Login do usuário

Aramis
Conteúdo sindicalizado RSS Raul Seixas

Raul Seixas

Os roqueiros fazem suas críticas ao nosso Brasil

Dos sambas e marchas carnavalescos que, há mais de 60 anos já traziam nem sempre farpas críticas ao governo e fatos do momento - a tendência cada vez maior dos nossos roqueiros anos 80, em abordarem temas políticos em suas letras, o protesto na MPB comporta - e como! - um longo ensaio (fica aí a sugestão para um dos próximos concursos de monografias "Lúcio Rangel", da Funarte).

Geléia Geral

Enquanto Iggy Pop com o "Blah Blah Blah", outro roqueiro que também andou fazendo múltiplas experiências pessoais nestes últimos anos também apela para o título onomatopaico em seu novo disco: "Uah - Bap - lu - Bap - Lah - Béin - Bum!". É Raul Seixas, que, 15 anos após ter dado seu grito de rock nos bastidores do VII FIC, anunciando seu "roquezinho antigo/ que não tem perigo/ de assustar ninguém", está com novo lp na praça (Copacabana), seu 13º lp-solo.

Geléia Geral

Moacir Machado é um dos mais experientes record-men da indústria fonográfica. Depois de ser o poderoso diretor artístico da Odeon durante anos passou pela Continental, estruturou a Pointer e, há 4 meses está formando uma nova etiqueta - a 3M, associada a RCA e com vários selos. Assim, com sua experiência do mercado, Machado procurou formar um elenco diversificado, capaz de apresentar bons resultados comerciais evitando o que aconteceu na Pointer, que apesar de milhões investidos por José Maurício Machline - filho do dono da Sharp, acabou sendo desativada devido aos prejuízos acumulados.

No humor (sem muita graça) do rock, vale mais é o marketing

"Me diga por favor o que é Que eu tenho que fazer Eu faço qualquer coisa Só pra dormir com você" (Marcelo Nova/Robério Santana)

A homenagem de Dalto à inesquecível Billie

Coincidência ou não, os 25 anos da morte de Billie Holiday (Eleonor Gough McKay, Baltimore, 7 de abril de 1915/Nova Iorque, 17 de julho de 1959) motivaram duas homenagens, da parte de intérpretes da MPB, a esta que foi, sem dúvida, a maior cantora negra da história do jazz. Sandra Sá, conforme registramos no último Domingo, em seu novo elepê reservou uma faixa para a transcrição de uma das mais belas gravações de Billie ( "I'm A Fool To Want You", de J. Wolf/Herron/Sinatra).

Marina e Verônica , o belo e moderno canto

É necessário, sempre, estar de ouvidos atentos - e limpos em termos de preconceitos - para entender as mutações sonoras de cada época. Por exemplo, para quem entende a MPB em termos de interpretação tradicional, admitindo-se como padrões únicos de canto feminino uma linha que vai de Dalva de Oliveira a Elizeth Cardoso, a audição de cantoras jovens como Marina Lima "Todas", Polygram) ou a estreante Verônica Sabino ("Metamorfose", Polygram) pode chocar. Para não dizer irritar.

Belchior Esfinger

O exemplo de Egberto Gismoniti, que há dois anos criou a Carmo, produtora independente com industrialização e distribuição através da Odeon Belchior também decidiu ter selo próprio. E assim lança a Paraíso Disco, com suporte da Odeon , mas realização independente, com auxílio de outro bom compositor , Jorge Mello.

Trilhas sonoras

JOHN WILLIANS se firmou na segunda metade dos anos 70 como o compositor favorito das trilhas sonoras para filmes monumentais. Ajustando-se aos novos tipos de produção e criando sound tracks de impacto, Willians colecionou indicações ao Oscar - e já obteve três troféus, além de produzir as bandas para os mais bem sucedidos filmes especialmente os realizados por seus amigos Steven Spielberg ("Tubarão", "Encontros Imediatos do Terceiro Grau", "Caçadores da Arca Perdida") e George Lucas.
© 1996-2016. tabloide digital - 35 anos de jornalismo sob a ótica de Aramis Millarch - Todos os direitos reservados.
Desenvolvido por Altermedia.com.br