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Pepeu Gomes

Baby Consuelo e Pepeu Gomes



Entrevistados e Entrevistadores: Baby Consuelo Pepeu Gomes

Artigo em 21.06.1991

Depois de duas apresentações de Pepeu Gomes no Aeroanta - casa conduzida com milhares de decibéis para ensurdecer o público jovem, apresenta-se no Habbeas Coppus Bar Est, o mais famoso bluseiro tupiniquim: André Christovam, 30 anos, com um curriculum que inclui performances ao lado de mestres como B.B. King, Albert Collins, John Mayall, Buddy Guy, etc - e que vai lançar seu terceiro elepê (selo Eldorado) em Chicago, dentro de 60 dias. xxx

O envelhecido canto de nossos carnavais

Quem conheceu Alberto Cunha, durante décadas o representante das antigas sociedades de direitos autorais em Curitiba, lembra-se de que na época do Carnaval, ele ficava ainda com maior mau humor. É que recebia insistentes telefonemas de centenas de compositores cariocas preocupados na catituagem de suas músicas com vistas a obterem maior divulgação no período carnavalesco. Na época, os grossos álbuns da UBC, Sbacem, Sadembra e outras sociedades arrecadadoras chegavam a atingir mais de 500 páginas.

Reedições com marketing

Há mais ou menos 10 anos, Guto Graça Mello, na época diretor artístico da Sigla/Som Livre, comentando seu projeto de fazer da etiqueta uma presença vigorosa na MPB, a definia apenas "como uma etiqueta-marketing". Passados 10 anos e dentro das leis do mercado, a Sigla transformou-se cada vez mais em etiqueta-marketing, dispensando seu elenco (que, em certa época, chegou a ser expressivo) e se utilizando apenas de fonogramas de todas as outras gravadoras - já que a força de divulgação que a Rede Globo garante, compensa a cessão das faixas por outras fábricas.

Geléia Geral

Beleza se põe no prato da radiola. A fórmula funciona para alguns produtos que insistem em promover certos galãs boas pintas mas de limitados recursos canoros. Há 10 anos, Sidney Magal, atlético, sensual, na linha de John Travolta chegou a faturar bastante. Mas o tempo passou e ele foi esquecido. Não totalmente, tanto é que volta pela Som Livre ("Mãos Dadas"), com um repertório repleto de versões. xxx

Moraes, o marketing no carnaval baiano

Os baianos sabem se autopromover. Moraes Moreira, ex-Novos Baianos, que já teve sua fase de parceria com o curitibano Paulo Leminski, conseguiu espaço nacional ao brigar com seu amigo Wally Salomão, coordenador do Carnaval de Salvador - ao qual, este ano, não comparecerá - ao menos oficialmente.

Um belo álbum para os 80 anos de Alcyr

Radialista e pesquisador musical, filho de um dos grandes compositores brasileiros, pioneiro do jingle no Brasil - Silvan Castello Neto (Ulisses Lelot Filho, 1904-1984), Berto Filho reverenciou a memória de seu pai com a edição (patrocinada pela Petrobrás) de um magnífico álbum duplo e de um livro (financiado pela Brahma, para quem Silvan criou inúmeros jingles) sobre a vida desse importante compositor e pioneiro da publicidade musical em nosso país.

Um Carnaval com pouca música (II)

Até há alguns anos, era possível, nas semanas que antecediam o Carnaval, dedicar os espaços de abertura de nossas colunas para comentar as letras das marchinhas e sambas que surgiam para a festa de Momo. Os grossos volumes das sociedades arrecadadoras traziam dezenas - algumas vezes até centenas - de composições para o Carnaval. Nos últimos anos, a produção foi diminuindo, diminuindo, até ao ponto em que hoje os chamados "álbuns carnavalescos" reúnem apenas as composições do passado.

Pop cinematográfico com as superstars da canção

É grande a aproximação de estrelas da música pop ao cinema. Betty Midler foi "A Rosa" na cinebiografia (disfarçada) de Janis Joplim. Diana Ross ganhou uma indicação ao Oscar em 1972 por sua sensível interpretação de Billie Holiday (1915-1959) em "The Lady Sings The Blues" (perdeu para Liza Minnelli, outra cantriz, por "Cabaret"). Tina Turner é a fulgurante estrela de "Mad Max III - Além da Cúpula do Trovão", super-produção australiana que estréia nesta semana - devidamente catipultuado pela trilha sonora (edição Odeon) e o trailler video-clip, com a esfuziante música-tema.

Não tão novos, mas ainda bons baianos

É interessante observar a evolução dos compositores e intérpretes de nossa MPB. Artistas que começaram há dez, quinze ou vinte anos - e que ao longo desse período, com maior ou menor regularidade, foram galgando novos espaços, buscando um público específico - foram se adaptando às regras do mercado. Por exemplo: o grupo que começou no Teatro Vila Rica em Salvador, em 1968, com o espetáculo "Desembarque dos bichos depois do dilúvio".
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