unidade.

Geléia Geral

Até hoje há quem pense que ele imite a Jorge Ben. Em onze elepês, o paulista Bebeto fez sempre uma música muito próxima a do autor de "País Tropical" e com isto, bem ou mal, conseguiu obter seu espaço. Mas agora, em seu novo lp ("No Balanço dos Tempos", Polygram), procura mostrar um estilo mais pessoal.

Os destaques para os melhores curtas

Não foi fácil ao júri formado pelos cineastas João Carlos Velho (Rio de Janeiro, realizador de "A Última Canção do Beco", premiado no I Festival de Fortaleza, há dois anos); Liloy Bouble (de Brasília); Maria da Graça Cenna (ex-CONCINE, agora na Globotec), documentarista; Joy Pimentel, de Fortaleza; jornalistas Nilton Venâncio, Firmino Holanda (d'"O Povo"), e Eduardo Magalhães ("Isto É"), escolher os premiados para os troféus Abrão Benjamin.

As trilhas do nosso cinema

Na reunião de organizadores de festivais do cinema brasileiro que ocorreu em Fortaleza, ocasião em que foi sugerida pelo presidente da Cinemateca do Museu de Arte Moderna e um dos diretores do FestRio, Cosme Alves, a criação de um Diretório que venha melhor coordenar os vários eventos cinematográficos que tem se multiplicado, foi proposto também que cada Festival passe a abrigar encontros específicos de categorias profissionais ligadas ao cinema. Pedro Jorge de Castro, já propôs que a terceira edição do Festival de Fortaleza, tenha paralelamente um seminário de roteiristas.

Geléia Geral

No rock, ao contrário da natureza, muito se perde e pouco se transforma. No descartável mercado de consumo de ídolos de hoje que são esquecidos amanhã, há que ser muito habilidoso para sobreviver. Por exemplo, Cazuza, cantor, compositor - filho de um dos tycoons da insdústria fonográfica, João Araújo (Sigla/Som Livre/RGE) começou com o grupo Barão Vermelho, mas logo partiu para sua carreira solo. Como o papai Araújo "limpou" a Sigla de contratados - mantendo a etiqueta apenas na linha de discos-marketing (com trilhas sonoras de telenovelas ou temas do momento), Cazuza também dançou.

A volta de Antônio Carlos e Jocafi. Quem se lembra?

Há alguns dias, comentávamos com um produtor musical a crueldade do mundo do show bussiness, capaz de eleger ao sucesso certos artistas e, com a mesma rapidez, também condená-los a um prematuro ostracismo se o profissional incorrer no pecado de deixar de vender o que os inflexíveis tycoons da indústria fonográfica esperam.
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