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Silvio Santos

Malícia nas marchinhas que o povo pouco ouviu

O afastamento de Sílvio Santos por um mês de seu programa dominical, por certo prejudicou a divulgação das duas maliciosas marchinhas que gravou em compacto na RCA - mas que, infelizmente, nem sequer foram enviadas as emissoras filiadas a TVS para terem melhor promoção. Gugu Liberato, que deixa agora o comando do "Viva a Noite" e passará para a Globo, também atacou com duas marchinhas: "Fio Dental" (Monique) e "Marcha da Bicharada", ambas de Kelly, Roberto Manzoni e o próprio Gugu - mas igualmente não teve maior rendimento promocional.

Atalaia, a mais popular vai mudar a programação

Uma regra tradicional que do futebol é aplicada em outros setores será modificada no rádio curitibano: mexer num time que está (há anos) em primeiro lugar. A audácia será da Atalaia, primeiro lugar no Ibope entre as AMs, que com sua programação popularíssima, na base da seleção musical brega, linguagem simples, consegue aquilo que suas principais concorrentes tentam, a todo custo, obter: a fidelidade dos ouvintes.

A música do Carnaval (I) - Nem os sambas-de-enredo se encontram na cidade

Surpresa não é! Afinal há mais de 20 anos que já se fala na morte da música carnavalesca. Portanto seria chover no molhado repetir choramingas em torno do desaparecimento das marchas e sambas que, por mais de 60 anos marcavam clássicos da época de Momo - traduzindo fatos & gente famosa do cotidiano, deixando clássicos que até hoje são cantados e lembrados.

A musica de Carnaval (II) - Camisinhas e marajás, nas marchinhas de 88

Entre as 143 partituras reunidas pelo grupo editorial Vitela no seu álbum "Carnaval 88", existem apenas nove que foram lançadas para o Carnaval 88 - das quais nenhuma mereceu um trabalho de divulgação em nível nacional, a menos em termos fonográficos.

Uma Nova Obra-prima de Fellini: "Ginger E Fred"

A trilha sonora de Nicola Piovani lembra, clara e declaradamente, os melhores momentos de Nino Rotta. Os personagens são aqueles típicos rostos que Fellini, 67 anos, tão bem vem desenvolvendo há quase 40 anos de cinema. São seres sofridos, esperançosos, simples, emocionantes. Um universo único e especial que faz do genial cineasta italiano um realizador de tanta poesia e ternura como foi Chaplin nos anos 20/30.

Geléia Geral

Como os caminhoneiros garantem uma boa parcela de sucessos de artistas brega, Sula Miranda, uma morena sensual, decidiu aproveitar este segmento para a boa vendagem de seu primeiro lp pelo selo Terra Nova, da gravadora 3M. Afinal, ex-integrante das Melindrosas (1978/80), que chegou a gravar 8 compactos simples e 3 LPs, Sula já ganhou experiência. Das Melindrosas, surgiu Gretchen - outra cantora que usa mais o corpo do que a voz (enquanto Iara e Paula, praticamente desapareceram depois que o grupo se desfez).

Geléia Geral

Jane Duboc é o exemplo da cantora afinada, suave, que infelizmente não teve ainda o reconhecimento popular. Com mais de 15 anos de estrada, vivência nos Estados Unidos, sensível compositora, já dividiu shows com Toquinho, fez gravações marcantes mas ainda é uma vocalista pouco conhecida fora dos meios mais bem informados. Tudo isto contribuiu para que seu último álbum - "Ponto de Partida", feito numa pequena etiqueta paulista, sem qualquer esquema de divulgação (Antena Discos e Vídeo, Avenida Europa, 571, São Paulo) passasse desapercebido.

Um Carnaval com pouca música (II)

Até há alguns anos, era possível, nas semanas que antecediam o Carnaval, dedicar os espaços de abertura de nossas colunas para comentar as letras das marchinhas e sambas que surgiam para a festa de Momo. Os grossos volumes das sociedades arrecadadoras traziam dezenas - algumas vezes até centenas - de composições para o Carnaval. Nos últimos anos, a produção foi diminuindo, diminuindo, até ao ponto em que hoje os chamados "álbuns carnavalescos" reúnem apenas as composições do passado.

Núbia traz novamente as canções dor-de-cotovelo

Cabelos cor de cenoura, expressão jovial um new look que mostra estar em plena forma, Núbia Layette retoma a um elepê bem produzido ("Por amar demais", RCA), com o repertório que a fazia, 20 anos passados, cantora de sucesso junto as classes b e c: a música dor-de-cotovelo.

Compactos da esperança

De um lado, a música clássica, com o público seguro, embora exigente. De outro, os riscos de um investimento mínimo de Cr$ 3 a Cr$ 5 milhões para um elepe popular. Entre tanta distância, o compacto volta a ser uma opção viável e economicamente estimulante. Ora, se o Magazine com "Sou Boy", Paralamas do Sucesso com "Vital e sua Moto" e outros grupos de rock venderam mais de 100 mil bolachas ganharam seus elepes, já na praça não é de estranhar que tantos compactos - simples ou duplos, tenham saido nas últimas semanas.
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