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Paulo Thiago

A saga dos caminhoneiros

Depois de três anos do início das filmagens, "Jorge, um Brasileiro" chega às telas (em Curitiba, estréia dia 2 de março, cines Lido I e Itália). Super produção para os padrões brasileiros - mais de 30 empresas se associaram ao projeto de Paulo Thiago, pavimentando o projeto com empréstimos desde quadros até carretas e caminhões - a transposição às telas do romance de Oswaldo França Júnior há muito vem sendo aguardada.

O mundo das estradas visto pelos cineastas

Na filmografia do cinema das estradas no Brasil - ou seja, aqueles filmes que se voltaram para contar estórias de personagens que têm suas vidas ligadas às longas distâncias, o mais famoso destes foi uma pioneira série de televisão, produzida no início dos anos 60 e que tinha uma ligação muito forte com o Departamento Nacional de Estradas de Rodagem: "O Vigilante Rodoviário", seriado que foi um dos marcos da televisão no Brasil, produzido numa época em que a então nascente forma de comunicação apresentava quase que exclusivamente os chamados "enlatados", filmes em série importados dos Esta

No campo de batalha

Uma agradável surpresa no elenco de "A Vida de Galileu Galilei", que tem suas últimas apresentações neste fim de semana (Auditório Salvador de Ferrante): Íris Daguia como Dona Sarti, a dedicada governanta do astrônomo. Secretária da Superintendência da Fundação Teatro Guaíra a partir de 1965, Íris começou a fazer teatro sem ter freqüentado qualquer curso, participou de algumas montagens da TCP levadas ao Interior e, depois, também em Curitiba. Nos últimos anos estava afastada dos palcos, trabalhando como burocrata da antiga Paranatur e, nesta sua volta a cena, está ótima.

"Bird" voa e chegam comédias e o terror

Lamentavelmente "Bird", de Clint Eastwood, a profunda biografia do saxofonista Charlie Parker (1920-1955), não resistiu a mais do que 7 dias em exibição no Bristol. Teve a mesma sorte (?) que "O Amor Não Tem Sexo", do inglês Stephen Frears, cinebiografia do dramaturgo Joe Orton (1937-1967), que também ficou apenas uma semana em cartaz. Pelo visto, o público não está sabendo prestigiar filmes importantes, de idéias e que mereceriam permanecer de duas a três semanas em exibição. E ainda os que apontam Curitiba como exemplo de cidade de público culto e civilizado...

Depois da poesia de Manoel, Joel descobre Sucksdorf

O cineasta Joel Pizzini Filho aproveitou bem os dias que passou em Curitiba na semana passada. Começou fazendo uma sessão especial de "O Inviável Anonimato do Caramujo-Flor ou A/C de Manoel de Barros", que lhe valeu três premiações no XXI Festival do Cinema Brasileiro de Brasília. A sessão foi para Sérgio Reis, diretor de marketing do Bamerindus, que confiando no talento de Pizzini, foi quem liberou os recursos que possibilitaram a produção do filme - que ainda não tinha visto.

Os filmes brasileiros para 1989 / Cineastas preparam lote para 89, apesar do péssimo 88

O curitibano Mauro Alice, considerado um dos melhores montadores do cinema brasileiro (há dois anos, em Los Angeles, fez a edição de "O Beijo da Mulher Aranha", de Hector Babenco), encontra-se há mais de um mês no Rio de Janeiro, dando a forma final ao novo filme de Sérgio Resende - "Eu sem juízo, ela doida demais". Depois de "O homem da capa preta" (1986), Resende volta-se a uma ficção, rodada em Barreiras, rica cidade no Interior da Bahia (graças a cultura de soja), na região dos garimpos da Amazônia matogrossense e ainda no Rio de Janeiro.

Bianchi e Severo na busca dos Candangos

Três cineastas do Paraná estarão competindo no 21º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro (de hoje a 1º de novembro), adiado por duas vezes. Dois realizadores nascidos no Paraná, mas radicados em São Paulo e Rio de Janeiro - Sérgio Bianchi (de Ponta Grossa) e Joatan Vilela Berbel (de Londrina), respectivamente, competirão na categoria de longa ("Romance") e curta-metragem em 16mm ("Os Donos da Terra" e "Café Soçaite", de Joatan).

Constituinte adiou o Festival de Brasília

Até ontem, Fernando Severo ainda não havia recebido confirmação sobre se "O Mundo Perdido de Kozák" poderá ou não disputar o 21o. Festival de Brasília do Cinema Brasileiro (5 a 11 de outubro). É que o regulamento deste evento - o mais antigo do cinema brasileiro - veta a participação, na área competitiva, dos filmes que já tenham obtido premiação principal em outros festivais.
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